quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

Renovando atitudes


Na passagem de um ano para o outro costumamos fazer avaliações sobre nós mesmos, nosso comportamento no ano que termina e, a partir daí, tomar decisões para o ano que se inicia. Chegou às minhas mãos o livro “Renovando Atitudes”. Trata-se de um livro baseado no “Evangelho Segundo o Espiritismo”, ditado pelo espírito de Hammed e psicografado pelo médium Francisco do Espírito Santo Neto. Discussões religiosas à parte, eu recomendo o livro para quem quer fazer uma reflexão séria sobre si mesmo e renovar suas atitudes em direção a uma vivencia melhor enquanto permanecemos neste “Vale de Lágrimas”.
Diz o autor: “... não temos a pretensão de impor regras ou determinar caminhos, nem mesmo regulamentar quais as melhores atitudes a serem tomadas. Por termos consciência da imensa diversidade dos níveis de amadurecimento dos seres humanos... fazendo tudo que lhe é possível fazer no momento, ou seja, conduzindo-se no agora com o melhor de si mesmo... Passaríamos por incoerentes se censurássemos um botão de rosa ainda fechado, por não estar já totalmente desenvolvido ou aberto, ou recriminássemos uma roseira por não ter dado a mesma quantidade de botões do que a outra plantada ao seu lado”.
Todos nós temos o mau hábito de julgar nossos semelhantes tomando por base nosso próprio comportamento, sem considerarmos que cada ser humano é único, vivendo em realidades únicas, carregando consigo suas experiências e vivências de acordo com a sua existência. E o que é pior. Esquecemos sempre de que Jesus nos alertou para que não julgássemos os outros, pois que seríamos julgados da mesma forma que julgamos.
O tempo urge e é preciso tirar, primeiro, a trave do nosso olho, antes de tentarmos tirar a trave do olho do nosso irmão. Precisamos antes cuidar do nosso corpo, da nossa fé e do nosso espírito, para estarmos firmes e fortes para poder socorrer a quem nos pedir ajuda. Nestes tempos corridos e agitados não temos tido oportunidades de refletir sobre nós mesmos e avaliarmos nossas atitudes perante os nossos semelhantes.
Nem que seja por alguns minutos, escolhamos um tempo para nós mesmos. Retiremo-nos em silêncio para qualquer lugar tranquilo, longe da agitação mundana, e, invocando o Espírito Santo, reflitamos sobre nós mesmos. Creio que assim conseguiremos fazer de 2011 um ano melhor de verdade.
Apanhe o livro da sua fé, veja os ensinamentos nele contidos e faça sua reflexão. Mas uma coisa é extremamente necessária: Qualquer decisão que tomar deverá vir acompanhada de fé e determinação. Não seja você mais um a resmungar preces sem saber o que está dizendo.
Feliz Ano Novo!

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Ó paz a John o só o sonho jaz a pó

O ex-Beatle Paul Mc Cartney esteve no Brasil no mês passado. Em São Paulo levou 60 mil pessoas ao estádio do Morumbi em cada uma das duas apresentações que fez, numa prova inequívoca da magia que o grupo ainda exerce sob os fãs, mesmo passados mais de 40 anos da sua dissolução.
Neste dia 08 de dezembro completa-se 30 anos que o também ex-Beatle, John Lennon foi assassinado por um fã. Chamou a atenção a foto divulgada de uma jovem fã em Liverpool (cidade inglesa onde surgiu o grupo) beijando uma estátua do ídolo. Provavelmente ela sequer viu alguma apresentação dos Beatles ao vivo.
Os tempos são outros e vivemos uma época, principalmente no Brasil, em que a criatividade musical bateu no fundo do poço. Há que se garimpar muito para colher aqui ou acolá alguma coisa de razoável qualidade. Também os astros são diferentes. Em sua maioria são desprovidos de caráter e propósitos.
Longe de mim saudosismos ou aulas de moralismo. Também os ídolos do meu tempo usavam drogas e se envolviam em escândalos. A diferença é que eles eram criativos, competentes e carregavam consigo alguma esperança de uma sociedade melhor.
“Nós, os Beatles, já passamos da fase das drogas. Tentamos dizer aos jovens: Calma. Ainda há esperança”. Disse John certa vez, alertando para o fato de que as autoridades estavam preocupadas sobre com o que os jovens estavam se drogando, mas não com o por que disso estar acontecendo.
Se vivo estivesse creio que Lennon não gostaria de ver no que desaguou todo aquele movimento dos anos 60, quando os jovens se libertaram dos antigos preconceitos e pregaram a paz e a liberdade, onde ele, Lennon, foi um dos maiores ícones.
Não! Lennon não ficaria feliz, como eu também não estou. Ele está morto, em paz, e eu estou aqui, vivo, para testemunhar que o dinheiro e a política estragam tudo, inclusive propostas de paz e liberdade.
O sonho, realmente, acabou.

P.S. O título é um excelente palíndromo (frase que se pode ler de trás para a frente). Desconheço o autor.

Cristóvam Aguiar

sábado, 4 de dezembro de 2010

A (In)segurança na Bahia

As carceragens dos complexos e delegacias de polícia em todo o estado estão superlotadas, onde presos vivem em condições subumanas e fugas ocorrem com freqüência. Os presídios também estão com superlotação e as estatísticas dão conta de que o número de crimes cresce a cada dia. Não é de hoje que se bate nesta mesma tecla sobre a questão da segurança pública na Bahia.
Segundo dados oficiais, o número de homicídios na Bahia vem aumentando fortemente desde o início de 2007. Os índices de criminalidade beiram ao insuportável. Em Salvador foram 11 homicídios em cerca de 24 horas, segundo noticias veiculadas na imprensa.
Em Feira de Santana, município com cerca de 600 mil habitantes, a situação não é diferente. No mês de novembro a média de um assassinato por dia. O Complexo Policial Investigador Bandeira está com três vezes mais presos do que sua capacidade. A Justiça autorizou soltar 10 criminosos e 20 foram transferidos para a Capital do Estado para amenizar a situação. Mas, o quadro não mudou muito.
A população está assustada. As pessoas de bem estão a cada dia tendo que ficar presas em suas casas, porque os bandidos estão nas ruas. Alguma atitude drástica precisa ser tomada urgentemente. E pensar que o governador Jaques Wagner foi reeleito pelo povo exatamente porque pregava que os governos do Estado e Federal do mesmo partido tudo seria diferente. Os recursos viriam e a Bahia seria outra. Quatro anos de mandato e a Bahia é realmente outra. Mudou, sim, mas, infelizmente, para pior. Pesquisas feitas nos últimos anos apontam a falta de segurança como principal preocupação dos brasileiros, acima até mesmo do desemprego.
Há cerca de um ano o pesquisador do Centro de Estudos de Criminalidade da Universidade Federal de Minas Gerais (Crisp/UFMG), Robson Sávio Reis Souza afirmava que “não se pode culpar uma única questão, é um problema muito complexo. Mas se não há um investimento em política pública que melhore a qualidade da ação policial e se não criam mecanismos para diminuir as desigualdades sociais nos grandes centros urbanos, o problema tende a crescer”.
Pois então, precisamos buscar as causas disso e combatê-las. Noto que, em geral, todos têm preocupação grande com os efeitos da violência, pois todos nós temos medo de assalto, sequestro e tudo mais. Mas pouco ou nada se faz para combater a causa disso.
O que fazer então? A quem recorrer? Fica o questionamento.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Calem a boca Nordestinos!

Recebemos este texto por email e,como concordamos com tudo o que está escrito, estamos publicando na íntegra. Leiam, o texto é um pouco longo, ams, vale a pena, sei que também concordarão. Vale ressaltar que o autor nasceu no Rio de Janeiro.

A eleição de Dilma Rousseff trouxe à tona, entre muitas outras coisas, o que há de pior no Brasil em relação aos preconceitos. Sejam eles religiosos, partidários, regionais, foram lançados à luz de maneira violenta, sádica e contraditória.

Já escrevi sobre os preconceitos religiosos em outros textos e a cada dia me envergonho mais do povo que se diz evangélico (do qual faço parte) e dos pilantras profissionais de púlpito, como Silas Malafaia, Renê Terra Nova e outros, que se venderam de forma absurda aos seus candidatos. E que fique bem claro: não os cito por terem apoiado o Serra… outros pastores se venderam vergonhosamente para apoiarem a candidata petista. A luta pelo poder ainda é a maior no meio do baixo-evangelicismo brasileiro.

Mas o que me motivou a escrever este texto foi a celeuma causada na internet, que extrapolou a rede mundial de computadores, pelas declarações da paulista, estudante de Direito, Mayara Petruso, alavancada por uma declaração no twitter: “Nordestino não é gente. Faça um favor a SP, mate um nordestino afogado!”.
Infelizmente, Mayara não foi a única. Vários outros “brasileiros” também passaram a agredir os nordestinos, revoltados com o resultado final das eleições, que elegeu a primeira mulher presidentE ou presidentA (sim, fui corrigido por muitos e convencido pelos “amigos” Houaiss e Aurélio) do nosso país.

E fiquei a pensar nas verdades ditas por estes jovens, tão emocionados em suas declarações contra os nordestinos. Eles têm razão!

Os nordestinos devem ficar quietos! Cale a boca, povo do Nordeste!

Que coisas boas vocês têm pra oferecer ao resto do país?

Ou vocês pensam que são os bons só porque deram à literatura brasileira nomes como o do alagoano Graciliano Ramos, dos paraibanos José Lins do Rego e Ariano Suassuna, dos pernambucanos João Cabral de Melo Neto e Manuel Bandeira, ou então dos cearenses José de Alencar e a maravilhosa Rachel de Queiroz?
Só porque o Maranhão nos deu Gonçalves Dias, Aluisio Azevedo, Arthur Azevedo, Ferreira Gullar, José Louzeiro e Josué Montello, e o Ceará nos presenteou com José de Alencar e Patativa do Assaré e a Bahia em seus encantos nos deu como herança Jorge Amado, vocês pensam que podem tudo?

Isso sem falar no humor brasileiro, de quem sugamos de vocês os talentos do genial Chico Anysio, do eterno trapalhão Renato Aragão, de Tom Cavalcante e até mesmo do palhaço Tiririca, que foi eleito o deputado federal mais votado pelos… pasmem… PAULISTAS!!!

E já que está na moda o cinema brasileiro, ainda poderia falar de atores como os cearenses José Wilker, Luiza Tomé, Milton Moraes e Emiliano Queiróz, o inesquecível Dirceu Borboleta, ou ainda do paraibano José Dumont ou de Marco Nanini, pernambucano.

Ah! E ainda os baianos Lázaro Ramos e Wagner Moura, que será eternizado pelo “carioca” Capitão Nascimento, de Tropa de Elite, 1 e 2.

Música? Não, vocês nordestinos não poderiam ter coisa boa a nos oferecer, povo analfabeto e sem cultura…
Ou pensam que teremos que aceitar vocês por causa da aterradora simplicidade e majestade de Luiz Gonzaga, o rei do baião? Ou das lindas canções de Nando Cordel e dos seus conterrâneos pernambucanos Alceu Valença, Dominguinhos, Geraldo Azevedo e Lenine? Isso sem falar nos paraibanos Zé e Elba Ramalho e do cearense Fagner…

E Não poderia deixar de lembrar também da genial família Caymmi e suas melofias doces e baianas a embalar dias e noites repletas de poesia…


Ah! Nordestinos…

Além de tudo isso, vocês ainda resistiram à escravatura? E foi daí que nasceu o mais famoso quilombo, símbolo da resistência dos negros á força opressora do branco que sabe o que é melhor para o nosso país? Por que vocês foram nos dar Zumbi dos Palmares? Só para marcar mais um ponto na sofrida e linda história do seu povo?

Um conselho, pobres nordestinos. Vocês deveriam aprender conosco, povo civilizado do sul e sudeste do Brasil. Nós, sim, temos coisas boas a lhes ensinar.

Por que não aprendem conosco os batidões do funk carioca? Deveriam aprender e ver as suas meninas dançarem até o chão, sendo carinhosamente chamadas de “cachorras”. Além disso, deveriam aprender também muito da poesia estética e musical de Tati Quebra-Barraco, Latino e Kelly Key. Sim, porque melhor que a asa branca bater asas e voar, é ter festa no apê e rolar bundalelê!

Por que não aprendem do pagode gostoso de Netinho de Paula? E ainda poderiam levar suas meninas para “um dia de princesa” (se não apanharem no caminho)! Ou então o rock melódico e poético de Supla! Vocês adorariam!!!

Mas se não quiserem, podemos pedir ao pessoal aqui do lado, do Mato Grosso do Sul, que lhes exporte o sertanejo universitário… coisa da melhor qualidade!

Ah! E sem falar numa coisa que vocês tem que aprender conosco, povo civilizado, branco e intelectualizado: explorar bem o trabalho infantil! Vocês não sabem, mas na verdade não está em jogo se é ou não trabalho infantil (isso pouco vale pra justiça), o que importa mesmo é o QUANTO esse trabalho infantil vai render. Ou vocês não perceberam ainda que suas crianças não podem trabalhar nas plantações, nas roças, etc. porque isso as afasta da escola e é um trabalho horroroso e sujo, mas na verdade, é porque ganha pouco. Bom mesmo é a menina deixar de estudar pra ser modelo e sustentar os pais, ou ser atriz mirim ou cantora e ter a sua vida totalmente modificada, mesmo que não tenha estrutura psicológica pra isso… mas o que importa mesmo é que vão encher o bolso e nunca precisarão de Bolsa-família, daí, é fácil criticar quem precisa!


Minha mensagem então é essa: – Calem a boca, nordestinos!

Calem a boca, porque vocês não precisam se rebaixar e tentar responder a tantos absurdos de gente que não entende o que é, mesmo sendo abandonado por tantos anos pelo próprio país, vocês tirarem tanta beleza e poesia das mãos calejadas e das peles ressecadas de sol a sol.

Calem a boca, e deixem quem não tem nada pra dizer jogar suas palavras ao vento. Não deixem que isso os tire de sua posição majestosa na construção desse povo maravilhoso, de tantas cores, sotaques, religiões e gentes.

Calem a boca, porque a história desse país responderá por si mesma a importância e a contribuição que vocês nos legaram, seja na literatura, na música, nas artes cênicas ou em quaisquer situações em que a força do seu povo falou mais alto e fez valer a máxima do escritor: “O sertanejo é, antes de tudo, um forte!”
Que o Deus de todos os povos, raças, tribos e nações, os abençoe, queridos irmãos nordestinos!

Por José Barbosa Junior

Fonte: http://www.crerepensar.com.br

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Bancos estatais patrocinam evento de juízes em ilha

O jornal Folha de São Paulo denuncia hoje (8) que empresas públicas e privadas patrocinarão nesta semana encontro de juízes federais em luxuoso resort na ilha de Comandatuba, na Bahia, evento organizado pela Ajufe (Associação dos Juízes Federais do Brasil). Cada magistrado desembolsará apenas R$ 750. Terá todas as despesas pagas, exceto passagens aéreas, e poderá ocupar, de quarta-feira a sábado, apartamentos de luxo e bangalôs cujas diárias variam de R$ 900 a R$ 4.000.

A diferença deverá ser coberta pela Caixa Econômica Federal (com patrocínio de R$ 280 mil), Banco do Brasil (R$ 100 mil), Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (R$ 60 mil), Souza Cruz, Eletrobras e Etco (Instituto Brasileiro de Ética Concorrencial). Os três últimos não quiseram informar o valor pago pelo patrocínio. Entre os juízes, este tipo de encontro subsidiado é chamado de "0800", em referência às chamadas telefônicas gratuitas.

A cobertura dos gastos vale para os acompanhantes dos juízes, que também só pagarão a taxa de inscrição. O evento deverá reunir cerca de 700 pessoas.

O encontro prevê "programação científica" (quatro palestras) e assembleia geral. A maior parte do tempo será dedicada a competições e atividades esportivas (como oficinas de golfe e arco e flecha), além da programação social (jantar de abertura e show no encerramento).

Algo a dizer??

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tá reclamando de quê?

Recebi o texto seguir por email e assino embaixo. Vide lista do Congresso em Foco.

Tá Reclamando do Lula? do Serra? da Dilma? do Arrruda? do Sarney? do Fernando Henrique? do Collor? Do Renan? do Palocci? do Delubio? Da Roseanna Sarney? Dos políticos distritais de Brasilia? do Jucá? do Kassab? dos mais 300 picaretas do Congresso?



Brasileiro Reclama De Quê?

O Brasileiro é assim:

1. - Saqueia cargas de veículos acidentados nas estradas.

2. - Estaciona nas calçadas, muitas vezes debaixo de placas proibitivas.

3. - Suborna ou tenta subornar quando é pego cometendo infração.

4. - Troca voto por qualquer coisa: areia, cimento, tijolo, e até dentadura.

5. - Fala no celular enquanto dirige.

6. -Trafega pela direita nos acostamentos num congestionamento.

7. - Pára em filas duplas, triplas em frente às escolas.

8. - Viola a lei do silêncio.

9. - Dirige após consumir bebida alcoólica.

10. - Fura filas nos bancos, utilizando-se das mais esfarrapadas
desculpas.

11. - Espalha mesas, churrasqueira nas calçadas.

12. - Pega atestados médicos sem estar doente, só para faltar ao
trabalho.

13. - Faz " gato " de luz, de água, TV a cabo, Internet, etc...

14. - Registra imóveis no cartório num valor abaixo do comprado,
muitas vezes irrisórios, só para pagar menos impostos.

15. - Compra recibo para abater na declaração do imposto de
renda para pagar menos imposto.

16. - Muda a cor da pele para ingressar na universidade através
do sistema de cotas.

17. - Quando viaja a serviço pela empresa, se o almoço custou 10
pede nota fiscal de 20.

18. - Comercializa objetos doados nessas campanhas de catástrofes.

19. - Estaciona em vagas exclusivas para deficientes.

20. - Adultera o velocímetro do carro para vendê-lo como se
fosse pouco rodado.

21. - Compra produtos pirata com a plena consciência de que são
pirata.

22. - Substitui o catalisador do carro por um que só tem a casca.

23. - Diminui a idade do filho para que este passe por baixo da
roleta do ônibus, sem pagar passagem.

24. - Emplaca o carro fora do seu domicílio para pagar menos IPVA.

25. - Frequenta os caça-níqueis e faz uma fezinha no jogo de bicho.

26. - Leva das empresas onde trabalha, pequenos objetos como
clipes, envelopes, canetas, lápis.... como se isso não fosse roubo.

27. - Comercializa os vales-transporte e vales-refeição que
recebe das empresas onde trabalha.

28. - Falsifica tudo, tudo mesmo... só não falsifica aquilo que
ainda não foi inventado.

29. - Quando volta do exterior, nunca diz a verdade quando o
fiscal aduaneiro pergunta o que traz na bagagem.

30. - Quando encontra algum objeto perdido, na maioria das vezes
não devolve.
31. - Esqueçe que os outros políticos de antes do PT também roubavam tanto quanto, mas querem eles novamente no poder.

E quer que os políticos sejam honestos...

Escandaliza- se com a farra das passagens aéreas...

Esses políticos que aí estão saíram do meio desse mesmo povo ou não?
Brasileiro reclama de quê, afinal?

E é a mais pura verdade, isso que é o pior! Então sugiro adotarmos uma
mudança de comportamento, começando por nós mesmos, onde for necessário!

Vamos dar o bom exemplo!

Espalhe essa idéia!

"Fala-se tanto da necessidade deixar um planeta melhor para os
nossos filhos e esquece-se da urgência de deixarmos filhos melhores
(educados, honestos, dignos, éticos, responsáveis) para o nosso
planeta, através dos nossos exemplos..."

Amigos!

A mudança deve começar dentro de nós, nossas casas, nossos valores, nossas atitudes!

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Dia do Radialista

Desde o ano de 1945, quando um decreto assinado pelo presidente Getúlio Vargas fixou os níveis mínimos de salário dos trabalhadores em empresas de radiodifusão, comemorou-se ao mesmo tempo o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão, e o Dia do Radialista, em 21 de Setembro, que é também o Dia da Árvore.
Nos anos 80, por ocasião do IV Congresso Brasileiro de Radiodifusão, realizado na Bahia, os proprietários de Emissoras decidiram estabelecer uma data para comemorar em separado O Dia da Radiodifusão. Escolheram 25 de Setembro, pois nesse dia nasceu Roquette-Pinto. Edgard Roquette-Pinto, médico, antropólogo e professor, nascido em 1.884, fundou a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, em 21 de abril de 1923.
Dessa forma, passamos a comemorar em 21 de Setembro o Dia do Radialista e em 25 desse mês o Dia do Rádio, ou da Radiodifusão.
Em decreto assinado pelo Presidente Lula, no dia 24 de julho de 2006 foi instituído no
calendário de efemérides nacionais o Dia do Radialista a ser comemorado em 7 de Novembro, data de nascimento do compositor, músico e radialista Ary Barroso.
Mas, como costumes não se criam por decreto, os profissionais continuam recebendo e enviando cumprimentos na data original da qual os radialistas estão acostumados, como pudemos ouvir neste 21 de Setembro em praticamente todos os programas de rádios.
A importância da Radiodifusão é de indiscutível. O profissional de Rádio que leva a sério a sua profissão, que acredita nela e a ela se dedica, que se utiliza desta condição para prestar serviços à coletividade, faz jus a essas comemorações. Na Bahia e especialmente em Feira de Santana, o trabalho dos radialistas se tornou imprescindível, principalmente para levar informação precisa e imediata ou aviso de utilidade pública. Há ainda o lazer proporcionado pelos programas que divertem e levam lazer, na transmissão dos eventos esportivos. Os que orientam, difundem a cultura, transmitem mensagens de paz, amor e fraternidade. Em fim, o profissional de Rádio presta um grande serviço à Nação.
Os locutores, os repórteres, os noticiaristas, comentaristas e apresentadores, desempenham papel importante na Radiodifusão. Mas, não são somente estes que estamos acostumados a ouvir. Há um grande número de profissionais cujos nomes nem conhecemos, cuja voz nunca escutamos mas que estão diuturnamente, domingos e feriados, chova que faça sol, trabalhando para que possa acontecer as transmissões.
Vão desde proprietários e diretores das empresas, os técnicos, os operadores, o pessoal da área artística, os redatores e produtores, os integrantes do setor comercial e da administração.
Assim, neste dia 21 de setembro saudemos os radialistas. Aproveitando o ensejo, vamos antecipar nossas homenagens aos radiodifusores, os proprietários de Emissoras, pela passagem do Dia da Radiodifusão, 25 de setembro.

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Senador e deputado federal. Qual a diferença?

Meu filho de 14 anos me pergunta: mãe, qual a diferença entre senador e deputado federal? Porque na prática é a mesma coisa. Pelo menos é o que vemos. Super salários, empregos para parentes e aderentes... Mas, vamos pesquisar. Encontramos vários textos sobre o assunto e concluímos que:
A diferença entre senadores e deputados é mais formal do que prática. Na teoria, os deputados representam a população, enquanto os senadores representam os Estados. Qualquer lei, para ser aprovada, tem que ser aprovada tanto pelo Senado quanto pela Câmara dos Deputados.
Segundo o doutor em ciências políticas, Antônio Alkimim, o papel do senador é defender os interesses socioeconômicos do Estado, além de apresentar propostas, elaborar e aprovar leis que sejam executadas em benefício daquela região.
Cada Estado é representado no Congresso Nacional por três senadores, totalizando 81 parlamentares. Já o número de deputados federais é maior – 513 parlamentares –, pois é proporcional a quantidade de habitantes do Brasil. “Enquanto os senadores lutam pelo Estado, os deputados representam a população e defendem os interesses dos brasileiros”, esclarece o cientista político.
O Senado é renovado de quatro em quatro anos, alternando a cada eleição a escolha de um e dois candidatos, que terão oito anos de mandato. Na última eleição para senador, elegemos apenas um. Então, na eleição do dia 3 de outubro deste ano, devemos votar em dois senadores. “O candidato deve ter a capacidade de entender as demandas do Estado, além de ter potencial para mobilizar a população em torno desses interesses”, diz Alkimim.
As atribuições dos deputados federais são: Propor, debater e aprovar leis de interesse nacional; Fiscalizar o Presidente, seu Vice e os Ministros de Estado; Elaborar o regimento para o funcionamento da Câmara dos Deputados; Elaborar, em conjunto com o presidente, o orçamento nacional.
Mas, os membros do poder executivo também fazem muitas leis. Os prefeitos, governadores e até o presidente e seus ministros criam projetos de lei que são submetidos aos legislativos para aprovação/rejeição. As medidas provisórias que o governo federal emite funcionam quase que como leis. Isso dá uma confusão danada.
Para aprovar as leis de seu interesse, o Executivo faz barganha com os deputados e senadores, troca obras para as regiões que eles representam pelos seus votos. O que vemos na verdade é que projetos dos deputados de interesse real do povo ficam anos a fio engavetados, sem apreciação do Congresso. Já os projetos do Executivo são sempre apreciados e, na maioria das vezes, aprovados.
E isso é certo? Não deveria ser. Mas, é assim que acontece. Nós nos acostumamos a isso e acreditamos que é a forma certa. Porque consideramos que pior é quando eles negociam o voto em proveito próprio. Lembra do mensalão? Pois é. É assim que acontece no nosso País.

sábado, 19 de junho de 2010

Violência X Estatuto da Criança e do Adolescente

Após a notícia de adolescentes mortos em decorrência das drogas, o pai de uma das vítimas deu um depoimento triste, de quem sabia que o fim de seu filho não seria diferente, pois era viciado em drogas. Confessou que dava dinheiro ao filho para que ele não “pegasse” nada de ninguém para sustentar o vício. Mas, o que mais me comoveu e me revoltou foi quando ele confessou ter procurado ajuda junto aos órgãos públicos e não conseguiu apoio algum. “Procurei juiz, delegacia, secretaria de saúde e muitos políticos, mas, ninguém me ajudou a salvar meu filho”.

Em seguida um outro pai entrou no ar e deu um depoimento idêntico. Tem um filho adolescente viciado e não encontra ajuda para tirá-lo do vício. Esse pai se disse revoltado com o Estatuto da Criança e do Adolescente que proíbe os pais de colocarem os filhos menores para trabalhar e até de dar-lhe um corretivo para fazê-lo obedecer. “O que eu faço? Não posso botar ele pra trabalhar nem dar-lhe um corretivo porque posso ser preso. Não posso vigiá-lo dia e noite porque tenho que trabalhar para não morrermos de fome”.

Eu concordo com esse pai com relação a essas leis que não protegem os jovens coisa alguma. Ao contrário, induz as crianças ao erro uma vez que elas não podem ser castigadas. Vejo crianças e adolescentes noite adentro nas ruas, nos bares, pedindo dinheiro ou vendendo qualquer coisa e o Conselho Tutelar, o Juizado de Menor, o que fazem? Fecham os olhos pra tudo isso, enquanto nossos jovens são mortos na calada da noite por traficantes, bandidos ou até mesmo pela polícia.

Concordo plenamente com o major Jader Martins, que em entrevista neste mesmo programa de rádio (Ronda Policial da Rádio Subaé) que noticiava as mortes dos jovens, disse que o problema é de todos nós. Disse também que os pais têm o poder pátrio, que podem sim exemplificar seus filhos para educá-los. O que não podem é espancar. Tenho um filho adolescente e procuro orientá-lo, converso, dou conselho, mas, se preciso, uso os métodos antigos. Castigo quando necessário e premio quando merecido.

Fico a me perguntar qual a razão das autoridades judiciais não concordarem com o Toque de Acolher que está dando certo em tantos municípios. Argumentam que é inconstitucional. Mas, é constitucional deixar crianças e adolescentes nas ruas em altas madrugadas? As estatísticas da policia mostram que estes jovens são mortos sempre após a meia noite. E que a grande maioria estava envolvida no mundo das drogas.

Não adianta dizermos que o problema não é nosso. Que quem tem que resolver é o Governo, A, B ou C. Uma hora poderemos ser vitimas. Não adianta ficarmos nos escondendo atrás de grades e cercas elétricas. Temos que agir. Então vamos colaborar, vamos denunciar o que vemos de errado, de suspeito, vamos orientar nossos filhos e, principalmente, vamos amá-los. Vamos amar nosso próximo, dar a mão aquele que precisa e rezar muito. Porque chegamos a um ponto que só muita oração, muita fé em Deus para sobreviver nesse mundo cão onde o ter supera o ser.

terça-feira, 9 de março de 2010

Dia Internacional da Mulher: 100 anos em busca de igualdade

Comemoramos no dia 08 de março de 2010, Dia Internacional da Mulher, 100 anos em busca da igualdade de direitos entre homens e mulheres e de combate às violências e discriminações. Mulheres à frente do seu tempo vislumbraram a necessidade de uma data para evidenciarmos valores como solidariedade, diversidade e igualdade. Esta realmente deve ser uma data para fazermos uma avaliação e não apenas para recebermos flores, mensagens melosas, jóias ou coisa que o valha.

Acredito que da época em que as mulheres ficavam restritas ao espaço doméstico, sem direito à escolaridade e ao voto avançamos bastante. As conquistas são fruto de muita organização das mulheres que, de maneira corajosa e ousada, quebraram preconceitos e exigiram dignidade. No Brasil, organizadas nos partidos políticos, nos sindicatos, nos movimentos sociais, elas empunharam a bandeira da democracia. Posicionaram-se por melhores condições de trabalho, de saúde e educação para seus filhos. E estão mobilizadas contra a violência doméstica. A prova disto está nos números crescentes de queixas nas Delegacias da Mulher.

Tivemos avanços, sim. A inclusão das mulheres no mercado de trabalho e o seu reconhecimento profissional é uma realidade. Mas, lamentavelmente, constatamos as desigualdades salariais entre homens e mulheres, mesmo para ocupar a mesma função.

As mulheres têm a sobrecarga da múltipla jornada de trabalho, pois há questões culturais a serem superadas. A representação das mulheres nos espaços de poder também está longe do ideal. Apesar de representarmos 51,5% do eleitorado, o Brasil é hoje o país da América Latina com menor presença de mulheres no Congresso Nacional.

Eu fico a me perguntar: nós realmente queremos ocupar estes espaços? Ou a grande maioria ainda quer continuar sendo a companheira, estar ao lado e não a frente dos seus homens? Será que isso é realmente fruto do preconceito dos homens ou somos nós que temos preconceito contra mulheres ocupando funções de destaque? Porque nós mulheres não votamos em mulheres? Não temos a coragem de admitir que no fundo nós é que não confiamos em mulheres. É uma questão cultural.

Assim como obtivemos diversas conquistas não há como negar que estas, infelizmente, ainda não estão consolidadas. Muito pelo contrário, elas são ameaçadas continuadamente por pressões conservadoras.

Nossa luta precisa ser mais centrada no objetivo de termos liberdade de escolha, até mesmo para sermos somente dona-de-casa, mãe, companheira, sem sermos ridicularizadas pelas ditas “feministas”. Depois da Beth Friedam ser dona-de-casa virou crime inafiançável, as liberadas de carteirinha torcem o nariz para as ‘fadas do lar’. Para ser mulher com idéias próprias tem que trabalhar fora, ter uma jornada tripla, ai sim é uma mulher arretada, que merece todas as honras.

Na verdade, o que devia nos incomodar mesmo, e ai não entendo porque tantas mulheres em shows musicais se esbaldam e aplaudem artistas e bandas que têm o prazer de cantar letras que nos ofendem, humilham, depreciam. Letras onde somos chamadas de ‘piriguetes’, cachorras ou com intenções dúbias, feitas por autores que parecem ser filhos de chocadeira. Que não têm mães, irmãs ou filhas.

Está na hora de nos unirmos e darmos um basta neste tipo de ofensa que, tal como ocorria no passado, também nos humilha e nos tira a dignidade. Precisamos nos unir e darmos um basta a este mau gosto musical. Vamos nos rebelar, pois, como nas demais conquistas, também precisamos desta vitória.

Maura Sérgia

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Inversão de valores

Em meio a tantas catástrofes acontecendo no mundo inteiro e aqui mesmo embaixo do nosso nariz, pessoas morrendo em consequência da reação da natureza aos desmandos do ser humano. Enchentes de um lado, seca de outro, terremotos, pessoas morrendo de fome, de bala perdida, enfim, a miséria e a violência tomando conta do mundo e a imprensa ocupando espaços valiosos para falar do comportamento de uma policial militar da Bahia que resolveu participar do BBB. Aliás, este tipo de programa nada acrescenta, a não ser na conta bancaria dos sortudos e corajosos que decidem se expor e se deixar explorar pela toda poderosa Rede Globo de Televisão.
Como bem disse a professora e doutora em ciências sociais da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) Petilda Serva Vazquez, a exposição em realitys shows representa uma exploração dos participantes. “Esse tipo de programação televisiva banaliza o assédio moral e a degradação dos participantes”. Diz Petilda que esclarece: “a mulher, nesse tipo de exposição midiática, é a isca preferida. Lá é o território onde paira a imbecilidade e degradação dos seres humanos. A mulher é desvalorizada enquanto ser humano”.
Tudo bem, se as pessoas querem assistir, dar ibope e rechear a conta bancária da Globo, que o faça. Mas, a chamada grande imprensa entrar nessa de divulgar as opiniões a favor e contra de colegas da PM, do próprio povo, artistas famosos e outras pessoas formadoras de opinião, é um pouco demais. Será que não é muito mais proveitoso ocupar estes espaços falando de temas educativos, mostrando, por exemplo, a necessidade de se manter a batalha para exterminar o mosquito transmissor da dengue? Mostrando aos jovens que a leitura é importante para o seu desenvolvimento, crescimento, que eles precisam se profissionalizar, se qualificar para entrar no mercado de trabalho e poder ter um salário digno?
Existe um adágio popular que diz: “Dinheiro fácil vai fácil”. Portanto, vamos mostrar aos nossos jovens e crianças que ganhar a Mega Sena ou o premio do Big Broder, não deve ser a meta para se dar bem na vida. Que viver bem é muito mais do que aparecer na televisão e ter uma alta conta bancária.
Vamos mostrar para os nossos jovens e crianças a necessidade de se preservar a natureza, de cuidar do meio ambiente, de acabar com o desperdício e dar mais valor as coisas que realmente são importantes como a saúde, a educação, a solidariedade, o amor ao próximo e o respeito, especialmente aos mais velhos. Do contrário vamos ver, num futuro bem próximo, nossos filhos e netos nas esquinas disputando um copo d’água a tapa ou à bala.

Itajaí em dose dupla

Sou uma pessoa muito emotiva e bairrista. Fico muito orgulhosa quando um conterrâneo, seja de minha terra natal (Riachão do Jacuipe) ou da que adotei (Feira de Santana), se destaca em alguma atividade. Quando isso ocorre dentro da nossa profissão este orgulho dobra. Recentemente meu conterrâneo e colega José Raimundo Carneiro de Oliveira foi homenageado como personalidade da comunicação 2009. Fiquei super feliz porque sei das suas qualidades como profissional e pessoa humana.
No domingo (17) liguei o rádio para ouvir o jogo do Fluminense X Bahia de Feira, sintonizei na rádio Sociedade e lá estava o decano Itajaí Pedra Branca narrando o jogo. Mudei para a Subaé e para minha surpresa lá estava Itajaí Pedra Branca, o Junior, narrando o mesmo jogo. Confesso que me emocionei e senti orgulho de ouvir aquele jovem seguindo os mesmos caminhos do pai e fazendo um trabalho com a mesma competência daquele que tem na bagagem a experiência de longos anos de profissão. Acho que o que senti foi a mesma emoção e o mesmo orgulho que sinto quando alguém elogia um texto de minha filha Lia Sérgia que, segundo alguns, como o colega Anchieta Neri, escreve melhor do que o pai (Cristóvam Aguiar) e a mãe juntos.
Num campo onde a concorrência é imensa, onde muitos tentam puxar o tapete do outro para ocupar o lugar, pai e filho disputando audiência em duas emissoras diferentes, fazendo o mesmo trabalho. Itajaí, o pai, cheio de experiência e Itajaí Junior cheio de garra, fizeram um belo espetáculo. Parabéns aos dois. Vida longa e sucesso sempre!