terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Só o tempo


Só o tempo nos leva ao amadurecimento e nos conforta as dores da alma.Só o tempo constrói em nós o aprendizado da vida, nos dá a chance do recomeço, limpa nossas lágrimas. Nos dá condições para sermos melhores, nos faz acreditar que podemos, leva ao conhecimento de nossas fraquezas.

Só o tempo pode nos levar a reflexão dos nossos atos, nos mostra o quanto temos que nos modificar interiormente, carrega para bem longe nossas dores, dando-nos assim novas oportunidades para seguirmos adiante. 

Só o tempo pode nos conduzir ao aprimoramento de nossas virtudes, nos leva a caminharmos retos diante da vida, porque ele é o nosso maior exemplo de que nunca devemos parar, porque o próprio tempo jamais para, porque é ele que  sempre nos dá novas oportunidades.
Sejamos agradecidos ao tempo que temos para buscar nossa melhora e nosso crescimento.

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2012

sábado, 25 de fevereiro de 2012

Alegrias e Paixões, Amor e felicidade




Qual é o objetivo da sua vida?
Atrás de que você anda?


Geralmente, a resposta pronta a estas perguntas é:
- Quero ser feliz
Mas o que é felicidade? Será que sabemos o que ela significa? Caso contrário, estaremos vagando, perdidos e, na maioria das vezes, confundindo felicidade com a alegria.

Sem a pretensão de ser o dono da verdade, vamos dar uma “versão” daquilo que acreditamos, seja a verdade.


A alegria é algo fugaz e intenso, tanto que nos faz rir, gargalhar, eleva nossa pressão arterial, provoca uma vasodilatação cutânea e chacoalhamos todo o nosso corpo em uma sensação de bem estar que passa logo em seguida. A alegria depende dos outros, pois algo, ou alguém, precisa provocá-la em nós, mas mesmo assim, só a gozamos se nos permitirmos, se nosso mau humor não bloquear estas pequenas bênçãos, estes pequenos agrados que recebemos de quando em vez. Porém, alegria não é felicidade, a felicidade é algo duradouro, construído aos poucos por cada um de nós, cultivado e cuidado todos os dias e que pode existir independente de estarmos alegres ou tristes; explico melhor: Você pode estar sentindo uma dor, como a dor da perda de um ente querido, por exemplo, e ainda assim ser feliz; você pode estar preocupado com a falta de recursos para tratar um enfermo de sua família, e ainda assim ser feliz, o que não acontece com a alegria, pois você pode dar uma gargalhada e estar profundamente infeliz, e o motivo para isso é que a felicidade não depende de ninguém a não ser de você mesmo, pois tudo de bom ou de ruim que você possa estar vivendo, terá influência, mas não será determinante para que você seja feliz, pois o fator fundamental é como você lida com estas coisas, portanto, só depende de você.

É por isso que encontramos pessoas felizes em locais desprovidos de qualquer recurso e pessoas infelizes cercadas de todas as possibilidades e apoio, posto que a felicidade é construída por você, com você e para você.

O que observamos é que grande parte de nós gasta seu tempo e energia para conquistar alegrias e esquece-se de ser feliz, o problema é que, além de ser fugaz e, por isso, trazer grande carga de desapontamento e frustração se vier sozinha, a alegria não depende só de nós, sendo, portanto, algo que não controlamos. Por isso querer enriquecer para ser feliz é um esforço inútil, mesmo porque, cada milhão conquistado será seguido de uma sensação de vazio que leva o indivíduo a buscar outro milhão e assim sucessivamente (você já havia se perguntado por que os corruptos roubam sempre muito mais do que podem gastar em uma única vida?).

Já a felicidade traz bem estar permanente e nos apóia nos momentos de dor e dificuldade, não nos frustra e não nos angustia diante de esforços vãos.

Este assunto me lembra de outro, homólogo, sobre a diferença de paixão e amor, e

ai vamos, na mesma toada, percebendo que a paixão é muito intensa, porém curta, e que para ser realmente e completamente, uma paixão, precisa encontrar seu objeto de desejo, e que, ou se transforma em amor, ou traz frustração e desapontamento.

Já o amor, é calmo, constante, duradouro e só depende de nós, pois o verdadeiro amor não exige ser correspondido, apenas ama, não procura compensação, pois ele é a compensação, e por isso não cansa, não dói, não frustra.
Onde você anda gastando sua energia e seu tempo?
Você, por acaso tem se sentido injustiçado tem sido vítima da ingratidão, ou crê que a vida não tem sido muito boa com você?
Se assim for, acho que você está procurando alegrias e paixões, e desafortunadamente, sua busca não vai terminar nunca.

Mude o foco, deixe de esperar o que os outros “deveriam fazer por você” e comece a trabalhar para fazer alguma coisa em você. Deixe de buscar fora, aquilo que esta dentro de você e passe a construir a tolerância, a paciência, diminua suas expectativas e cultive sua espiritualidade, para então, iniciar sua jornada para um objetivo possível, a felicidade, já que não vai depender de mais ninguém, a não ser você mesmo.
Exclua a palavra ingratidão do seu vocabulário e a palavra mágoa irá embora com ela, para então, você poder ser feliz.

Décio Iandoli Júnior (Santos/SP)
Prof. Dr. Décio Iandoli Jr. – Com doutorado em medicina pela UNIFESP-EPM, é professor titular da cadeira de Fisiologia nos cursos de Fisioterapia, Farmácia e Biologia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA), responsável pela disciplina de Envelhecimento e Espiritualidade do curso de Gerontologia da UNISANTA, atual vice-presidente da Associação Médico-Espírita de Santos (AME-Santos), e autor dos livros “Fisiologia Transdimensional”, “Ser Médico e Ser Humano” e “A Reencarnação Como Lei Biológica” editados pela FE. Apresenta o programa “Ciência e Espiritualidade” pela TV Mundo Maior. E-mail: decio@movimentoespirita.org

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Os nove passos do perdão




- Segundo o Dr. Fred Luskin -

1. Saiba exatamente como você se sente sobre o que ocorreu e seja capaz de expressar o que há de errado na situação. Então, relate a sua experiência a umas duas pessoas de confiança.

2. Compromete-se consigo mesmo a fazer o que for preciso para se sentir melhor. O ato de perdoar é para você e ninguém mais. Ninguém mais precisa saber sua decisão.

3. Entenda seu objetivo. Perdoar não significa necessariamente reconciliar-se com a pessoa que o perturbou, nem se tornar cúmplice dela. O que você procura é paz.

4. Tenha uma perspectiva correta dos acontecimentos. Reconheça que o seu aborrecimento vem dos sentimentos negativos e desconforto físico de que você sofra agora, e não daquilo que o ofendeu ou agrediu dois minutos ou dez anos atrás.

5. No momento em que você se sentir aflito, pratique técnicas de controle de estresse para atenuar os mecanismos de seu corpo.

6. Desista de esperar, de outras pessoas ou de sua vida, coisa que elas não escolheram dar a você. Reconheça as "regras não cobráveis" que você tem para sua saúde ou para o comportamento seu e dos outros. Lembre a si mesmo que você pode esperar saúde, amizade e prosperidade e se esforçar para consegui-los. Porém você sofrerá se exigir que essas coisas aconteçam quando você não tem o poder de fazê-las acontecer.

7. Coloque sua energia em tentar alcançar seus objetivos positivos por um meio que não seja através da experiência que o feriu. Em vez de reprisar mentalmente sua mágoa, procure outros caminhos para seus fins.

8. Lembre-se de que uma vida bem vivida é a sua melhor vingança. Em vez de se concentrar nas suas mágoas, o que daria poder sobre você à pessoa que o magoou, aprenda a buscar o amor, a beleza e a bondade ao seu redor.

9. Modifique a sua história de ressentimento de forma que ela o lembre da escolha heroica que é perdoar. Passe de vítima a herói na história que você contar.

Austrália poderá salvar um milhão de Km² de oceano



A Austrália está criando a maior reserva marinha do mundo e preservando milhares de espécies delicadas. No entanto, é preciso um protesto global para que eles vençam a indústria da pesca e as empresas de mineração, prontas para destruírem o plano.
O governo australiano está realizando uma consulta pública, esperando receber um mandato e dar um grande passo rumo a um futuro sustentável para nossos oceanos e nosso planeta. Mas a reserva vai custar dinheiro e sem um apoio maciço imediato os interesses financeiros de curto prazo da indústria poderão vencer as nossas esperanças de um futuro seguro para os nossos mares.
Os dados são terríveis: em 36 anos, os peixes de nossos oceanos poderiam desaparecer completamente, e em 100 anos, todos os recifes de corais poderão estar mortos. Esta ação por si só não será suficiente para virar a maré, mas vai estabelecer a maior reserva marinha do mundo!
Impedir a destruição dos oceanos do mundo exigirá uma liderança política arrojada e cidadãos dedicados a agirem. O governo australiano poderia estar na vanguarda. Mas as empresas de pesca industrial querem uma rota marítima passando dentro da área para os seus navios de pesca de longo curso.
Podemos salvar a área de um milhão de quilômetros quadrados de oceano ao inundar a consulta com apelos de todo o mundo. Vamos abafar as vozes das empresas de pesca comercial e proteger os nossos oceanos para as futuras gerações. Clique no link abaixo para enviar uma mensagem urgente, em seguida, encaminhe para amigos e familiares:
http://www.avaaz.org/po/save_the_coral_sea_4/?vl
Em 2010, membros da Avaaz ajudaram a criar a maior reserva marinha do mundo em torno das ilhas Chagos. Vamos criar uma reserva ainda maior dessa vez e lutar pelo futuro dos nossos oceanos!
Mais informações:
Austrália quer tornar o Mar de Coral na maior área marinha protegida do planeta (O Publico)
http://ecosfera.publico.pt/noticia.aspx?id=1522504
Austrália terá o maior parque marinho do mundo (National Geographic)
http://viajeaqui.abril.com.br/materias/australia-tera-o-maior-parque-marinho-do-mundo
Austrália projeta o maior parque marinho do mundo (New Media)
http://www.new4media.net/pt/?det=12334&id=2432&mid=


quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Me chamem de velha

Eliane Brum
Na semana passada, sugeri a uma pessoa próxima que trocasse a palavra “idosas” por “velhas” em um texto. E fui informada de que era impossível, porque as pessoas sobre as quais ela escrevia se recusavam a ser chamadas de “velhas”: só aceitavam ser “idosas”.  Pensei: “roubaram a velhice”.  As palavras escolhidas – e mais ainda as que escapam – dizem muito, como Freud já nos alertou há mais de um século. Se testemunhamos uma epidemia de cirurgias plásticas na tentativa da juventude para sempre (até a morte), é óbvio esperar que a língua seja atingida pela mesma ânsia. Acho que “idoso” é uma palavra “fotoshopada” – ou talvez um lifting completo na palavra “velho”. E saio aqui em defesa do “velho” – a palavra e o ser/estar de um tempo que, se tivermos sorte, chegará para todos.

Desde que a juventude virou não mais uma fase da vida, mas uma vida inteira, temos convivido com essas tentativas de tungar a velhice também no idioma. Vale tudo. Asilo virou casa de repouso, como se isso mudasse o significado do que é estar apartado do mundo. Velhice virou terceira idade e, a pior de todas, “melhor idade”. Tenho anunciado a amigos e familiares que, se alguém me disser, em um futuro não tão distante, que estou na “melhor idade”, vou romper meu pacto pessoal de não violência. O mesmo vale para o primeiro que ousar falar comigo no diminutivo, como se eu tivesse voltado a ser criança. Insuportável.

A velhice é o que é. É o que é para cada um, mas é o que é para todos, também. Ser velho é estar perto da morte. E essa é uma experiência dura, duríssima até, mas também profunda. Negá-la é não só inútil como uma escolha que nos rouba alguma coisa de vital. Semanas atrás, em um programa de TV, o entrevistador me perguntou sobre a morte. E eu disse que queria viver a minha morte. Ele talvez não tenha entendido, porque afirmou: “Você não quer morrer”. E eu insisti na resposta: “Eu quero viver a minha morte”.


Na adolescência, eu acalentava a sincera esperança de que algum vampiro achasse o meu pescoço interessante o suficiente para me garantir a imortalidade. Mas acabei aceitando que vampiros não existem, embora circulem muitos chupadores de sangue por aí. Isso só para dizer que é claro que, se pudesse escolher, eu não morreria. Mas essa é uma obviedade que não nos leva a lugar algum.  Que ninguém quer morrer, todo mundo sabe. Mas negar o inevitável serve apenas para engordar o nosso medo sem que aprendamos nada que valha a pena.

A morte tem sido roubada de nós. E tenho tomado providências para que a minha não seja apartada de mim. A vida é incontrolável e posso morrer de repente. Mas há uma chance razoável de que eu morra numa cama e, nesse caso, tudo o que eu espero da medicina é que amenize a minha dor. Cada um sabe do tamanho de sua tragédia, então esse é apenas o meu querer, sem a pretensão de que a minha escolha seja melhor que a dos outros. Mas eu gostaria de estar consciente, sem dor e sem tubos, porque o morrer será minha última experiência vivida. Acharia frustrante perder esse derradeiro conhecimento sobre a existência humana. Minha última chance de ser curiosa.

Há uma bela expressão que precisamos resgatar, cujo autor não consegui localizar: “A morte não é o contrário da vida. A morte é o contrário do nascimento. A vida não tem contrários”. A vida, portanto, inclui a morte. Por que falo da morte aqui nesse texto? Porque a mesma lógica que nos roubou a morte sequestrou a velhice. A velhice nos lembra da proximidade do fim, portanto acharam por bem eliminá-la. Numa sociedade em que a juventude é não uma fase da vida, mas um valor, envelhecer é perder valor.  Os eufemismos são a expressão dessa desvalorização na linguagem.

Não, eu não sou velho. Sou idoso. Não, eu não moro num asilo. Mas numa casa de repouso. Não, eu não estou na velhice. Faço parte da melhor idade. Tenho muito medo dos eufemismos, porque eles soam bem intencionados. São os bonitinhos mas ordinários da língua.  O que fazem é arrancar o conteúdo das letras que expressam a nossa vida. Justo quando as pessoas têm mais experiências e mais o que dizer, a sociedade tenta confiná-las e esvaziá-las também no idioma.

Chamar de idoso aquele que viveu mais é arrancar seus dentes na linguagem. Velho é uma palavra com caninos afiados – idoso é uma palavra banguela. Velho é letra forte. Idoso é fisicamente débil, palavra que diz de um corpo, não de um espírito. Idoso fala de uma condição efêmera, velho reivindica memória acumulada. Idoso pode ser apenas “ido”, aquele que já foi. Velho é – e está.  Alguém vê um Boris Schnaiderman, uma Fernanda Montenegro e até um Fernando Henrique Cardoso como idosos? Ou um Clint Eastwood? Não. Eles são velhos.

Idoso e palavras afins representam a domesticação da velhice pela língua, a domesticação que já se dá no lugar destinado a eles numa sociedade em que, como disse alguém, “nasce-se adolescente e morre-se adolescente”, mesmo que com 90 anos. Idosos são incômodos porque usam fraldas ou precisam de ajuda para andar. Velhos incomodam com suas ideias, mesmo que usem fraldas e precisem de ajuda para andar. Acredita-se que idosos necessitam de recreacionistas. Acredito que velhos desejam as recreacionistas. Idosos morrem de desistência, velhos morrem porque não desistiram de viver.

Basta evocar a literatura para perceber a diferença. Alguém leria um livro chamado “O idoso e o mar”?  Não. Como idoso o pescador não lutaria com aquele peixe. Imagine então essa obra-prima de Guimarães Rosa, do conto “Fita Verde no Cabelo”, submetida ao termo “idoso”: “Havia uma aldeia em algum lugar, nem maior nem menor, com velhos e velhas que velhavam...”.

Velho é uma conquista. Idoso é uma rendição.
Como em 2012 passei a estar mais perto dos 50 do que dos 40, já começo a ouvir sobre mim mesma um outro tipo de bobagem.  O tal do “espírito jovem”. Envelhecer não é fácil. Longe disso. Ainda estou me acostumando a ser chamada de senhora sem olhar para os lados para descobrir com quem estão falando.  Mas se existe algo bom em envelhecer, como já disse em uma coluna anterior, é o “espírito velho”. Esse é grande.

Vem com toda a trajetória e é cumulativo. Sei muito mais do que sabia antes, o que significa que sei muito menos do que achava que sabia aos 20 e aos 30. Sou consciente de que tudo – fama ou fracasso – é efêmero. Me apavoro bem menos. Não embarco em qualquer papinho mole. Me estatelei de cara no chão um número de vezes suficiente para saber que acabo me levantando. Tento conviver bem com as minhas marcas. Conheço cada vez mais os meus limites e tenho me batido para aceitá-los. Continua doendo bastante, mas consigo lidar melhor com as minhas perdas. Troco com mais frequência o drama pelo humor nos comezinhos do cotidiano. Mantenho as memórias que me importam e jogo os entulhos fora. Torço para que as pessoas que amo envelheçam porque elas ficam menos vaidosas e mais divertidas. E espero que tenha tempo para envelhecer muito mais o meu espírito, porque ainda sofro à toa e tenho umas cracas grudadas à minha alma das quais preciso me livrar porque não me pertencem. Espero chegar aos 80 mais interessante, intensa e engraçada do que sou hoje.

Envelhecer o espírito é engrandecê-lo. Alargá-lo com experiências. Apalpar o tamanho cada vez maior do que não sabemos. Só somos sábios na juventude. Como disse Oscar Wilde, “não sou jovem o suficiente para saber tudo”. Na velhice havemos de ser ignorantes, fascinados pelas dimensões cada vez mais superlativas do que desconhecemos e queremos buscar.  É essa a conquista. Espírito jovem? Nem tentem.

Acho que devíamos nos rebelar. E não permitir que nos roubem nem a velhice nem a morte, não deixar que nos reduzam a palavras bobas, à cosmética da linguagem. Nem consentir que calem o que temos a dizer e a viver nessa fase da vida que, se não chegou, ainda chegará. Pode parecer uma besteira, mas eu cometo minha pequena subversão jamais escrevendo a palavra “idoso”, “terceira idade” e afins. Exceto, claro, se for para arrancar seus laços de fita e revelar sua indigência.

Quando chegar a minha hora, por favor, me chamem de velha. Me sentirei honrada com o reconhecimento da minha força. Sei que estou envelhecendo, testemunho essa passagem no meu corpo e, para o futuro, espero contar com um espírito cada vez mais velho para ter a coragem de encerrar minha travessia com a graça de um espanto.

Eliane Brum - Jornalista, escritora e documentarista. Ganhou mais de 40 prêmios nacionais e internacionais de reportagem. (http://revistaepoca.globo.com)

Sentir-se jovem - Juca Chaves


Para ilustrar o texto de Eliane Brum, este excelente vídeo com esta poesia de Juca Chaves

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

O SENTIDO DA VIDA

 "Não sei...
se a vida é curta ou longa demais pra nós,
mas sei que nada do que vivemos tem sentido,
se não tocamos o coração das pessoas.
Muitas vezes basta ser:
colo que acolhe,
braço que envolve,
palavra que conforta,
silêncio que respeita,
alegria que contagia,
lágrima que corre,
olhar que acaricia,
desejo que sacia,
amor que promove.
E isso não é coisa de outro mundo,
é o que dá sentido à vida.
É o que faz com que ela não
seja nem curta, nem longa demais,
mas que seja intensa,
verdadeira,
pura...enquanto durar....“
(Cora Coralina)

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Amor e Companheirismo

Livro: Garimpo de Amor
Joanna de Ângelis & Divaldo P. Franco



O companheirismo fortalece-se através da vitalidade do amor.

Nem sempre transcorrerá em clima de total identidade de propósitos e de sentimentos, como é natural, pois se trata de duas ou mais pessoas outras envolvidas na afetividade, no relacionamento fraternal. Por extensão, na convivência a dois, quando os interesses se apresentam ricos de esperanças, mas o comportamento é descuidado, sem arquivos de maturidade psicológica, desfaz-se, por falta de estrutura e de profundidade.

Pensa-se que a finalidade do companheirismo é fugir-se ao tédio, à solidão, e nunca se procura nele identificar o significado do amor, os benefícios dele defluentes, as satisfações da convivência e da amizade.

Pessoas que se sentem solitárias buscam relações com o propósito de fugir do desconforto que as assalta, porque isoladas, sem campo emocional para expressar os seus estados interiores. Não obstante, pareça justa a busca, não alcança o objetivo, por tratar-se de uma fuga e não de uma realidade.

Quem assim procede, pensa apenas em receber, em vencer os conflitos, apagar os ressentimentos íntimos que guarda contra si mesmo, terminando por transferi-los para aqueles com os quais pretende identificar-se.

Somente um trabalho de autodescoberta facilita a comunicação com os demais indivíduos, porquanto, ao serem identificados os traumas e as inquietações, as ansiedades e os desejos, não os transfere para os outros, procurando vencê-los em si mesmo antes que lutar contra, projetando-os como imagens detestáveis que são vistas nas pessoas a quem procura amar.

Quando se está carente de afeto e se deseja relacionamentos amorosos, o romantismo toma conta da imaginação e estabelecem-se normas de afetividade, nas quais o outro deve preencher as lacunas internas e os vazios existenciais.

Formulam-se programas de convivência exterior, como os passeios, divertimentos, refeições em restaurantes e lugares paradisíacos, teatros e cinemas, dando campo às emoções que logo passam, trazendo de volta a mesma insegurança, insatisfação e tédio...

Somente quando se é capaz de vencer os distúrbios íntimos e os auto- ressentimentos, é que se pode amar e buscar relacionamentos que estejam liberados de projeções perturbadoras e de fáceis atritos desgastantes.

É comum descobrir-se pequenas coisas que são detestáveis, quando praticadas pelo ser com quem se relaciona ou a quem se afeiçoa. Não obstante, essa repulsa decorre de intolerância interior a atitudes semelhantes que a pessoa mantém e não se dá conta de como procede. Ao combater aquilo que lhe é desagradável no outro, está-se descobrindo, inconscientemente, a respeito de comportamentos iguais que vivencia e que, certamente, incomodam também ao companheiro que os silencia.

Clique aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net

AMIZADE SINCERA


Video da música "Amizade sincera" de autoria de Dominguinhos.
Interpretada por Almir Sater e Dominguinhos.
Aos meus amigos, uma homenagem pela passagem do Dia da Amizade!

Você sabe apertar o “off”?

"Ontem me deparei com uma amiga de infância super querida no elevador de um prédio comercial em São Paulo. Prestes a dizer um simpático: “Oi Adriana, há quanto tempo a gente não se vê…”, fui inibida. Adriana entrou ouvindo música em fones de ouvido que se prendiam a sua cabeça em uma espécie de tiara rosa, com grandes pompons pink nas orelhas. Adriana também manipulava o celular freneticamente, avançava as telas com o dedo e digitava no teclado virtual como se tivesse atrasada para uma reunião. Tinha o olhar fixo no iPhone.
Enquanto eu acompanhava os números crescerem no visor digital do elevador, ainda tinha esperanças que Adriana olhasse para mim. Não aconteceu. Ela estava praticamente adbuzida pela tecnologia. Não notou ninguém. A porta se abriu no 12º andar e Adriana continuou em passos firmes para seu destino, sem largar o fone ou o celular. 
É cada vez mais comum a gente se deparar com pessoas conectadíssimas. Sim, a tecnologia nos deu mobilidade, rompeu barreiras, abriu nossos horizontes. Mas, de vez em quando, é preciso saber desconectar. Enquanto estamos presos na tecnologia, o mundo parece vazio ao nosso redor.

O vídeo (a seguir) da empresa tailandesa de telecomunicações DTAC mostra o quanto se pode perder da vida quando exageramos na tecnologia. As pessoas parecem invisíveis aos olhos de quem só presta atenção no e-mail, no celular, no iPod. De vez em quando, a gente precisa saber apertar o “off” para reparar no arco-íris, apreciar o sorriso de quem se ama ou até, quem sabe, encontrar alguém especial. Hoje vou procurar Adriana no Facebook e contar pra ela o que aconteceu com a gente."

NE: Este texto é da jornalista Luciana Vicária, editora-assistente de ÉPOCA em São Paulo, publicado no Blog Mulher 7X7. 
Mas, isso é uma constante nos dias de hoje. Nos deparamos com situações idênticas a todo instante. Meu marido, Cristóvam Aguiar, que se diz um dinossauro, não suporta redes sociais e afins. Usa um celular que já saiu de linha ha muito tempo, já gastou dinheiro suficiente para comprar um  dos mais modernos em conserto, mas o mantém ali porque ele diz que só precisa fazer e receber ligações e olhar as horas, já que também não usa relógio. Só utiliza computador para escrever e ler, afinal de contas jornalista precisa estar por dentro do que acontece no mundo e para se manter no mercado não apode continuar usando máquina de datilografia, embora tenhamos duas em casa.


Eu não sou tão radical, uso o facebook e twitter, mas, somente para facilitar meu trabalho e fazer contato com os familiares e amigos que estão distantes. Porém, eu não troco um bom papo numa mesa de bar ou um olhar através da janela do carro quando estou viajando, ou ainda escutar uma  boa música no nosso sonzinho portátil, por um troço desses nunca. 

Confesso que fico p... da vida quando chego em algum lugar e as pessoas estão concentradas em um destes brinquedinhos e se quer olham para mim. A gente pede uma informação e respondem, quando o fazem, sem se quer mover os olhos. A gente senta em uma mesa de bar para conversar e a pessoa está ali com olhos vidrados numa telinha batendo papo com pessoas que estão a quilômetros de distancia quando poderiam estar ouvindo e vendo pessoas ali juntinho.
Quanto tempo desperdiçado! 
Vamos dar uma olhadinha no vídeo abaixo e entender o que eu quero dizer.

DTAC3G Disconnect

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Árvore de Amigos

Árvore de Amigos

Existem pessoas em nossas vidas que nos deixam felizes pelo simples fato de terem cruzado o nosso caminho.
Algumas percorrem ao nosso lado, vendo muitas luas passarem, mas outras apenas vemos entre um passo e outro.
A todas elas chamamos de amigo.
Há muitos tipos de amigos.
Talvez cada folha de uma árvore caracterize um deles.
O primeiro que nasce do broto é o amigo pai e o amigo mãe.
Mostram o que é ter vida.
Depois vem o amigo irmão, com quem dividimos o nosso espaço para que ele floresça como nós.
Passamos a conhecer toda a família de folhas, a qual respeitamos e
desejamos o bem.
Mas o destino nos apresenta outros amigos, os quais não sabíamos que iam
cruzar o nosso caminho.
Muitos desses denominados amigos do peito, do coração. São sinceros, são verdadeiros.
Sabem quando não estamos bem, sabem o que nos faz feliz...
Às vezes, um desses amigos do peito estala o nosso coração e então é chamado de amigo namorado.
Esse dá brilho aos nossos olhos, música aos nossos lábios, pulos aos nossos pés.
Mas também há aqueles amigos por um tempo, talvez umas férias ou mesmo um dia ou uma hora.
Esses costumam colocar muitos sorrisos na nossa face, durante o tempo que estamos por perto.
Falando em perto, não podemos esquecer dos amigos distantes.
Aqueles que ficam nas pontas dos galhos, mas que, quando o vento sopra, sempre aparecem novamente entre uma folha e outra.
O tempo passa, o verão se vai, o outono se aproxima, e perdemos algumas de nossas folhas.
Algumas nascem num outro verão e outras permanecem por muitas estações.
Mas o que nos deixa mais feliz é que as que caíram continuam por perto, continuam alimentando a nossa raiz com alegria.
Lembranças de momentos maravilhosos enquanto cruzavam com o nosso caminho.

Desejo a você, folha da minha árvore, Paz, Amor, Saúde, Sucesso,
Prosperidade... Hoje e Sempre... simplesmente porque:
Cada pessoa que passa em nossa vida é única.
Sempre deixa um pouco de si e leva um pouco de nós.
Há os que levaram muito, mas não há os que não deixaram nada.
Esta é a maior responsabilidade de nossa vida e a prova evidente de que duas almas não se encontram por acaso.
(http://doutrinafilosofica.blogspot.com/)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Já é Tarde

    Já é tarde! Não há mais tempo para se protelar atitudes novas.
Já é tarde! Perdeu-se muito do tempo disponível com as explanações e análises muito mais próximas da defesa de cada idéia do que da honesta medição de valores essenciais.

Num jogo de papéis atribuem-se poderes e sabedoria, estabelecem-se regras, organizam-se posturas... E desenvolve-se a sociedade.
Perde-se precioso tempo e a mais preciosa oportunidade cuidando do envoltório, relegando-se a segundo plano o conteúdo.
Mais uma vez aprimoram-se na apresentação do frasco para só depois atentarem para a sutileza do perfume.
     Comparo ao frasco a apresentação da sociedade cada vez mais complexa, dinâmica até, porém cada vez mais distante do olhar sensível, necessário para que se torne mais fraterna, mais "humana".
O perfume que se encontra dentro deste frasco aguarda um olfato mais apurado para ser descoberto.
São todas as criaturas agentes nesta sociedade o perfume bruto, a essência a ser manipulada.
O olfato apurado é nossa consciência que necessita ser despertada.
     Mas muito tempo já foi perdido nessa espera inerte e improdutiva. É momento de agir: despir-se de tantas cobranças inúteis, desvincular-se de tantos padrões massacrantes, desligar-se de tão equivocados valores... Enfim... Abrir-se para as verdades da alma que são baseadas na honestidade dos sentimentos, na despreocupação com os julgamentos alheios, na busca sincera do respeito e da simplicidade nas relações.
     Para tal mudança, é necessário desviar o foco da "apresentação externa" para dirigi-lo com franqueza à "essência interna" daqueles que constroem essa sociedade e atribuir verdadeiros valores determinando aquilo que é supérfluo e aquilo que é essencial: convenções e atitudes; cobranças e responsabilidades; conforto e construção própria; competição e progresso; ordem e harmonia; egoísmo e liberdade; relatividade e eternidade; convivência e felicidade; medo e respeito; posse e amor; dependência e auxílio; relacionamentos e convivência equilibrada; ... o dispensável e o básico imutável.
(http://amigoespirita.ning.com)
Fontes:
cybermind.com.br;
Romeu Leonilo Wagner, Belém, Pará.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

"NÃO NOS DEIXEIS ENTREGUES A TENTAÇÃO."


Dá-nos, Senhor, a força de resistir às sugestões dos Espíritos maus, que tentem desviar-nos da senda do bem, inspirando-nos maus pensamentos.

Mas, somos Espíritos imperfeitos, encarnados na Terra para expiar nossas faltas e melhorar-nos. Em nós mesmos está a causa primária do mal e os maus Espíritos mais não fazem do que aproveitar os nossos pendores viciosos, em que nos entretêm para nos tentarem.

Cada imperfeição é uma porta aberta à influência deles, ao passo que são impotentes e renunciam a toda tentativa contra os seres perfeitos. E inútil tudo o que possamos fazer para afastá-los, se não lhes opusermos decidida e inabalável vontade de permanecer no bem e absoluta renunciação ao mal. Contra nós mesmos, pois, é que precisamos dirigir os nossos esforços e, se o fizermos, os maus Espíritos naturalmente se afastarão, porquanto o mal é que os atrai, ao passo que o bem os repele.

Senhor, ampara-nos em nossa fraqueza; inspira-nos, pelos nossos anjos guardiães e pelos bons Espíritos, a vontade de nos corrigirmos de todas as imperfeições a fim de obstarmos aos Espíritos maus o acesso à nossa alma.

O mal não é obra tua, Senhor, porquanto o manancial de todo o bem nada de mau pode gerar. Somos nós mesmos que criamos o mal, infringindo as tuas leis e fazendo mau uso da liberdade que nos outorgaste. Quando os homens as cumprirmos, o mal desaparecerá da Terra, como já desapareceu de mundos mais adiantados que o nosso.

O mal não constitui para ninguém uma necessidade fatal e só parece irresistível aos que nele se comprazem. Desde que temos vontade para o fazer, também podemos ter a de praticar o bem, pelo que, ó meu Deus, pedimos a tua assistência e a dos Espíritos bons, a fim de não cairmos em tentação.
 
(http://sebastiaosabino.blogspot.com/)  
 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

“Tesômetro” criado por cientistas tenta explicar por que as mulheres perdem o interesse no sexo mais rápido que os homens

Os homens mantêm o desejo sexual nas alturas mesmo em relacionamentos duradouros. Já as mulheres vão perdendo o tesão mês a mês. Essa é a conclusão de uma pesquisa publicada esta semana no Journal of Sex & Marital Therapy. Para chegar a esta polêmica afirmação os pesquisadores americanos Sarah Murray e Robin Milhausen criaram um modelo chamado índice de função sexual, uma espécie de tesômetro, e acompanharam casais ao longo de sua vida conjugal.

Boa parte das mulheres relataram perda de desejo ao longo do tempo. Os homens não. Embora controverso, o estudo dá uma explicação evolucionária para a constatação: os homens precisariam manter o desejo sexual em alta para perpetuar a espécie, enquanto as mulheres teriam tarefas mais importantes com o passar dos anos, como se dedicar à prole. Uma rápida passada pelos últimos estudos sobre desejo sexual humano mostra que existem mais dúvidas do que certezas nesse campo. O que se sabe até agora é que os hormônios estão longe de explicar um comportamento permeado por ingredientes sociais. O único consenso é que a diferença entre os níveis de desejo de um casal prejudica o relacionamento e pode levar à infidelidade e a rompimentos, inclusive entre aqueles que dizem se amar.

O que fazer diante da incompatibilidade, uma situação mais rotineira do que se pode imaginar? Segundo os terapeutas, há uma série de maneiras de levantar o ânimo sexual de quem está, digamos, um pouco abatido: investir em uma viagem a dois, inovar nas carícias e, especialmente, conversar a respeito. “Até entre os casais que vivem juntos há muito tempo, o diálogo sobre sexo está longe de ser um hábito”, diz Sarah Murray, uma das autoras do estudo, da Universidade de Guelph, no Canadá. “Desconfio que os homens também perdem um pouco de desejo com o tempo, mas não têm coragem de assumir isso, nem para mim, nem para si mesmo”, diz a pesquisadora. Acho que ela tem razão. 
Luciana Vicária é editora-assistente de ÉPOCA em São Paulo
(http://colunas.revistaepoca.globo.com/mulher7por7)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

VALE A PENA VER E OUVIR(inédita)

"O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA"

O divórcio é uma lei humana que tem por objetivo separar legalmente o que, de fato já está separado.  O Divórcio não contraria a lei de  Deus, uma vez que apenas corrige o que os homens fizeram errado e se aplica apenas aos casos em que foi desconsiderada a Lei Divina.
Deus  quis  que os seres se unissem não só pelos laços da carne, mas também pelos da alma, a fim de que a afeição mútua dos esposos se transmitisse aos filhos, e que fossem dois, ao invés de um, a amá-los, a cuidar deles e faze-los progredir . 
Nas condições normais do casamento, a lei do amor terá que ser sempre levada em conta.
Mas nem sempre é isto que acontece.  Muitas vezes o que se leva em conta não a afeição de dois seres que se atraem mutuamente, eis porque, na maioria das vezes este sentimento é rompido. O que se procura não é a satisfação do coração e sim,  a do orgulho, da vaidade e da ambição; a satisfação dos interesses materiais.
Nem a lei civil nem os compromissos que ela determina, nem as bênçãos da Igreja podem suprir a lei do amor.  Disso resultará que, muitas vezes, o que se uniu à força se separa por si mesmo, e o juramento que se pronuncia aos pés de um altar se  torna uma falsidade, se é dito como uma formula banal e, então, surgem  as uniões infelizes.  Infelicidade dupla, que seria evitada, se nas condições do casamento, não se esquecesse da única Lei que o torna legitimo aos olhos de Deus : A lei do Amor.
Na nossa sociedade, vemos constantemente, jovens que não seguem nenhuma religião No entanto, quando se casam,  recebem às bênçãos da igreja. Muita festa. Igreja toda enfeitada. Brilhos por todo lado. Até o Padre, ou Pastor, faz pose para aparecer na foto. Menos de um ano depois, estão se separando.
Será que foi Deus que uniu este casal???  
Por outro lado, vemos casais que muitas vezes, nem são casados legalmente. Não tiveram às bênçãos da igreja, muitos não tiveram nem mesmo a aprovação das famílias; casamentos que tinha tudo para dar errado, mas nada, ninguém conseguem separa-los. Vivem juntos uma vida toda.  Não serão estes unidos por Deus?
Não é  que o casamento religioso deva ser banido, acho apenas que deveria ser mais criterioso.
Quando Jesus disse: Não separareis o que Deus uniu, isso deve ser entendido  segundo a lei de Deus que não se pode, não se consegue jamais modificar o que foi feito por Deus.
O QUE DEUS UNIU O HOMEM NÃO SEPARA???... OU O QUE FOI UNIDO POR DEUS O HOMEM NÃO PODE, NÃO CONSEGUE SEPARAR???
(http://sebastiaosabino.blogspot.com) 

Pois é. Concordo plenamente com o que está dito neste texto, que numa prova de que nada acontece por acaso, surgiu na tela do meu computador nesta manhã, quando abri o blog Viver... Além da Vida. Meu casamento é uma prova do que está dito no texto.  São 32 anos de convivêncnia e, apesar das inúmeras tentativas de pessoas invejosas para nos separar, estamos cada vez mais unidos por um amor verdadeiro. Estamos cada dia mais apaixonados, vivendo em eterna lua de mel. Hoje faz exatamente um ano que tivemos um grande reforço para esta união que, não tenho dúvidas, é para toda a vida. Porque fomos realmente unidos por Deus. Agradeço de coração as pessoas responsáveis por este reforço. Obrigada Cristóvam por seu amor. Obrigada Senhor, por tanta felicidade!