sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Lembrar que estarei morto em breve...



Faz um ano que Steve Jobs desencarnou. 

Além dos avanços tecnológicos que ele deixou, segue uma mensagem muito interessante:

Lembrar que estarei morto em breve...
Steve Jobs

Lembrar que estarei morto em breve é a ferramenta mais importante que já encontrei para me ajudar a tomar grandes decisões. 

Porque quase tudo - expectativas externas, orgulho, medo de passar vergonha ou falhar - caem diante da morte, deixando apenas o que é apenas importante. Não há razão para não seguir o seu coração. 

Lembrar que você vai morrer é a melhor maneira que eu conheço para evitar a armadilha de pensar que você tem algo a perder. Você já está nu. Não há razão para não seguir seu coração. 

Às vezes a vida te bate com um tijolo na cabeça. Não perca a fé. Estou convencido de que a única coisa que me fez continuar foi que eu amava o que eu fazia. Você precisa encontrar o que você ama. E isso vale para o seu trabalho e para seus amores.

Seu trabalho irá tomar uma grande parte da sua vida e o único meio de ficar satisfeito é fazer o que você acredita ser um grande trabalho.

E o único meio de se fazer um grande trabalho é amando o que você faz. 

Caso você ainda não tenha encontrado, continue procurando. Não pare.

Do mesmo modo como todos os problemas do coração, você saberá quando encontrar. 

E, como em qualquer relacionamento longo, só fica melhor e melhor ao longo dos anos. Por isso, continue procurando até encontrar. Não pare!

Não tenha medo de seguir o seu coração ou sua intuição, pois eles sabem o que você pode se tornar e até onde pode chegar. Todo o resto é secundário. 

Ninguém quer morrer. Mesmo as pessoas que querem chegar ao paraíso não querem morrer para estar lá. 

Mas, apesar disso, a morte é um destino de todos nós. Ninguém nunca escapou.

E deve ser assim, porque a morte é provavelmente a maior invenção da vida.

É o agente de transformação da vida. 

Ela elimina os antigos e abre caminho para os novos. 

Steve Jobs 1955 - 2011 
 
http://www.serespirita.com.br 


  Feridos de Amor

Tenha atenção aos corações que você toca
Corações são delicados,
Existem momentos de tamanha delicadeza
que até uma pluma fere
até um suspiro vira tempestade
e um olhar destrói uma alma..
Corações são sensíveis
choram
e se viram do avesso quando menos se espera.
Corações sangram em silencio
se despedaçam sem ninguém ver
buscam os cantos solitários
e se encolhem tanto, tanto
que se tornam invisíveis
só mesmo um outro coração pode enxergar...
Corações são sensíveis
profundos,
.Não deixam rastros da sua dor
mas estão feridos
feridos de amor...

(autoria desconhecida)


quarta-feira, 28 de novembro de 2012

O verdadeiro sentido do Natal

          O Natal para o Espírita representa a comemoração do aniversário de Jesus. O dono da festa é o Mestre, quem deve receber os presentes e as homenagens é o aniversariante e não nós.  O aniversariante tem os seus convidados que são os pobres, os deserdados, os coxos, os estropiados, os sofredores, etc...

Será que realmente somos convidados do Cristo nessa festa?
Qual o presente que deveremos lhe oferecer?
O que Ele gostaria de receber?
         Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso", dizendo: "Seja feita a Vossa vontade"

Será que estamos fazendo a nossa parte?
Será que estamos nessa festa ou fomos barrados?
         A maioria de nós, mesmo espíritas, ainda vemos o Natal como uma festa de consumo, reforçando o culto ao materialismo e à materialidade, trocando presentes entre si, quando, em verdade, não somos os homenageados, nem a festa é nossa...

Será que o Cristo se sente feliz com isso?
         A nossa reverência ao Cristo deve ser em Espírito e Verdade apenas, buscando somente materializar a Vontade do Pai que está em todo o Evangelho.

E como deve ser essa comemoração?
         Com uma prece, uma reflexão sobre os objetivos alcançados, com uma análise crítica interior onde possamos verificar se os compromissos assumidos antes do reencarne estão sendo cumpridos, porque o único e maior objetivo que temos na presente existência é de edificar em nós o Bem.
         Para esse desiderato, acertamos de forma pessoal e intransferível com o Cristo, um mandato de renovação.
         Nosso compromisso é o de nos conhecermos melhor, conformando nossa vida com a Vontade de Deus, de nos reformarmos intimamente e nos tornarmos homens e mulheres de Bem, edificando dentro de nós o Belo, o Bem e a Justiça.
         Infelizmente, papai Noel ainda é mais importante que o Cristo. O Cristo ainda se encontra desvalorizado e esquecido dentro de nós.
Nossas mesas estão fartas e se fala muito de solidariedade, mas não se tem sensibilidade ainda com a dor alheia.
         Nos falta consciência, falamos muito, mas ainda não sentimos a fraternidade pulsar o coração. Estamos reféns e prisioneiros das aparências, do materialismo, dos cultos exteriores, do consumismo, colocando em segundo lugar o Reino do Espírito, o Reino de Deis.
Os interesses espirituais ainda não tem vez nem voz em nossos corações.

Qual o verdadeiro sentido do Natal?
         Deve ser o de autoconscientização, buscando a comunhão com os valores do Bem, ligados aos interesses do Espírito e da vida imortal, porque a Terra, para os encarnados, é apenas um curso de pequena duração e ninguém fica na Escola a existência inteira, um dia voltamos para Casa para avaliar os deveres realizados.
         O que nos atrai não são as boas idéias, mas os interesses.
         A Doutrina do Cristo, cheia de boas idéias, está conosco a mais de dois mil anos e não mudamos o suficiente. infelizmente, ainda não fomos atraídos por esses ideais. Mas a medida que evoluímos pelo estudo, pelo amor e pela dor, mudam os nossos interesses e vamos crescendo;
Quanto mais sepultamos as nossas vaidades, o nosso orgulho e o nosso egoísmo, mais somos atraídos pela luz do Cristo e nos tornamos felizes.
O que representa a Estrela de Belém para os Espíritas: representa a Luz Protetora dos Planos Superiores, resumindo uma Infinidade de Espíritos Luminares que vieram assistir e dar o suporte ao Cristo em sua tarefa de orientação e exemplos para todos nós.

Será que lembramos dos companheiros que estão nas zonas umbralinas(1) no Natal?

Como se sentem esses Irmãos?
         A espiritualidade nos ensina, pelas penas de Chico Xavier, que alguns nem sabem dessa data ou comemoração. Outros, que se encontram em situações melhores, sentem-se extremamente tristes por estarem afastados dos seus familiares; outros ainda vivem refletindo e lamentando as oportunidades perdidas e sofrendo a dor da saudade e da separação em razão da resistência e da rebeldia em não aceitar o processo de mudança e transformação no caminho do Bem.
         A falta de Reforma íntima nos afasta de quem amamos.
         Muitos filhos, maridos, esposas, demoram a encontrar-se na erraticidade, em razão do mau direcionamento do livre arbítrio, tendo em vista seus investimentos no mundo material, nas fantasias, nas ilusões, em detrimento do sentido real da própria existência. A fuga no enfrentamento dos desafios ou o desprezo de buscar a prática das lições do bem nos causa muita dor moral.
         NATAL é isso aí, renovação permanente.
Todo segundo é hora de mudar para melhor, Amando, Servido e passando nesta vida com trabalho no Bem, na Solidariedade, na Tolerância, com muita Fraternidade.

E então? Vamos pensar nisso?

1 - Diz-se que a zona umbralina, ou umbral, é uma zona de consciência extremamente negativa, com variados graus de densidade

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Quando Existe Amor

  " Dê a quem você ama asas para voar, raízes para voltar
e motivos para ficar" (Dalai Lama)

             Quem disse que o amor se reveste de paciência sem limites, doação total, renúncias acho que se enganou. O amor não é cego. Vê muito bem, reconhece no outro o que é feio no físico; mas aceita, compreende, faz concessões. O amor vê os defeitos sim, mas sabe superá-los...
            Porém, o amor repudia os defeitos da alma tais como a frieza de sentimentos, a infidelidade (
violação de regras e limites mutuamente acordados em um relacionamento), a mentira, o egocentrismo, a vaidade fora dos limites... Às vezes tolera, mas em geral se estes defeitos forem muito acentuados levam o amor a virar suas costas e partir; sem nenhuma volta.
            Quem ama não espera ser buscado; busca. Quem ama não se dobra às conveniências sociais ou econômicas; Quem ama se opõe a tudo e a todos para se realizar. Quem ama não cala seu grito; fala; expõe; beija... Pois quem ama, dependendo da situação, muitas vezes não consegue manter-se equilibrado ao sentir-se injustiçado...
            Quem ama não se encolhe dentro do próprio orgulho... Quem ama corre atrás...
            Quem ama não esquece detalhes do outro: a voz; o cheiro, o som dos passos; as datas importantes; as horas passadas; o riso e as lágrimas que o outro tenha entregue nos momentos de alegria ou dor.
            Amar é querer o outro sempre perto. O amor é egoísta, quer exclusividade, não aceita distâncias; amanhãs; depois; talvez...
            O amor quer agora; o tempo urge; a realização não pode esperar.
Amar é querer unicidade com o outro - todo dia, toda hora. Amar é cuidar do outro... Amar é participar sempre, das alegrias, dos sucessos, dos fracassos, das dores, das derrotas...
            Amar não é desejar ouvir frases prontas românticas, é dizer coisas sinceras do fundo do coração sem esperar resposta... É beijar, abraçar, afagar em qualquer hora que sentir vontade sem se importar se vão achar você ridícula...
            Amar faz bem... Mantem o coração vivo, não o permite adoecer em meio às intempéries da vida...O amor nos aquece no inverno e torna nossos dias mais coloridos na primavera...O amor nos faz prosseguir quando a razão nos obriga a parar...
            Amor é ATITUDE, é ESCOLHA. O amor é sublime, é nobre... Não busca seus próprios interesses, mas luta pelo bem do outro, pelo sorriso na face do ser amado... Quem diz AMAR e aceita tudo e não busca, não entrega, não cuida, não quer estar junto...  NÃO AMA. Apenas se RELACIONA.
Baseado em texto de autor desconhecido.

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Educando nossos filhos




Aquele que experimenta a ventura da maternidade ou da paternidade, que tem a alegria incontida de um filho, vindo pelos caminhos biológicos ou pelos caminhos do coração, nunca mais será o mesmoNão nos referimos àqueles que simplesmente possibilitam o nascimento, oferecendo seu material genético ou o corpo para o desenvolvimento do feto. Esses não são os que chamamos de pai ou de mãe.
Falamos daqueles que se envolvem até as entranhas da alma, em nome da vida daquele a quem têm a responsabilidade de criar. E não é tarefa fácil.

São as preocupações iniciais da saúde, do corpo ainda frágil se desenvolvendo, começando sua jornada na Terra. O leite materno, a comida balanceada, as vacinas, as noites insones.

 L
ogo mais se sucedem outras preocupações. São os primeiros tombos, as mordidas e brigas na escola, as aulas, tarefas. E, rapidamente vão crescendo. E junto surgem outras e novas necessidades e preocupações.

Depressa chega a adolescência com seus desafios. As dores das primeiras desilusões sentimentais, a decisão do futuro profissional, a inserção no mercado de trabalho, a independência financeira, enfim, tantas preocupações...

▬  Porém, no meio de tantos desafios, há que se perguntar:
▬  O que é mais importante para educar um filho?

Alguns talvez respondam que o mais importante é oferecer a ele uma excelente instrução, os melhores colégios, permitir-lhe bons desafios intelectuais.

Outros possivelmente digam ser importante mostrar-lhe as coisas da vida. Dar-lhe noção do mundo, suas armadilhas, a vida de relação, as responsabilidades.

Talvez ainda haja os que digam ser o mais importante dar-lhe noções de religiosidade, fazê-lo entender Deus, não importando como esse Deus se denomine.

Mas infundir-lhe o entendimento do Pai, da nossa relação com Ele e com nosso próximo.

É verdade que nada disso está errado. Todas essas ferramentas estão corretas, e devemos dedicar esforços para oferecê-las aos nossos filhos.

Porém, ao educá-los, haverá uma ferramenta muito mais importante e que deve acompanhar todas as outras: o amor.

 
Educar um filho é tarefa que, para ser bem sucedida, não dispensa a companhia do amor.

▬  Não desse amor que se fala, mas do amor que age:

  Do amor amizade,
  Do amor paciência,
  Do amor abnegação,
  Do amor Indispensável,
  Do amor companheirismo.

Educar um filho somente oferecendo o que o mundo tem de melhor é instruí-lo, é dar-lhe a formação do cidadão.
Porém, se desejarmos educar nosso filho formando-lhe o caráter, alimentando-lhe a alma que está escondida além da forma física, é indispensável e insubstituível o amor.

Desta forma, procuremos amar nosso filho e externemos nosso amor de forma que ele o possa perceber.

   Digamos-lhe o quanto o amamos. Olhemos nos seus olhos para buscar sua alma e entendê-lo. Compreendamos que ele também é um Espírito imortal, cheio de dificuldades e dúvidas, e que conta conosco.

Assim, ele será alimentado, não só pela excelente formação intelectual que lhe oportunizemos mas, muito melhor que isso, terá alimentado o coração, tornando-se forte para enfrentar a existência e seus desafios.

   Todo aquele que se sente amado em profundidade, supera os dramas, erros e tropeços com os quais, porventura, venha a se envolver nos caminhos da vida, buscando com mais facilidade o caminho do bem e da felicidade.

Redação do Momento Espírita.

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domingo, 25 de novembro de 2012

Os três descobridores



Tinham ouvido falar de uma terra maravilhosa, onde havia ouro e prata e toda a sorte de riquezas; e mais: lá não havia dor, nem ódio, nem tristeza. Quem a descobrisse teria descoberto o paraíso.

E partiram, cada qual com o seu mapa, que cada qual julgava o mais preciso. No caminho decidiram separar-se, já que um não acreditava no mapa nem no projeto de caminhada do outro.

Cada qual foi arranjando outros companheiros e espalhando que o mapa dos outros era falso e não levava à terra prometida. O mapa deles, sim, era o certo.
E lá se foram aqueles grupos em caravanas à procura do paraíso na terra, que seria porta de entrada para o paraíso no céu.

Cantavam seus hinos, recitavam seus versos, tinham sua linguagem própria e apostavam na sua versão do mapa. Tinham o verdadeiro roteiro.

Às vezes cruzavam seus caminhos, quase sempre para se acusarem de desvios.
Mas a terra maravilhosa parecia cada dia mais impossível. Chegavam aos oásis, achavam que era, mas não era.

Seus mapas precisavam ser interpretados e em geral, eram mal interpretados. Mil vezes disseram: chegamos. Mil vezes tiveram que admitir que ainda não era o que buscavam.

Um dia um especialista em mapas e caminhos convocou uma reunião de todos. Queria ver os três mapas e checá-los com o original.
- Como? Que original? Original é o nosso!
- Não, disse ele, os três são traduções. O original está comigo.
- Como, com você?
- Fui eu que fiz o mapa. Quero ver o que vocês andaram fazendo com ele. Na ânsia de serem os mais certos, muitos de vocês andaram introduzindo coisas neles que eu jamais coloquei.

Aceitaram ir e na reunião o caminhante disse:
- A terra maravilhosa não existe aqui neste mundo, mas o caminho pode ser maravilhoso. Preocupados em chegar lá primeiro, vocês nem perceberam que a beleza do roteiro estava em caminhar juntos. E por não terem aprendido a caminhar juntos não aproveitaram nada dos seus mapas e por isso mesmo não chegaram.

Dito isso, o caminhante desapareceu e os três descobridores descobriram muito tarde que, ou se busca junto um aprendendo com o mapa do outro ou ninguém chega.

(David L. Weatherford)

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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Na Higiene da Alma




O perdão é comparável à água lustral do espírito, lavando todas as nódoas que nos assaltam o tecido da existência.

Não te alegrarás, exibindo a veste salpicada de lama e nem te resignarás a conduzir, cada dia, o lixo da própria casa na concha das próprias mãos.

Ao invés disso, obrigas-te cada manhã ao ritual da limpeza, a começar por teu próprio corpo, a fim de que a saúde e a higiene te marquem as horas.

No terreno da própria alma, aguardar ressentimentos e mágoas, melindres e dissabores, ante a conduta alheia, é o mesmo que transportar, no reduto do próprio ser, os detritos de nossa marcha, intoxicando-nos a vida.

Odiar é render culto ao desequilíbrio, maldizer é abrir chagas íntimas, censurar é ferir a esperança, exigir, quase sempre, é aborrecer.

Lembra-te de que todos temos necessidade da desculpa recíproca, a fim de que a estrada se nos desimpeça do pedregulho nela atulhado por nossos próprios erros.

Recorda o reconforto que recolhes da palavra de estímulo e a bênção de alívio que te afaga o coração, quando as tuas faltas possíveis são recebidas por outrem com tolerância e perdoa, sem condições, a todos os golpes da senda, na certeza de que todo mal desaparecerá para que o Bem permaneça.

Aqui, agora e sempre, seja onde for, aprendamos a esquecer tudo o que representa poeira inútil da caminhada, procurando simplesmente a luz da compreensão e do Amor que tudo renova e doura, a caminho da Vida Maior e abrir-se-á renovado caminho na longa peregrinação de trabalho e de experiência em que nos cabe evoluir para Deus.


Emmanuel  &  Chico Xavier



quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Guardar Ressentimento




Sim, você recebeu um tratamento péssimo daquele cliente, daquela namorada, do professor, do seu marido, dos seus pais, dos seus filhos, dos vizinhos, do seu chefe, dos seus colegas, dos críticos, do cachorro… Você tem toda razão em ter sentido mágoa, tristeza e desapontamento quando isso aconteceu. Mas sentir tais coisas só tem lógica se for naquele momento. Nunca mais.
Se você está sentindo essa decepção, essa tristeza, essa mágoa com
outra pessoa, então você está ressentido, ou ressentida, com ela.
Veja com atenção o significado da palavra ressentimento: 'RE-SENTIMENTO'. Sentir novamente. Sentir infinitamente, para alguns.
Qual a razão de usar sua mente para sentir novamente coisas ruins,
fragilidades e decepções?
Não me refiro a nenhum princípio religioso, espiritual ou moral, somente uma razão prática: sentir coisas ruins novamente não tem absolutamente nenhuma função, exceto prender você ao passado e tornar você uma eterna vítima de alguém que nem mesmo está tentando prejudicar você mais.
Ao guardar qualquer ressentimento você está se acorrentando a alguém
que lhe fez mal, mesmo que essa pessoa não queira mais isso.
Você está ressentindo a dor que só existe em sua memória.
Repita comigo: nunca mais.
A outra pessoa, por pior que tenha sido, não será prejudicada por seu ressentimento. Mas você será.
Você desperdiçará momentos únicos das suas vinte e quatro horas para
pegar o punhal que alguém usou contra você há semanas, meses,
anos ou décadas atrás e, acredite ou não, você mesmo estará se apunhalando dia-após-dia, com seu ressentimento. Nunca mais.
Se o problema tiver sido com um cliente, ficar ressentido não ajudará sua próxima venda.
Se tiver sido com a ex-namorada, ficar ressentido não tornará
você atraente para a próxima, e talvez definitiva.
Se tiver sido com seu marido, ficar ressentida
não ajudará a comunicar-se e corrigir a situação.
Se tiver sido com qualquer pessoa, ficar ressentido não ajudará você.
Pode até ajudar a outra pessoa a se livrar de você.
Se o caso for tão grave que tenha que ser resolvido em tribunais, deixe advogados cuidando disso e se concentre em sua vida e sua felicidade.
Não caia na armadilha do ressentimento. Nunca mais.
Viva o momento que estiver vivendo.
Há momentos de tristezas, decepções, erros, partidas, traições ou simplesmente azar. Chore, reclame, brigue e viva o momento que tiver que viver.
Mas, quando o momento passar, viva o momento seguinte, sem ficar com
os grilhões do passado prendendo sua existência até sua morte.
Esqueça as coisas ruins do passado. Ele não existe mais. Nunca mais.
Isso inclui os ressentimentos contra aquela pessoa que você encontra
no espelho. O que ela tiver feito de errado, ontem ou há 30 anos,
deve ser deixado de lado.
Não sinta ressentimento quanto aos erros dessa pessoa. Nunca mais.
E, se mesmo com toda a lógica do mundo, você ainda estiver sentindo “re-sentimento” e mágoa de alguém, lembre-se do que disse William Shakespeare: “Guardar ressentimento é como tomar veneno  e esperar que a outra pessoa morra.”


terça-feira, 20 de novembro de 2012

Morgan Freeman ensina o que é racismo de verdade em 40 segundos

Disciplina do Pensamento



Você consegue imaginar quantos pensamentos temos por dia?

Estudiosos informam que temos entre sessenta a noventa e cinco mil pensamentos em vinte e quatro horas.

É uma quantidade realmente muito grande...

Isso significa, por exemplo, que durante esta mensagem poderemos chegar a ter entre duzentos a trezentos e trinta pensamentos!

Trazemos então uma primeira reflexão: Quantos desses tantos pensamentos diários são bons, úteis? Quantos são maus, inúteis?

Infelizmente a maioria deles ainda não pode ser classificada como pensamentos saudáveis e construtivos, porém, existem formas de se disciplinar o pensar, pois bem pensar é a elevada forma de se viver.

Aqui vão alguns ensinamentos importantes a respeito da disciplina do pensamento.

Se meditarmos em assuntos elevados, na sabedoria, no dever, no sacrifício, nosso ser impregna-se, pouco a pouco, das qualidades de nosso pensamento.

É por isso que a prece improvisada, ardente, o impulso da alma para as potências infinitas, tem tanta virtude.

É preciso aprender a fiscalizar os pensamentos, a discipliná-los, a imprimir-lhes uma direção determinada, um fim nobre e digno.

Cada tipo de pensamento tem que ter a sua hora, o seu lugar. Não devemos estar em casa, com a família, e com os pensamentos em outro lugar, como, por exemplo, no ambiente de trabalho.

Cada vez que surja um mau pensamento, essa fiscalização fará com que um alerta se acenda em nós, e tomemos alguma atitude para expulsá-lo o mais rápido possível.

É bom também viver em contato, pelo pensamento, com escritores de gênio, com os autores verdadeiramente grandes de todos os tempos e países, lendo, meditando sobre suas obras, impregnando o nosso ser da substância de suas almas.

É necessário escolhermos com cuidado nossas leituras, depois amadurecê-las e assimilar-lhes a quintessência. Em geral lê-se demais, lê-se depressa e não se medita.

O estudo silencioso e recolhido é sempre fecundo para o desenvolvimento do pensamento. É no silêncio que se elaboram as obras fortes.

Há também a prática de meditar. Na meditação o Espírito se concentra, volta-se para o lado grave e solene das coisas. A luz do mundo espiritual banha-o com suas ondas.

Evitemos as discussões ruidosas, as palavras vãs, as leituras frívolas.

Sejamos sóbrios de jornais, TV e Internet. O contato com essas mídias, fazendo-nos passar continuamente de um assunto para outro, torna o Espírito ainda mais instável.

A alma oculta profundezas onde o pensamento raras vezes desce, porque mil objetos externos ocupam-no incessantemente.

Disciplinar os pensamentos significa disciplinar a vida, e escolher caminhos mais seguros.

Na nascente de todos os atos, palavras e ideias estão os pensamentos. Mudemos a matriz e teremos uma vida renovada e mais feliz.

Lembremo-nos: bem pensar é a elevada forma de viver!


Redação do Momento Espírita com base no cap. XXIV, do livro O problema do ser, do destino e da dor, de Léon Denis, ed. Feb.Em 24.05.2011