sexta-feira, 27 de setembro de 2013

Motivos para desculpar

“Eu vos digo, porém, amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, faze bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem.” Jesus – Mateus, 5:44
Em muitas ocasiões, quem imaginas te haja ferido, não tem disso a mínima idéia, de vez que terá agido sob a ação compulsiva de obsessão ou enfermidade.
Se recebeste comprovadamente uma ofensa de alguém, esse alguém terá dilapidado a tranqüilidade própria, passando a carregar arrependimento e remorso, em posição de sofrimento que desconheces.
Perante os ofensores, dispõe da oportunidade de revelar compreensão e proveito, em matéria de aperfeiçoamento espiritual.
Aquele, a quem desculpas hoje uma falta cometida contra ti, será talvez, amanhã, o teu melhor defensor, se caíres em falta contra os outros.
Diante da desilusão recolhida do comportamento de alguém, coloca-te no lugar desse alguém, observando se conseguirias agir de outra forma, nas mesmas circunstâncias.
Capacitemo-nos de que condenar o companheiro que erra é agravar a infelicidade de quem já se vê suficientemente infeliz.
Revide de qualquer procedência, mesmo quando se enquiste unicamente na mágoa, não resolve problema algum.
Quem fere o próximo efetivamente não sabe o que faz, porquanto ignora as responsabilidades que assume na lei de causa e efeito.
Ressentimento não adianta de vez que todos somos espíritos eternos destinados a confraternizar-nos todos, algum dia, à frente da Bondade de Deus.
Desculpar ofensas e esquecê-las é livrar-se de perturbação e doença, permanecendo acima de qualquer sombra que se nos enderece na vida, razão por que, em nosso próprio benefício, advertiu-nos Jesus de que se deve perdoar qualquer falta não apenas sete vezes, mas setenta vezes sete vezes.

Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier. Livro: Mais Perto

Quando o sofrimento nos fere…

Existem pessoas que, quando violentadas pelo sofrimento, se tornam revoltadas, agredindo aos que vivem ao seu redor, como a se desforrar da dor que as esmaga.
Outras existem que se tornam amargas, alheias ao entorno, não se importando com nada mais senão sua própria dor. Para essas o mundo é cinza, sombrio, nada apresentando de bom.

A vida perdeu o brilho e vivem a rememorar os padecimentos suportados, chegando, por vezes, a se tornarem pessoas de difícil convivência, pela constância das lamentações.
Mas, outras têm o condão de transformar as experiências dolorosas em ações altruístas e humanitárias.
Recordamos da atriz belga Audrey Hepburn. Filha de um banqueiro britânico irlandês e de uma baronesa holandesa, descendente de reis ingleses e franceses, tinha nobreza no sangue.
Foi a terceira maior lenda feminina do cinema, a quinta artista e a terceira mulher a ganhar as quatro principais premiações do entretenimento norteamericano, o EGOT, ou seja, o prêmio Emmy, o Grammy, o Oscar e o Tony.
Quando tinha apenas nove anos, seus pais se divorciaram. Para mantê-la afastada das brigas familiares, sua mãe a enviou para um internato na Inglaterra.
Audrey se apaixonou pela dança e estudou balé. Contudo, com o estourar da Segunda Guerra Mundial, tendo a Inglaterra declarado guerra à Alemanha, tudo se modificaria na sua vida.
Sua mãe, temendo bombardeios na Inglaterra, levou Audrey, sob protestos, para a Holanda. No entanto, com a invasão nazista, a vida da família foi tomada por uma série de provações.
Para sobreviver, muitas vezes, Audrey precisou se alimentar com folhas de tulipa.
Se ela sofria, e outras tantas pessoas sofriam, ela precisava fazer algo. Envolveu-se com a Resistência e viu muitos dos seus parentes serem mortos em sua frente.
Para angariar fundos, ela participou de espetáculos clandestinos, aproveitando para levar mensagens em suas sapatilhas.
Com o final da guerra, a organização que daria origem, posteriormente, à UNICEF, chegou com comida e suprimentos, salvando a vida de Audrey.
Ela jamais esqueceu isso e, em 1987, deu início ao mais importante trabalho de sua vida: o de embaixatriz da UNICEF. Essa tarefa foi extremamente facilitada, graças ao domínio de cinco idiomas: francês, italiano, inglês, neerlandês e espanhol.
Ela passou seus últimos anos em incansáveis missões pela UNICEF, visitando países, dando palestras e promovendo concertos em benefício de causas humanitárias.
Dizia ter uma dívida para com a UNICEF, por ter tido salva a sua vida. E, dessa forma, tentava resgatá-la.
Sim, as dores podem ser as mesmas. A maneira pela qual cada um as recebe difere e isso confere felicidade ou infelicidade.
Alguns se engrandecem na dor, outros se apequenam e se infelicitam.
A decisão é pessoal. Aprendamos com os bons e salutares exemplos.
Ninguém vive sem sofrer. Façamos das nossas agruras motivos de engrandecimento próprio.

Redação do Momento Espírita, com baseem dados biográficos de Audrey Hepburn.

domingo, 22 de setembro de 2013

Primavera...Tempo de renovação




Primavera é mais que uma estação...é um tempo de RENOVAÇÃO!
É tempo de plantar novos sonhos, novas flores,
 novos perfumes, novas cores.
É tempo de deixar germinar a esperança na renovação da vida.
É tempo de florescer, de mudar e de cultivar o amor.

Primavera é tempo de desabrochar, florir, reviver.
Tempo de deixar cair as folhas velhas, amareladas, murchas,
secas e sem vida, deixadas pelo rigor do inverno.
Tempo de restabelecer forças e iniciar um novo ciclo da vida.

Você é convidado a entrar com a natureza nesta estação.
Por isso, encerre ciclos, feche portas, termine capítulos.
Deixe para trás tudo que passou e não foi bom.
Recomece a amar e deixe a vida florir.

Assuma as flores e folhagens novas que Deus lhe oferece.
Abra-se ao novo, busque novos sonhos, sinta a alegria de viver.
Intensifique seu relacionamento com Deus,
que proporciona o crescimento e a renovação da vida.
Busque o equilíbrio entre corpo, alma e mente.
Mantenha pensamentos que edifiquem e levem ao sucesso.
Usufrua do milagre da transformação que as estações da vida proporcionam.
Desabroche o ser que há em você e celebre a PRIMAVERA.

“Na serenidade do semblante do rei está a vida: sua clemência
é como uma chuva de primavera”. ( Pv 16,15)


Texto: Primavera...Tempo de renovação
Rosemary de Ross
Pato Branco - Paraná.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

As desvantagens de ser a outra



Este artigo poderá causar constrangimento em muitas mulheres que se encontram na posição de “outra” ou que aceitam as investidas de um homem casado ou seriamente comprometido. Ou, ainda, que se apaixonaram por um homem e não se importam de ele ter uma aliança no dedo – decidiram que o querem e pronto!

Se você está passando por isso, não se sinta ofendida. Peço que pondere, com muita franqueza, sobre o que será falado abaixo e considere até que ponto vale a pena entrar de cabeça ou continuar em uma relação onde todos os envolvidos sairão machucados de alguma forma.

Saiba que há muitas desvantagens de se envolver com um homem comprometido. Veja algumas delas:

O adultério é um grande erro. É uma afirmação bem óbvia. Casos extraconjugais são reprovados, de maneira geral, pela sociedade. A sua família ficará contra você. A família dele ficará contra você. E, acima de tudo e de todos, Deus reprovará veementemente tal atitude. Está escrito: “Não cometerás adultério.” Mateus 5:27. Não há como rebater essa verdade.

Quando a paixão acabar, as coisas podem mudar. Um relacionamento que começa dessa forma não é motivado por amor, mas por paixão. Veja que conselho interessante: “Foge também das paixões da mocidade; e segue a justiça, a fé, o amor, e a paz com os que, com um coração puro, invocam o Senhor.” 2 Timóteo 2:22 Para amarmos verdadeiramente, não podemos ceder às “paixões da mocidade”. Paixões, nesse sentido, quer dizer atitudes perigosas, viciantes e destrutivas. Sabe-se que a paixão tem um tempo de vida curto. Você quer realmente arriscar tudo por uma relação perigosa e que você nem sabe se vai durar?

É dificílimo se livrar do estigma de “outra”. Você poderá achar que não, afinal, poucos vão chegar até você e acusá-la de destruir uma família, mas todos os que passarem por você, que souberem o que fez, vão pensar exatamente isso.

Esse estigma poderá atrapalhar futuros relacionamentos. Deus promete perdoar um pecador arrependido e esquecer seus pecados, mas a maioria das pessoas não está nem aí para o arrependimento. Se você saiu com um homem casado e quiser, futuramente, refazer sua vida ao lado de um homem decente, provavelmente precisará procurá-lo em outro lugar, onde não conheçam a sua história.

Há grande probabilidade de surgir problemas no relacionamento, caso fiquem juntos. Se ele deixar a família para ficar com você, saiba que o relacionamento não será um mar de rosas. Você terá que conviver com os filhos dele, que a verão como alguém que tirou o pai da mãe deles. Terá que ter contato com a ex, por causa dos filhos. Além disso, como confiar em um homem que abandona mulher e filhos para ficar com uma amante? Como saber se ele não fará isso também com você? E se ele estiver mentindo, como mentiu várias vezes para a ex-mulher enquanto estava com você? São tipos de questionamentos que lhe torturarão.

O relacionamento será construído através de mentiras. Que história pretende contar aos seus filhos quando perguntarem como vocês se conheceram? Você terá coragem de falar aos seus familiares e amigos tudo o que aconteceu? Você acha um bom legado para deixar aos seus filhos e netos?
O mundo dá voltas. Tudo o que plantarmos, colheremos. Isso é certo! Cedo ou tarde, a “vida” tratará de apontar para o erro que você cometeu, caso não tenha se arrependido. E ainda que se arrependa verdadeiramente e receba o perdão divino, você não tem como se livrar das consequências dos seus erros. Afinal, vinculada a cada escolha existe, no mínimo, uma consequência. Por isso é tão importante não deixar que as coisas cheguem longe demais.

Como encarar o Criador? Sei que as pessoas que levam uma vida dissoluta não param para pensar o que Deus pensa a seu respeito, mas isso não significa que Ele esteja ignorando o que está acontecendo. Ele vê tudo, mas é longânimo, por isso adia a aplicação da Sua justiça. Ele quer, na verdade, oferecer misericórdia, mas está condicionada ao arrependimento. Sem arrependimento não há misericórdia. E uma coisa é certa, teremos que nos apresentar diante Dele um dia, para prestarmos conta de nossas ações na Terra.

Em vista de tudo o que foi exposto aqui, o conselho que vou lhe dar não poderia ser outro: busque o arrependimento sincero! Aplique essa grande dádiva divina à sua vida enquanto há tempo. Deixe esse relacionamento para lá! Valorize-se! Você não vai encontrar a felicidade que deseja, envolvendo-se com um homem casado. Deixe-o voltar para a sua família e recomece a vida com dignidade.

Se você já está casada com ele, tente consertar seu erro da melhor forma que puder. Desculpe-se com a ex-mulher e com os filhos dele. Peça perdão a Deus e dê o melhor de si para reparar os prejuízos emocionais, psicológicos e financeiros que o seu envolvimento com ele possa ter causado. Deus lhe ama e está disposto a lhe perdoar, mas o preço desse perdão você já conhece: é o arrependimento sincero.

Para encerrar, gostaria que você se colocasse no lugar da esposa. Como você se sentiria se uma mulher mais nova ou mais atraente estivesse se envolvendo com seu marido? Como você lidaria com o sofrimento dos seus filhos? Como você lidaria com um lar desfeito de uma hora para outra? Como ficaria se seu marido começasse a lhe repudiar? Depois de vários anos de casamento e alguns filhos, você consideraria justo competir com outra mulher que não passou por nada disso? Leia o artigo "Evitando o adultério: Por que não é sábio comparar sua esposa à outra mulher" para entender sobre o que estou falando.

Pense nisso. A empatia é uma ferramenta maravilhosa que deveria ser usada em todas as nossas relações com os nossos semelhantes. O que não queremos para nós, não devemos fazer para os outros.

Erika Strassburger é uma mãe SUD, bacharel em Administração de Empresas, escritora freelancer e pintora amadora de telas a óleo. 
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