quarta-feira, 28 de maio de 2014

Uma xícara de café!


Para refletir:

Um grupo de profissionais, todos vencedores em suas carreiras, reuniram-se para visitar seu antigo professor.
Logo a conversa parou nas queixas intermináveis sobre “stress’ no trabalho e na vida em geral.
O professor ofereceu café, foi para a cozinha e voltou com um grande bule e uma variedade das melhores xícaras: de porcelana, plástico, vidro, cristal, algumas simples e baratas, outras decoradas, outras caras, outras muito exóticas…
Ele disse: escolham suas xícaras e sirvam-se de um pouco de café fresco.
Quando todos já haviam se servido, o mestre pacientemente conversou com o grupo:
Como puderam notar, imediatamente as mais belas xícaras foram escolhidas e as mais simples e baratas ficaram por último.
Isso é natural, porque todo mundo prefere o melhor para si.
Mas essa é a causa de muitos problemas relacionados com o que vocês chamam “stress”.
Ele continuou: Asseguro que nenhuma dessas xícaras acrescentou qualidade ao café.
Na verdade, o recipiente apenas disfarça ou mostra a bebida.
O que vocês queriam, na verdade, era café, não as xícaras, mas instintivamente vocês quiseram pegar as melhores.
Então, eles começaram a olhar para as xícaras uns dos outros.
Agora pensem nisso: O café é a vida.
Trabalho, dinheiro, status, popularidade, beleza, relacionamentos, entre outros, são apenas recipientes, que dão forma e suporte à vida.
O tipo de xícara que temos não pode definir nem alterar a qualidade da vida que recebemos.
Muitas vezes, concentrando-nos apenas em escolher a melhor xícara, nos esquecemos de apreciar o café!
As pessoas mais felizes não são as que têm o melhor, mas as que fazem o melhor com tudo o que têm!
Então lembrem-se: Vivam simplesmente.
Sejam generosos.
Sejam solidários e atenciosos.
Falem com bondade.
O resto deixem nas mãos de Allah/Deus, porque a pessoa mais rica não é a que mais tem, mas a que menos precisa.

Agora desfrutem o seu café, ou seja, A VIDA.

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Bom ânimo, a mensagem esquecida



Quando fazemos uma leitura dos Evangelhos com 'olhos de ver' e com foco nos dias atuais, surpreende-nos a quantidade de informações e a preocupação de Jesus com o futuro, não somente aquele que se apresentava de imediato para seus discípulos e apóstolos, mas o futuro referindo-se aos milênios que se sucederiam para a alma humana, o que ele conhecia muito bem.
Na escolha dos doze, que chamaria de apóstolos, Jesus contava com os espíritos mais capazes deste orbe para a difusão da sua mensagem de amor. Sendo a realização de um projeto extraordinário e grandioso – a transformação da Humanidade terrena – convocou diversos níveis hierárquicos para serem intérpretes e divulgadores de suas ações e de seus ensinamentos, o que tornou possível que a mensagem chegasse aos nossos dias.
Dentre eles, Pedro e João (o evangelista) estão mais presentes nas narrativas dos Evangelhos. Os demais eram "homens comuns, corajosos e trabalhadores, mas que ficavam a uma distância incalculável de um místico profundo como João, de um teólogo intelectualizado como Paulo, e de um administrador entusiasta como Pedro", nas palavras de Humberto de Campos, no livro Boa Nova, psicografado por Chico Xavier. Entretanto, atendendo àquela convocação, estes homens dariam a vida pelo Mestre e levariam sua palavra a lugares distantes e inóspitos.
Composto o colégio de apóstolos, mesmo com reduzido número, o grupo vive de início algumas dificuldades em se harmonizar. Humberto de Campos, na obra citada, informa que Jesus por vezes os surpreendia em discussões inúteis do tipo "qual deles seria o maior no reino de Deus" ou qual revelava maior sabedoria no campo do Evangelho. "Homens comuns", que no trabalho apostólico se harmonizariam.
Foram muitas as passagens que revelaram as dificuldades que Jesus viveu em relação a eles: a da "fé que move montanhas" (Mateus 17:14 a 20); "deixai vir a mim as criancinhas" (Marcos 10:13 a 16); "a oração no jardim"(Mateus 26:36-46); a negação de Pedro (Mateus 26:69-70), só para citar algumas.
Esses "homens comuns" tinham suas famílias, viviam os problemas de sua época e, certamente, muitos dramas íntimos quando abraçaram a missão de acompanhar o Cristo.
Jesus frequentemente chamava um ou outro para transmitir recomendações particulares, ora consolando, ora orientando, além de suas pregações reservadas aos apóstolos ou públicas. Foi num desses momentos, narrado por Humberto de Campos, que o Mestre se dirige a Bartolomeu.
Embora a escassez de informações sobre este apóstolo, Humberto de Campos conta que ele "foi um dos mais dedicados discípulos do Cristo, desde os primeiros tempos de suas pregações, junto ao Tiberíades", e que "todas as suas possibilidades eram empregadas em acompanhar o Mestre, na sua tarefa divina". Nesse relato, Jesus lhe ouve sobre por que motivos muitas vezes meditava triste e dolorosamente.
Impressiona o que Bartolomeu expõe ao Mestre, que nos traz à nossa realidade: "quando esclarecestes que o vosso reino não é deste mundo, experimentei uma nova coragem para atravessar as misérias do caminho da Terra, pois, aqui, o selo do mal parece obscurecer as coisas mais puras!... Por toda parte, é a vitória do crime, o jogo das ambições, a colheita dos desenganos!...". Relata ainda a perda da mãe, havia pouco tempo, e as dificuldades com os comerciantes com quem negociava.
Então Jesus lhe acende o ânimo, como sempre o fez a outros, apesar de em muitos momentos ter recorrido a críticas disciplinadoras; reafirma que seu reino não é deste mundo, mas também que um dia esse reino será estendido aos corações da Terra, onde o Evangelho florescerá no espírito dos povos depois de florescer na alma das criaturas; que a morte do corpo abre as portas de um mundo novo para a alma e que o melhor negócio do mundo é a iluminação definitiva da alma para Deus.
Conforme este relato, Bartolomeu, ao voltar para casa transformado, mais tolerante, ouviu ofensas de seus irmãos e se lembrou de que só ele tinha alegrias a lhes dar. Do pai, ouviu igualmente impropérios. Mas ele conhecia Jesus e seu pai não. No trabalho teve palavras boas com os companheiros e com os comerciantes, e essa mudança de atitudes lhe trouxe mais harmonia, mais paz. Aprendera a converter em alegria a incompreensão, as adversidades e a tristeza.
Nos contratempos que se nos apresentam, que muitas vezes nem são tão grandes assim, lembremo-nos de Jesus, de sua tarefa gigantesca, das muitas dificuldades e incompreensão que colheu entre os homens na Terra e da sua mensagem de bom ânimo, porque "todo discípulo do Evangelho tem que ser um semeador de paz e alegria".

FONTE E AUTORIA
Gisela Alexandre Levatti é geóloga, responsável pelo GEDE – Grupos de Estudo da Doutrina Espírita do Centro Espírita União, em São Paulo, SP.

quinta-feira, 22 de maio de 2014

O que é o abraço?



Hoje, 22 de maio, comemora-se o Dia do Abraço.

O que vem a ser o abraço?

Pode ser apenas uma forma de cumprimento entre duas pessoas para alguns. Mas, abraçar alguém vai além da mera formalidade. Cazuza, por exemplo, afirmou que o “abraço é o encontro de dois corações. ” E eu acho que ele estava certo quando disse essa frase, pois ao abraçar uma pessoa vários sentimentos são manifestados.

É um gesto aparentemente simples, porém, carregado de significados e benefícios. É bom para quem dá e para quem recebe. É sinônimo de carinho, amor, amizade, afeto, acolhimento, entre outros sentimentos, e está presente nos momentos de alegria e de tristeza. Capaz de aproximar e estimular os laços afetivos existentes entre as pessoas, o gesto desperta emoções diversas, trazendo entre outros benefícios, sensações de felicidade e proteção.

O abraço funciona como uma comunicação não-verbal que estabelece uma ligação íntima e saudável entre as pessoas, fazendo com que o abraçado sinta-se acolhido, compreendido e amado. Está comprovada também a possibilidade de que o gesto diminua o estresse e a ansiedade, gerando o bem-estar nos indivíduos.

Então, o abraço é recomendado para muitas situações. Quem está doente ou enfrenta um período de dificuldades, ele serve para aliviar a dor, a depressão, a ansiedade, pois provoca alterações fisiológicas em quem abraça e em quem é abraçado. Nos momentos de felicidade, o abraço serve para celebrar, transmitir confiança e motivação.
         E como surgiu o Dia do Abraço?

Dando uma busca descobri que tudo começou na Austrália quando um sujeito com o nome de Juan Mann quis por em prática a máxima que dizia que às vezes um abraço é tudo que precisamos. Daí, saiu pelas ruas de Sydney, com uma placa escrito “Free Hugs” ou “Abraços gratuitos” e oferecia abraços de graça para as pessoas que passavam por ele. Certo dia, Man ofereceu um abraço para Shimon Moore, que é o líder da banda Sick Puppies, se tornando bons amigos desde então.

Moore então decidiu gravar Juan Mann fazendo sua campanha “Free Hugs”. A ação começou a atingir proporções maiores, e o conselho da cidade tentou bani-la. Mann e seus amigos trataram de fazer uma petição com mais de 10 mil nomes para apoiar a campanha do abraço de graça.

Quando a avó de Mann faleceu, Moore decidiu mixar o vídeo que ele tinha feito para a campanha com a música All the Same, que ele tinha gravado para sua banda. A partir daí o mundo todo conheceu a campanha, tendo até um site oficial – http://www.freehugscampaign.org/.

Países como o Brasil e Espanha fizeram a sua versão do “Free Hugs” e hoje conhecemos o dia 22 de Maio como o Dia do Abraço. No Brasil, a campanha já é realizada por muitas pessoas, empresas, grupos, entidades, etc. O Free Rugs Brasil, inclusive, tem uma página no Facebook para motivar a prática do abraço entre pessoas de todas as idades.

E você? Já abraçou alguém hoje?



Com informações do site http://sobreisso.com/