Cura a catarata e a conjuntivite,mas corrige a visão espiritual de
teus olhos. Defende-te contra a surdez,entretanto ,retifica o seu modo
de registrar as vozes e solicitações variadas que te procuram. Medica a
arritmia e a dispneia,contudo, não entregues o coração à impulsividade
arrasadora. Combate a neurastenia e o esgotamento,no entanto, cuida de
reajustar as emoções e tendências. Persegue a gastralgia,mas educa seu
apetite à mesa. Melhora as condições do sangue,todavia , não o
sobrecarregues com os resíduos de prazeres inferiores. Guerreia a
hepatite,entretanto,livra o fígado dos excessos em que te comprazes.
Remove os perigos da uremia,contudo,não sufoques os rins com os venenos
de taças brilhantes. Desloca o reumatismo dos membros,reparando,porém,o
que fazes com teus pés,braços e mãos. Sana os desacertos cerebrais que
te ameaçam,todavia,aprende a guardar a mente no idealismo superior e nos
atos nobres. Consagra-te a própria cura,mas não esqueças a pregação do
Reino Divino aos teus órgãos. Eles são vivos e educáveis.Sem que teu
pensamento se purifique e sem que a tua vontade comande o barco do
organismo para o bem,a intervenção dos remédios humanos não passará de
medida em trânsito para a inutilidade.
Do capítulo 51 do livro Pão Nosso,de Emmanuel,obra psicografada por Francisco Cândido Xavier. C
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