sábado, 30 de novembro de 2013

Terapia do Evangelho



Amigos,

Lícitos é que procuremos a cura de nossos males físicos, empregando os recursos terapêuticos que a bondade de Deus coloca ao nosso dispor através dos profissionais da saúde. Não olvidemos que o socorro dos Mentores Espirituais, em se tratando da saúde humana, nem sempre se faz por meio de recursos estranhos à metodologia médica, principalmente porque seus representantes, quando conscientes da responsabilidade que assumiram perante o Médico das Almas, constituem-se em instrumentos da Vontade Divina junto aos necessitados da jornada terrena.
Todavia, é preciso considerar a responsabilidade do doente ante as causas desencadeadoras do mal que o infelicita. Originando-se todas no campo moral, o principal agente terapêutico será unicamente a aplicação em si do remédio salvador, que outro não é senão o Evangelho de Nosso Senhor Jesus-Cristo.
Indubitavelmente, nas atitudes de egoísmo, de orgulho e de vaidade extremados, cultivados por anos e anos nas diversas etapas reencarnatórias, encontraremos as causas dos desajustes vibratórios expressos na estrutura do perispírito, a ofertarem aos desafetos e comparsas do passado as condições de afinização vibratório-magnética que podem, de per si, não só desencadear os processos patológicos como também agravar os já existentes.
Quando a criatura alia aos recursos terapêuticos da medicina humana __ quer os de natureza homeopática ou alopática, quer os da chamada medicina alternativa __ o esforço constante em buscar o autoconhecimento para melhor reeducar-se nas lições da Boa-Nova, tais recursos terão sua ação potencializada e seus efeitos sobre a saúde serão mais sentidos.
Ao reeducar-se à luz das lições imorredouras do Médico das Almas, ao aceitar as dificuldades da vida como um reflexo dos desmandos do passado, encarando-as como oportunidades preciosas para o progresso rumo à Luz Maior, a criatura se furtará a muitos males evitando agravamentos do seu estado físico.
Por mais eficazes possam ser os recursos da tecnologia da saúde colocados à nossa disposição, é preciso também considerar o mérito de cada um perante a Medicina Divina, bem como o papel regularizador das vibrações perispirituais desajustadas pelas infrações às Leis Divinas, manifestadas na doença física. Esta, muitas vezes, é o agente rearmonizador do ser com a própria consciência, e, neste caso, os recursos tecnológicos representarão apenas a Bondade Celestial agindo para fornecer à criatura as condições materiais que lhe permitam expiar seus débitos morais até o fim e, desse modo, libertar-se não apenas do mal físico mas, sobretudo, do mal vibratório que gerou o primeiro em nível perispiritual.
Em todas as circunstâncias difíceis de nossa saúde, amigos, recorramos ao mestre, aplicando o seu Evangelho como recurso terapêutico por excelência.
Supliquemos-lhe forças para tudo suportar com mansidão e paciência. Peçamos-lhe a coragem com que lutemos contra nossas más tendências e sigamos seus exemplos.
Muita paz!

Dias da Cruz
(Mensagem Psicografada pela médium Tânia de Souza Lopes , extraída do Reformador de Maio/1998)






sábado, 23 de novembro de 2013

Caridade e Presença









Valioso o mister da caridade, quando encaminhas víveres e medicamentos aos padecentes das aflições sem nome.

Expressiva a solidariedade que doas, através da contribuição de moedas que se convertem em aluguéis dignos, como alavancas impulsionantes, que erguem da mendicância os que estão na inclinada da queda e permaneceriam no solo do desastre moral e humano.

Representativa a ajuda com pão e tecido que doas aos que se debatem na fome e na nudez.

Nobre a mensagem que endereças aos que choram e se rebolcam nos pauis da desesperação.

Sanadores de males, as orações e os pensamentos salutares com que intercedes à Divindade pelos caídos e desafortunados do caminho por onde segues.

Muito mais importante, no entanto, será o teu auxílio direto, representado pela tua presença no tugúrio onde a dor permanece dominadora, ou junto ao grabato em que a enfermidade manieta sofredores, ou por meio do verbo morno da amizade, com que expões a esperança aos ouvidos da desdita, ou a moeda que convertes em salário honroso, de modo a libertá-los da constrição da miséria econômica e social, na dinâmica da fraternidade legítima.

Entre ajudar por intermédio de alguém ou deixar de faze-lo, por não poderes amparar diretamente, sempre é melhor socorrer de qualquer modo... Todavia, considerando o valor do bem, que é sempre melhor para quem o exercita, merece considerares a extensão do esforço pessoal de que se enriquece o benfeitor.

Visitando o casebre em ruína onde um coração jaz, vencido, meditarás.

Ombreando com o aflito e o amparando, refletirás.

Conhecendo a dificuldade de alguém e sanando-a, pensarás.

Urge, desse modo, participares dos problemas do próximo em agonia, a fim de aprofundares o exame da situação em que estagiarás, valorizando melhor as concessões que usufruis.

Muitas pessoas generosas oferecem o que abunda em suas mãos, mas não doam o tempo, a presença, o esforço, permanecendo solidárias, mas distantes; gentis, mas distantes; fraternas, mas distantes, como receando o contágio dos que estacionam nas preciosas provações redentoras.

Não te negues, destarte, ao trabalho eficiente de conduzires o pão da vida e a palavra de luz do Evangelho aos pardieiros sombrios e tristes onde se alojam os irmãos da retaguarda esiritual.

Unge-te de amor e faze-te médium da alegria como da caridade superior, vivendo, por alguns momentos embora, as dificuldades dos que sofrem e clareando-os com a dádiva da tua auto-oferta, para que te tenham verdadeiramente como amigo e sejas realmente irmão de todos eles.

Joanna de Ângelis  &  Divaldo P. Franco
Obra: Celeiro de Bênçãos

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Quem nos salvará?

Cristóvam Aguiar
 Os animais são seres criados por Deus e por isso merecem nosso amor, respeito e proteção. Doutrinas religiosas à parte, os animais estão na terra como parte integrante da natureza, assim como a espécie humana. Contudo, desde os primórdios da medicina, foram utilizados para estudo com o objetivo de entender-se a sua fisiologia, as patologias às quais estão sujeitos, sua similitude com as patologias humanas e a descobertas de formas de tratamento e cura.

Seres humanos também são utilizados em pesquisas, por livre vontade, forçosamente ou enganados. O continente africano é pródigo em pesquisas nada éticas ou seguras com seres humanos, e pouco se fala nisso. Aliás, as populações pobres do mundo inteiro são vítimas destes abusos, sem que ninguém saia em defesa delas.
O fato é que a pesquisa é necessária, para descobrirmos como tratar nossas doenças. E é graças à ciência que hoje, o ser humano vive muito mais do que vivia há 50 anos. Devemos sim, combater os abusos, as maldades, as atrocidades cometidas contra humanos ou animais de qualquer outra espécie, mas não podemos deixar de aprender como as patologias nos acometem.
Se os manifestantes que invadiram um laboratório de pesquisas e libertaram quase duzentos cães que eram utilizados em pesquisas, tivessem invadido, por exemplo, uma criação de gansos que são forçados a comer exageradamente para que o fígado cresça e aumente assim a produção de patê, eu até entenderia. Mas um laboratório de pesquisas científicas, é inadmissível. Eis os resultados da bravata: Dos 178 cães libertados a maioria foi abandonada ou vendida, até pela internet. 10 anos de pesquisas foram perdidos. O laboratório fechou as portas e 85 funcionários foram demitidos. Lamentável.
E nessa moda (agora é moda) de defesa de animais, em São Paulo, duas equipes de policias investigaram por dois meses uma denúncia de maus tratos a um gato. Uma inocente chegou a ser levada à delegacia. Por fim descobriram que um gato, que não seguiu o dono quando este deixou a casa, permanecia lá e miava muito. E não era de fome, porque o dono todos os dias passava por lá para alimentá-lo. Quantos crimes cometidos contra seres humanos estes policiais deixaram de investigar?
Enquanto isso, cientistas brasileiros aplicaram em quatro macacos rhesos a primeira dose da vacina anti-HIV desenvolvida por dois centros de pesquisa. Resultados preliminares sobre o potencial de proteção do imunizante saem em abril. “As pessoas não entendem o quanto a saúde dos animais está sendo cuidada aqui e quanto o teste pode impactar a humanidade no futuro. Esses animais são tratados muito bem”, dizem os cientistas.
Pode ser a salvação para milhares de pessoas infectadas no mundo inteiro. Mas vai que aparece um bando de malucos e resolve “salvar” os macacos que, diga-se, não estão ameaçados. O que acontecerá com os seres humanos que estão infectados?

terça-feira, 12 de novembro de 2013

A César e a Deus



Conforme a narrativa de Mateus, Jesus encerrou o diálogo, no qual os adversários tentavam envolve-lo, em torno da legalidade ou não do pagamento do tributo ao Imperador de Roma, elucidando: - "Dai, pois, a César, o que é de César e a Deus o que é de Deus."
Rico de conteúdo, o pensamento-resposta do Mestre, leva-nos a acuradas e oportunas reflexões.
César e Deus podem significar, num sentido mais amplo, o humano e o divino, ou o material e o espiritual, ou ainda, o imediato e o mediato.
Pelo impositivo das circunstâncias terrestres, o homem sempre se afadiga pela feição orgânica e social da vida, deixando de lado o seu dever de zelar pela face moral, transcendente.
Graças a isto, aplica todas as horas, ou quase todas, aos compromissos e impositivos materiais, e, mesmo quando é obrigado ao repouso, a fim de liberar-se da fadiga, tem em mira a restauração das forças com o objetivo de continuar a faina ou o prazer, momentaneamente interrompidos.
Programa a existência como se esta não viesse a extinguir-se pela circunstância inevitável da desencarnação.
Cuida do amanhã próximo, preparando os equipamentos fisiológicos para fruir maior quinhão das conquistas fúteis, com que se ilude, intoxicando-se dos vapores das sensações desgastantes, numa volúpia ensandecedora.
Quando se vê compelido a deixar a carcaça física, ainda aí, pela falta do hábito de elevação, continua na fixação perturbadora do cadáver, que para nada mais lhe serve.
A oportunidade passa e a dor permanece.
Essa é a resposta de César, àqueles que se lhe submetem em caráter de dedicação exclusiva.
O homem, vivendo em sociedade, tem deveres para com ela, cumprindo-lhe contribuir para o seu progresso, participando ativamente do programa estabelecido.
Alienar-se, a pretexto de servir a Deus, portanto, à vida espiritual, jamais se justifica, não encontrando apoio no exemplo que o próprio Mestre ofereceu. Ele que jamais se escusava.
Participou de uma boda, santificando-a; das festas habituais do povo, não se imiscuindo nas venalidades e paixões que estas permitiam; visitou um cobrador de impostos, que O convidara, dignificando-lhe o lar; hospedou-se com a família de Betânia, inúmeras vezes, alargando o círculo da fraternidade; albergou no coração a mulher equivocada, lecionando solidariedade; esteve no Templo e na Sinagoga reiteradas vezes, sem preconceito nem desprezo, e todos os Seus atos se fizeram caracterizar pela naturalidade, discrição e honorabilidade.
Nasceu num período festivo - a ocasião do recenseamento - e morreu durante as alegrias evocativas da Páscoa, demonstrando que a vida é um poema de júbilos em nome do Amor.
Nunca, tampouco, se apartou de Deus e do dever.
Dá a tua contribuição a Deus.
Não através de coisas ou palavras.

Sejam:  a tua hora de misericórdia - o momento de Deus;
             o teu instante de reflexão elevada - o de união com Deus;
             o teu silêncio ante a ofensa - o de cooperação com Deus;
             a tua ação caridosa - a de contributo a Deus;
             a tua dedicação ao próximo - a dádiva que encaminhas a Deus;
             o teu sofrimento resignado - a demonstração de confiança em Deus...

Todos os teus recursos morais canalizados para a verdade e a elevação, constituam o teu concurso - oferenda a Deus.
Viver no mundo, amando a vida e servindo ao mundo sem escravidão e a Deus com emoção, eis o ideal para que o homem alcance a finalidade excelente para a qual se encontra reencarnado.

Pelo Espírito Joanna de Ângelis, psicografia de Divaldo P. Franco
livro: Momentos de Esperança

domingo, 10 de novembro de 2013

Motivacional

Os seus sonhos é a matéria prima que Deus usa para criar os projetos em sua vida.. Você é Filho(a) de Deus e tem direto de ser Feliz..! Pense nisso!

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Socorre a ti mesmo.

               Cura a catarata e a conjuntivite,mas corrige a visão espiritual de teus olhos. Defende-te contra a surdez,entretanto ,retifica o seu modo de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram. Medica a arritmia e a dispneia,contudo, não entregues o coração à impulsividade arrasadora. Combate a neurastenia e o esgotamento,no entanto, cuida de reajustar as emoções e tendências. Persegue a gastralgia,mas educa seu apetite à mesa. Melhora as condições do sangue,todavia , não o sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores. Guerreia a hepatite,entretanto,livra o fígado dos excessos em que te comprazes. Remove os perigos da uremia,contudo,não sufoques os rins com os venenos de taças brilhantes. Desloca o reumatismo dos membros,reparando,porém,o que fazes com teus pés,braços e mãos. Sana os desacertos cerebrais que te ameaçam,todavia,aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos atos nobres. Consagra-te a própria cura,mas não esqueças a pregação do Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis.Sem que teu pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do organismo para o bem,a intervenção dos remédios humanos não passará de medida em trânsito para a inutilidade.

Do capítulo 51 do livro Pão Nosso,de Emmanuel,obra psicografada por Francisco Cândido Xavier. C

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Esconde-esconde!

Contam que uma vez todos os sentimentos e qualidades dos homens se reuniram em um lugar da terra. Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar de esconde-esconde?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder conter-se, perguntou:
- Esconde-esconde? Como é isso?
- É um jogo, explicou a LOUCURA, em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem. Quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupara meu lugar para continuar o jogo, da próxima vez que a gente jogar.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA.
A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou por convencer a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada. Mas nem todos quiseram participar:
A VERDADE preferiu não esconder-se. Para quê, se no final todos a encontravam? A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo, o que a incomodava era que a idéia não tivesse sido dela) e a COVARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro - Começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que, como sempre, caiu atrás da primeira pedra do caminho. A FÉ subiu ao céu e a INVEJA se escondeu atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE quase não conseguia esconder-se pois, cada local que encontrava, lhe parecia maravilhoso para algum de seus amigos:
Se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o vão de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA. Se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim acabou escondendo-se em um raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um local muito bom desde o início. Ventilado, cômodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris) e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões. O ESQUECIMENTO, não recordo-me onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.

Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para esconder-se, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre suas flores.- Um milhão!!!!!! Contou a LOUCURA e começou a busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA apenas há três passos, atrás de uma pedra. Depois, escutou a FÉ conversando com Deus, no céu, Sentiu vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Em um descuido, encontrou a INVEJA e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO. O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado de seu esconderijo que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, sentiu sede e ao aproximar-se de um lago, descobriu a BELEZA. A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois a encontrou sentada sobre uma cerca sem decidir de que lado se esconderia. E assim foi encontrando a todos.
O TALENTO entre a erva fresca, a ANGÚSTIA em uma cova escura, a MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano) e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava brincando de esconde-esconde. Apenas o AMOR não aparecia em nenhum local.
A LOUCURA procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta e em cima das montanhas. Quando estava a ponto de dar-se por vencida, encontrou um roseiral. Pegou uma forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, escutou-se um doloroso grito.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos. A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar. Chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia. O AMOR, então, concordou com o oferecimento da LOUCURA e, desde que pela primeira vez se brincou de esconde-esconde na terra, O AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
"Quem não ama demais, não ama o bastante"

(autor desconhecido)