quinta-feira, 31 de maio de 2012

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Agora


Hoje é teu melhor tempo.
]Sofres desrespeito por parte de companheiros.
Sofres perda financeira.
Sofres falta de afeto verdadeiro.
Sofres de solidão, mesmo entre teus familiares.
Sofres pelo falecimento de entes queridos.
Sofres deserção de amigos amados.
Sofres decepção com parentes em quem depositavas confiança.
No entanto, teu agora é a melhor chance que Deus te deu para fazeres nova avaliação
de teu conceito de fidelidade, de amizade, de respeito, de amor,
de finanças e de prosperidade, de morte física ou moral, de desilusão, de desapego.
Hoje é o tempo de mudança, agora é a melhor hora para mudar.
No "ranking da mudança", o tempo sempre introduz novidades; quer dizer,
a cada instante traz algo que não era feito antes.
Ele ocupa a posição número um, sendo considerado o grande inovador no mundo.
A existência humana nada mais é do que uma "rede" tecida através do tempo
pelos fios de hábitos.
 Essa "rede" é geralmente muito tênue para ser notada, e muitas vezes forte demais
para ser rompida.
Reflete, reelabora e refaze teus ideais, ideias e crenças.
"Hoje, se lhe ouvirdes a voz, não endureçais os vossos corações".
Hoje é teu melhor momento para ouvires a voz da renovação.

segunda-feira, 28 de maio de 2012

Verdades absolutas e tolerância

"Se você pretende fazer um mundo melhor, desconfie um pouco mais das teorias, aprimore seu próprio faro e senso de observação".

Esta não é a primeira guerra de fé, de crença, de ideologia que vemos nem será a última. Um dos flagelos do mundo moderno é a crença em que alguns podem mudar o mundo, à nossa revelia, simplesmente porque acham que descobriram teorias que explicam e resolvem nossos problemas.

A certeza dessas teorias os induz a tomar o poder por qualquer meio, inclusive o terror, para colocar as suas teorias e idéias em prática. "A ciência vencerá" tem sido uma bandeira de muito intelectual.

Quando essas teorias fracassam, especialmente as econômicas, políticas e sociais, a culpa é atribuída a uma variável que não foi considerada, uma relação de causa e efeito esquecida, ou a um erro do "modelo" empregado. Não se questiona que talvez não exista o Santo Graal da verdade absoluta.

Mais pessoas morreram no último século em guerras ideológicas, como o fascismo, o nazismo e o socialismo – que tinham fundamentos elaborados por grandes intelectuais –, do que em todas as guerras de conquistas territoriais promovidas por tiranos incultos.

Hoje, já se começa a desconfiar que ninguém jamais será o dono da verdade. Nunca mais haverá alguém que saberá o todo. O mundo é por demais complexo para tal. Ninguém poderá mais afirmar que sabe o que é melhor para você, pois não existem verdades absolutas, somente hipóteses que ainda não foram refutadas, a sugestão de Karl Popper.

Kurt Goedel piorou ainda mais a situação quando provou que nenhum sistema ou teoria consegue provar as premissas nas quais se baseia. A melhor teoria depende infelizmente de uma premissa não comprovável. O que não significa que não possamos acreditar em mais nada. Simplesmente precisamos ter mais cuidado com aquilo em que acreditamos.

Professores gastam mais tempo apresentando teorias do que discutindo as premissas em que elas se baseiam, às vezes elas nem chegam a ser mencionadas.

No futuro, peça a seu professor para devotar mais tempo discutindo as premissas iniciais, pois normalmente é aí que reside o ponto fraco. É muito mais fácil provar os teoremas de Pitágoras do que discutir a premissa da existência de Deus.

Por isso, a verdade absoluta é sempre uma questão de fé, e fé não se discute. A verdade, como argumentam os existencialistas, é sempre uma escolha pessoal. A verdade, por incrível que pareça, é individual.

(...)

Os conflitos religiosos e culturais serão sempre cruéis e não se resolverão por diálogo. Não dá para provar quem tem a razão. As verdades religiosas são tão poderosas porque a premissa básica é sempre Deus, premissa inquestionável por definição.

(...)

Embora o mundo não seja como você gostaria que fosse, lembre-se de que o seu ideal de mundo talvez não seja o que outros estão almejando. A solução dos conflitos não reside na guerra, mas na tolerância, ninguém sabe qual mundo é o melhor, por mais convicto que esteja.

Portanto, se você pretende fazer um mundo melhor, desconfie um pouco mais das teorias, aprimore seu próprio faro e senso de observação, reavalie de tempos em tempos suas premissas, e seja muito tolerante.


Stephen Kanitz

sexta-feira, 25 de maio de 2012

A marcha


Importa seguir sempre, em busca da edificação espiritual definitiva. Indispensável caminhar, vencendo obstáculos e sombras, transformando todas as dores e dificuldades em degraus de ascensão.
Traçando o seu programa, referia-se Jesus à marcha na direção de Jerusalém, onde o esperava a derradeira glorificação pelo martírio. Podemos aplicar, porém, o ensinamento às nossas experiências incessantes no roteiro da Jerusalém de nossos testemunhos redentores.
É imprescindível, todavia, esclarecer a característica dessa jornada para a aquisição dos bens eternos.
Acreditam muitos que caminhar é invadir as situações de evidência no mundo, conquistando posições de destaque transitório ou trazendo as mais vastas expressões financeiras ao círculo pessoal.
Entretanto não é isso.
Nesse particular, os chamados "homens de rotina" talvez detenham maiores probabilidades a seu favor. A personalidade dominante, em situações efêmeras, tem a marcha inçada de perigos, de responsabilidades complexas, de ameaças atrozes. A sensação de altura aumenta a sensação de queda.
É preciso caminhar sempre, mas a jornada compete ao Espírito eterno, no terreno das conquistas interiores.
Muitas vezes, certas criaturas que se presumem nos mais altos pontos da viagem, para a Sabedoria Divina se encontram apenas paralisadas na contemplação de fogos-fátuos.
Que ninguém se engane nas estações do falso repouso. Temos de nos melhorar sempre.
Importa trabalhar, conhecer-se, iluminar-se e atender ao Cristo, diariamente. Para fixarmos semelhante lição em nós, temos nascido na Terra, partilhando-lhe as lutas, gastando-lhe os corpos e nela tornaremos a renascer.
Desconheço o autor

Aprendendo a perdoar


Todos nós temos que aprender
e cultivar o perdão.
Perdoar é a compreensão do momento do outro, das suas deficiências, do distanciamento do seu espírito em relação ao centro de todo o Universo, da manifestação pura que brota silenciosamente em seu ser.
Não há porque temer, muito menos questionar nossas atitudes quando perdoamos aqueles que nos ofendem. Simplesmente devemos nos opor à discórdia com o que há de mais sublime em cada um de nós.
Perdoar é sentir o amor invadir nosso interior, o amor que conduz a harmonia e a paz do Universo, que dá vida e grandeza.
Perdoar não é uma atitude humilhante, é o reconhecimento da própria Luz que está em nosso coração, é o desejo que o próximo reencontre sua verdadeira natureza.
Perdoar é amar a vida, amar a si mesmo,
amar o próximo, pois nossa origem
é simplesmente o amor.

quinta-feira, 17 de maio de 2012

Autocontrole



Somos cuidadosos, salvaguardando o clima doméstico. Dispositivos de alarme, faxinas, inseticidas, engenhos de proteção e limpeza.

No entanto, raros de nós se acautelam contra o inimigo que se nos instala no próprio ser, sob os nomes de canseira, nervosismo, angústia ou preocupação.

Asseguramos a tranqüilidade dos que nos cercam, multiplicando recursos de segurança e higiene, no plano exterior, e, simultaneamente, acumulamos nuvens de pensamentos obsessivos que terminam suscitando pesadelos dentro de casa.

Muitas vezes, desapontados conosco mesmos, à face dos estragos estabelecidos por nossa invigilância, recorremos a tranquilizantes diversos, tentando situar a impulsividade que nos é própria no quadro das moléstias nervosas, no pressuposto de inocentar-nos.
Sem dúvidas não podemos subestimar o poder da mente sobre o campo físico em que se apóia. Se acalentarmos a irritação sistemática, é natural que os choques do espírito atrabiliário alcancem corpo sensível, descerrando brechas à enfermidade.

Nesse caso, é preciso rogar por socorro ao remédio. Ainda assim, é imperioso nos decidamos ao difícil entendimento do autodomínio.

No que concerne a temperamento, é possível receber as melhores instruções e receitas de calma; entretanto, em última análise, a providência decisiva pertence a nós mesmos.

Ninguém consegue penetrar nos redutos de nossa alma, a fim de guarnece-la com barricadas e trancas.
Queiramos ou não, somos senhores de nosso reino mental. Por muito nos achemos hoje encarcerados, do ponto de vista de superfície, nas conseqüências do passado, pelas ações infelizes em nossa estrada de ontem, somos livres, na esfera íntima, para controlar e educar o nosso modo de ser. Não nos esqueçamos de que fomos colocados, no campo da vida, com o objetivo supremo de nosso rendimento máximo para o bem comum.

Saibamos enfrentar os nossos problemas como sejam e como venham, opondo-lhes as faculdades de trabalho e de estudo que somos portadores. Nem explosão pelas tempestades magnéticas da cólera e nem fuga pela tangente do desculpismo.

Conter-nos. Governar-nos. Aqui e além, estamos chamados a conviver com os outros, mas viveremos em nós estruturando os próprios destinos, na pauta de nossa vontade, porque a vida, em nome de Deus, criou em cada um de nós um mundo por si.

(Do livro “Encontro Marcado”, pelo Espírito Emmanuel, Francisco Cândido Xavier)

segunda-feira, 14 de maio de 2012

O Dia das Mães através dos tempos

O Dia das Mães foi ontem, mas, este texto publicado no Mulher 7 X 7está excelente e eu não poderia deixar de compartilhar com vocês. 
 Você vai conhecer agora, a verdadeira história do Dia das Mães, numa versão não autorizada e baseada em fatos surreais, a roteirista Claudia Valli, nos presenteia com um texto cheio de humor.

Tudo começou no Jardim do Éden, quando Deus disse à Eva:
- Parirás com dor e comemorarás o Dia das Mães ralando à beira de um fogão ou numa fila de churrascaria rodízio, debaixo de sol forte, rodeada por crianças pentelhas e sem limite. Ganharás de presente jogos de panela, máquinas de costura, aspiradores de pó, lavadoras, secadoras e muitos panos de prato bordados.
A praga estava lançada. E praga de pai pega. Principalmente se tratando d´O PAI.
De lá pra cá não podia mesmo ser diferente. As mães estavam predestinadas à ralação eterna.
Na pré-história, por exemplo, os filhos costumavam fazer uma corrida de mães arrastadas para homenagear suas genitoras. A idéia era simples e muito econômica: cada filho pegava sua mãe pelos cabelos e saía arrastando. Quem chegasse primeiro na caverna ganhava um javali recém caçado para a mãe arrastada preparar para o almoço, por mais dor de cabeça que ela estivesse sentindo.
N Grécia Antiga, celebrava-se a maternidade festejando Rhea, a mãe de todos os deuses. Como os gregos têm uma mania extravagante de sair quebrando pratos, o chão ficava uma porcalhada só. Adivinha quem ficava limpando aquele caos enquanto os filhos iam se entupir de vinho em homenagem a Dionísio? As mães, claro, enquanto pensavam: “Por que não me levaram pra assistir a uma tragédia no teatro? Estão apresentando Medéia, minha favorita…”.
Em Roma, a festança era dedicada a Cibele (a mãe dos deuses de lá). A esbórnia durava três dias, uma verdadeira festa rave, onde as genitoras ralavam como escravas celtas, num evento que recebia o sugestivo nome de “Hilária”. Hilária porque devia ser mesmo muito hilário para os filhos assistirem às mães se desdobrando para alimentar aqueles romanos insaciáveis por pão e circo. Era mais divertido do que luta de gladiador no Coliseu.
Na Idade Média, como todo mundo sabe, só havia quatro classes sociais: os nobres, o clero, os servos e as mães. Os nobres combatiam, o clero rezava, os servos trabalhavam e as mães faziam tudo isso e ainda se estressavam porque os feudos estavam sempre uma zona. Nessa época, o riso era combatido com veemência. Isso pelo menos garantia às mães que ninguém ia rir da cara delas caso pedissem alguma homenagem especial. Até porque ninguém comemorava nada. Só havia duas festas nesse período: a dos Loucos e a do Asno. As mães precisavam decidir com qual se identificavam mais e entrar de cabeça. Era uma dúvida atroz.
No séc. XVI, na Inglaterra, comemorava-se o Domingo da Maternidade, quando as servas, que trabalhavam (sem folga) para a população rica, tinham direito de ir para suas casas e passar o dia com sua mães. Chegando lá, elas encontravam as pobres coitadas no fogão preparando o tradicional “mothering cake”, um bolo que dava um trabalhão do cacete pra ser feito. Sensibilizadas, as moças acabavam ajudando suas mães e assim, ninguém tinha folga. Era uma alegria.
Em 1914, nos EUA, o Presidente Wilson proclamou o feriado do Dia das Mães, pasme… num domingo! Cá pra nós, se era pra ser num domingo, não precisava ser feriado, concorda? Não há dúvida de que isso foi sacanagem pra não liberar um dia útil pras pobres coitadas.
Nos anos 60, os filhos começaram a questionar essa coisa de família, preferindo se mandar para festivais de sexo, drogas e rock´n´roll. Isso deixava as mães preocupadíssimas com seus rebentos que, além de tarados e drogados, podiam ficar parecidos com o Serguei.
Hoje em dia, alguns rituais populares se firmaram como a mais perfeita tradução do Dia das Mães. São eles: o ritual dos engarrafamentos nas entradas dos shoppings, o ritual das filas nos caixas das lojas e o ritual da espera nas portas dos restaurantes a quilo ou das churrascarias rodízio. Sem excluir, é claro, o ritual do almoço em família preparado pela própria homenageada, que permanece até hoje. Apesar de alguns protestos feministas.
É importante destacar também uma nova tendência que está surgindo: alguns filhos estão optando por presentear suas mães no Dia das Bruxas. Eles devem ter lá seus motivos.
Mas conhecer as verdadeiras origens dessa data destinada a nós, mães, e aos comerciantes (não necessariamente nessa ordem), não muda a nossa forma de encará-la. Pois basta receber um desenhinho tosco, uma toalhinha de lavabo com a mãozinha do filho pintada, um bilhetinho carinhoso ou simplesmente ouvir a frase “Mamãe eu te amo” e pronto. Está feito o estrago. Murmuramos um emocionado “Ai, que fofo”, deixamos uma lágrima escorrer, nos tornamos a mulher mais feliz do mundo e estamos prontas para organizar o melhor almoço do ano ou para nos lançar heroicamente na primeira fila de churrascaria que aparecer.
Por tudo isso, Feliz Dia das Mães para todas nós!


domingo, 13 de maio de 2012

Dia das Mães


Eu já disse neste espaço o que acho destas datas como Natal, Dia Internacional da Mulher, Dia dos Pais e agora falo sobre o Dia das Mães. Quando eu era criança ficava muito triste nestas datas porque não entendia a razão de uns ganharem presentes outros não. Meu pai não tinha uma "boa" condição financeira, mas, não nos deixava faltar o essencial. Alimento, roupa, calçado, escola, tínhamos o necessário. Mas, essa coisa de presente nestas datas, não tinha. Para que entendêssemos a situação ele nos contou logo que Papai Noel não existe, que na verdade são os pais das crianças que atendem seus pedidos. Na sua sabedoria ele nos mostrou que tudo não passava de apelo comercial e não deixava que a gente considerasse injusto umas crianças serem presenteadas e outras não.
            No dia das mães não era diferente. Mas, minha mãe para que não ficássemos de fora da festa da escola, ela mesma providenciava os presentes para que participássemos das comemorações. Eu cresci, me tornei mãe, avó, e meu conceito sobre estas datas é o mesmo. Não passam de datas comerciais. O verdadeiro sentimento nem sempre existe. Não faz diferença pra mim se ganhar ou não um presente neste dia. Eu sinto mais prazer em ser presenteada em uma data qualquer. Quando um filho ou meu marido me oferecem uma flor em um dia qualquer, fico radiante. E para expressar melhor o meu sentimento em relação ao Dia das Mães, transcrevo o texto de Leda Marques Bighetti.

"Refletindo sobre o fato, perguntaríamos: Como surgiu o "Dia das Mães ? Qual seu verdadeiro sentido? Atinge objetivos ?"
      Certo dia em 1864, em Grafton, Virginia Ocidental, nasce e cresce uma bela menina ruiva de nome Anna Jarvis. Passam-se os anos, e ao sair da Faculdade Mary Baldwin, dedica-se ao magistério. Sua Mãe, viúva, possuía boa situação financeira. A vida era tranquila para Anna e Elsinore, sua irmã cega. Alguns anos transcorrem, e as três mudam-se para Filadélfia. Anna emprega-se como assistente do departamento de publicidade de uma companhia de seguros. Assim vive dos vinte aos quarenta anos. Em 1905, a Sra. Jarvis morre. Anna vive momentos de indescritível dor que marcarão uma nova etapa em sua vida.
      Estando com quarenta anos, era dona de uma bela casa, tutora da irmã e principal beneficiária da herança materna.
      Na saudade da presença materna, uma ideia se forma em seu espírito: instituir um dia consagrado especialmente às mães.
      Em conversa com o prefeito Reyburn, de Filadélfia, sugere-lhe a ideia, insistindo em um ponto que seria inquestionável  -  a homenagem envolveria as mães vivas e também aquelas que já tivessem morrido. Seria um dia dedicado ao sentimento, ternura, devoção, lembranças, convívio alegre, diálogos, reencontros, afetos sem fim. Quem quisesse, ofereceria uma flor. Ela, prestaria sua homenagem, com um cravo branco, flor predileta de sua mãe.
      Nesse pensar, faz de sua casa, um centro de campanha das mais estranhas e eficientes que se tem notícia: - escreve cartas e mais cartas a governadores, congressistas, industriais, clubes femininos, enfim a qualquer um que pudesse exercer influência.
      Respostas chegaram com tal intensidade, demandavam tanta correspondência, que Anna deixa o emprego, para dedicar-se inteiramente à campanha.
      Tornando-se pequena, sua casa, agora transformada em escritório, compra a casa vizinha. Chegam convites para visitar cidades, falar em organizações. Escreve, imprime folhetos distribuindo-os gratuitamente. Essas atividades consumiram grande parte de sua fortuna, mas Anna não permite que isso a preocupe. Continua a escrever, viajar, fazer conferências. Em 1814, sua eloquência convence o Deputado J. Thomas Heflin, do Alabama e o Senador Morris Sheppard, do Texas, a presentearem, em conjunto, uma proposta para que em toda nação americana, o " Dia das Mães ", fosse instituído. Aprovado pelas duas casas do Congresso, o grande momento chega, quando o Presidente Woodrow Wilson, assina proclamação na qual recomenda que o segundo domingo de maio ( aniversário da morte da mãe de Anna ), fosse, no país inteiro um dia em homenagem à todas as mães.
      Anna não descansa   -   era preciso conquistar o mundo... prossegue nas correspondência, discursos, conferências, folhetos de exortação, viagens, encontros, agora, em escala internacional. Esse esforço é notavelmente bem sucedido, e, ainda em vida, acompanha quarenta e três países adotarem o " Dia das Mães ", entre eles o Brasil, quando a 5 de maio de 1932, o então chefe do governo provisório, Getúlio Vargas, pelo decreto 21.366 instituiu o segundo domingo de maio como o " Dia das Mães ".
      A satisfação, o triunfo de Anna Jarvis, em breve, tornava-se-lhe grande frustração que a fez escrever desesperada a centena de jornais buscando esclarecer, despertar, refletir:"- " Estão comercializando o "Dia das Mães". Não era isso que eu pretendia. Não era esse o objetivo, a idéia. A festa é do sentimento... não pode, não deve haver diferenças entre a homenagem `mãe pobre e a festa da mãe rica...A expressão é o afeto, o coração a vibrar amor...."
      Nesse afã, em 1925, entra decidida em um hotel na Filadélfia. Encaminha-se em direção a um grupo da Associação de Mães de Veteranos de Guerra, reunidas em convenção e cnsura-as duramente, denunciando-as por venderem a preços extorsivos, cravos brancos, com os quais homenargear-se-iam mães. Tentaram em vão imterrompe-la. Obstinada, o policial chamado a prende sob acusação de pertubar a ordem.
      Esclarecidos os fatos, o juiz a liberta. Dias após, um repórter, visita-a em sua casa, à Rua 12 Norte Filadélfia. A bela mulher de cabelos brancos, sessenta anos, sentada na cadeira de espaldar alto, detém absorta, o olhar no retrato de sua mãe.
      O jornalista pergunta-lhe:
      - Porque a senhora não desiste ? Está lutando sózinha contra o mundo ! Deveria orgulhar-se por ser a criadora do " Dia das Mães "...
      Transformando-o num comércio sórdido, responde. Estou tentando, de todas as maneiras, que o " Dia das Mães ", seja aviltado por certa classe de indivíduos e organizações que vêm nele um meio de ganhar dinheiro. " Dia das Mães ", é dia de sentimento, não d diferenças, preocupações, dívidas, lucros !
      Prossegue na luta. Inesperadamente ve-se pobre e só. Apaga-se seu belo sorriso. Recolhe-se à sua casa na Rua 12 Norte Leva Elsinore pela mão e fecha com firmeza a porta às suas costas. Dai para frente, recusou-se a receber quem quer que fosse, lamentando ter criado o " Dia das Mães ".
      Não muito tempo se passa, e, exausta, agonizante, Anna Jarvis é levada para o Sanatório da Praça Marshal, na cidade de West Chester, Pensilvânia, onde morre.
      Wallace Leal V. Rodrigues, conta que nas páginas psicografadas por Francisco Cândido Xavier, que ele compilava, Anna Jarvis, pedia-lhe que se restabelecesse o espírito abastardo do " Dia das Mães "e pergunta:  -  " É uma maldição que os homens mercadejem com tudo quanto é belo, santo e puro ? Por favor, peça aos espíritas, que conjuntamente ao Natal, retirem o " Dia das Mães " dos balcões e caixas registradoras. Enfeitem-nos de Bondade e Alegria: contabilizem-no no coração ! Eles podem fazer isto ! "
      A reflexão profunda está passada no convite à ternura plena, a ser oferecida à mãe pobre, à mãe rica, casada, solteira, jovem ou não, em pérolas de gratidão iluminadas pelas orações que se oferecem a Deus, pela felicidade de cada uma delas onde... " o próprio coração lhe é ofertado por dádiva sincera num ramalhete de amor !"

      Bibliografia
            "Mãe - Antologia Mediúnica"
            Francisco Cândido Xavier - Espíritos Diversos.