quarta-feira, 24 de janeiro de 2018

O passar do tempo traz liberdade...



Eu nunca trocaria meus amigos surpreendentes, minha vida maravilhosa, minha amada família por menos cabelo branco ou uma barriga mais lisa. Enquanto fui envelhecendo, tornei-me mais amável para mim, e menos crítica de mim mesma.
Eu me tornei minha própria amiga. Eu não me censuro por comer biscoito extra, ou por não fazer a minha cama, ou por comprar algo bobo que eu não precisava, como uma escultura de cimento, mas que parece tão “avant garde” no meu jardim.
Eu tenho direito de ser desarrumada, de ser extravagante. Vi muitos amigos queridos deixarem este mundo cedo demais, antes de compreenderem a grande liberdade que vem com o envelhecimento.
Quem vai me censurar se resolvo ficar lendo ou jogando no computador até as quatro horas da manhã e dormindo até meio-dia?
Eu dançarei ao som daqueles sucessos maravilhosos dos anos 60; 70, e se eu, ao mesmo tempo, desejo chorar por um amor perdido … Eu vou chorar.