terça-feira, 30 de abril de 2013

A grande viagem do Espírito!

Reflexões ...Vale a Pena Viver... e Aprender!

A vida não espera. Por onde você for, o tempo não pára.
O que ficou, ficou... O que se foi, passou...

É a vida em movimento. Somos viajantes eternos em suas trilhas.

Parece que somos passageiros na eternidade, mas a verdade é que somos eternos dentro do temporário. Ou seja, somos o eterno no movimento da vida que segue.

Na natureza, tudo passa! O traço característico da existência é a impermanência.

As coisas mudam... Pessoas e situações vão e vêm em nossas vidas, entram e saem na esfera de ação do nosso viver. A vida é assim!

Há um tempo para tudo: o amanhecer, o meio-dia e o anoitecer. Da mesma forma, há um tempo para semear e colher; nascer, viver, partir, renascer e seguir...

Tudo passa! O que marca é a experiência adquirida. As culpas e as mágoas também passam! No rio da vida, as águas do tempo curam tudo, pois diluem no eterno as coisas passageiras.

As coisas estranhas que aconteceram, os dramas e as palavras que feriram, também passam...se você permitir. Sim, se você se permitir notar que o tempo leva tudo, e que a vida segue...

Aquele ressentimento antigo ou aquelas emoções apagadas que, vez por outra, bloqueiam a sua alegria fazem parte do que é temporário, mas você é eterno.

Essas emoções passam por você, mas que tal superá-las? Que tal passar por elas, sem se deter, apenas ficando a experiência e seguindo a vida?

Sim, tudo passa mesmo! As estações se sucedem no tempo certo: primavera, verão, outono e inverno. Isso é natural! Como é natural o espírito imperecível entrar e sair dos corpos perecíveis. Como é natural seguir em frente, pois o tempo não pára e a vida segue...

E, do centro da Consciência Cósmica, o Grande Arquiteto do Universo, o Supremo Comandante de todas as vidas e de todos os tempos nos abençoa sempre.

As experiências vão, mas o aprendizado fica. A evolução é inevitável!

Todos estão destinados à Consciência Cósmica, mesmo que não entendam isso agora. Porém, se o desentendimento é passageiro, a felicidade advinda do processo de evoluir continuamente será imperecível.

Tudo a seu tempo! Enquanto evoluem e aprendem a arte de viver, sejam felizes... E não se detenham até alcançar a meta! O que vale é o Amor!

Que a luz do discernimento e dos sentimentos mais elevados possa iluminar nossos corações! Que cada dia leve consigo a maravilha do momento, que sempre passa...

Existir é um privilégio. E viver é maravilhoso!

Paz e Luz!


(Autoria desconhecida)

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Problemas Pessoais



A fé viva não é patrimônio transferível. É conquista pessoal.

A felicidade legítima não é mercadoria que se empresta. É realização íntima.

A graça do Céu não desce a esmo. Tem que ser merecida.

A melhor caridade não é a que se faz por substitutos. Cabe-nos
executá-la por nós mesmos.

A fortaleza moral não é produto de rogos alheios. Provém do nosso esforço na resistência para o bem.

A esperança fiel não se nos fixa no coração através de simples contágio. É fruto de compreensão mais alta.

O verdadeiro amor não nasce das sombras do desejo. É fonte cristalina e inexaurível do espírito eterno.

O conhecimento real não é construção de alguns dias. É obra do tempo.

O paraíso jamais será adquirido pela sagacidade da compra. É atingível pela nossa boa-vontade em fugir ao purgatório ou ao inferno da própria consciência.

A proteção da Esfera Superior é inegável para todos nós que ainda nos movimentamos na sombra. Ai de nós, todavia, se não procurarmos as bênçãos da luz!...
 

Texto extraído do livro "Agenda Cristã ’ Chico Xavier (André Luiz)

quinta-feira, 25 de abril de 2013

USE SEUS DIREITOS



Realmente, você dispõe do direito:
de amealhar, em seu benefício, os frutos da experiência;
de guardar em silêncio a lição que lhe cabe em cada circunstância;
de reprimir os próprios gastos para atender ao culto do amor ao próximo; de acumular os valores morais do caminho por onde passa; e aperfeiçoar primeiramente o seu coração, antes de intentar o burilamento de outras almas;
de socorrer as vidas menos felizes que a sua própria;
de agasalhar indistintamente os desnudos do corpo e da alma; de espalhar a sua influência na preservação da paz e da alegria;
de mostrar diretrizes superiores ao irmão de luta, colocando-se, antes de tudo, dentro delas;
de libertar-se dos preconceitos injustos sem alarmar as mentes alheias; e de convocar aqueles, com que convive, ao campo do trabalho edificante, sem exigir nem gritar, mas sim com a mensagem silenciosa de seu exemplo na sustentação do Bem, com certeza de que o dever respeitado e cumprido é o caminho justo para o direito de crescer com Jesus no serviço da felicidade geral.




 Emmanuel/Chico Xavier

quarta-feira, 24 de abril de 2013

A vida moderna e o futuro



A vida moderna nos faz joguetes dos interesses mais espúrios, além de nos isolar cada vez mais uns dos outros, cercados de medos e artificialidades. Por causa do egoísmo não conseguimos sondar a dor humana no seu reduto mais íntimo: a alma. Amoldamo-nos a um gênero de vida quase que exclusivamente voltado para as necessidades práticas e imediatas, em que não se olha ao redor, em que não se cultiva o sentimento. A alma está esquecida.

O jogo da ambição, alimentado pelas falsas ideias sobre a vida, tem mantido inalterados ao longo do tempo os interesses egoístas da maior parte dos homens. Os valores éticos são ignorados, nas grandes como nas pequenas coisas.

A vida moderna nos tem garantido conforto e facilidades em grande escala. Bens e serviços ao alcance da maioria. Nossos trajetos são traçados pelo hábito e nos levam sempre às fileiras de vitrines, onde nos deixamos seduzir pelos últimos lançamentos, pelas armadilhas da psicologia de propaganda. Ostentamos trajes cujas logomarcas conhecidas correm o mundo. Depois do shopping voltamos para casa com a consciência leve, convictos de termos feito lazer.

Celulares ultramodernos (cada vez menores),  telas ultrafinas (cada vez maiores), e outras tantas crias eletrônicas nos conectam com o mundo. Em meio a milhares de contatos virtuais, não temos sabido lidar com a solidão.

Nossa silhueta - nunca ideal - é mantida sofregamente nas academias, sob sugestão de quem pouco entende de gente, mais de estilo! Negamos o preconceito, embora nossa conduta mostre o contrário.

Desviamos os olhos da miséria, mesmo assim simulamos virtudes. Aliamo-nos por interesse aos bem sucedidos.

Para alívio da nossa consciência, falamos da solidariedade, das desigualdades, das injustiças sociais, no entanto, fazemos caridade sem sacrifício. Depositamos donativos esporádicos, via fone. Lamentamos as catástrofes. Sentimos muito...

O que sabemos das dificuldades alheias? Conhecemos as nossas: estamos entediados, com sintomas depressivos, precisando de vitaminas e umas boas férias!...

Todavia, apesar do caos sócio-moral instalado no mundo, o certo é que todos têm em si os germes dos sentimentos positivos, prontos a serem desenvolvidos, só que a maioria das pessoas não sabe disso. Nesse sentido, no âmbito das instituições, será preciso desenvolver um trabalho sério e contínuo de esclarecimento, de informação, de educação das massas para reverter esse quadro.

No plano individual, isso se fará no dia a dia, no corpo a corpo, seguindo-se duas regras morais, apenas: “Amai o próximo como a si mesmo” e “Não façais aos outros, o que não quereis que vos façam”. A vivência dessas ideias vigorosas nos projetará para um futuro grandioso, além da vida material, a começar mesmo de agora, na medida em que formos colhendo os resultados da sua aplicação. Já temos condições, hoje, de desejar esse futuro melhor para nós.

O progresso gerou maturação, a dor tem aberto caminhos para a reflexão, as reivindicações do Espírito se impuseram e a ciência se ajoelha, inclinada a aceitá-las. Já nos refestelamos o suficiente na matéria e vimos como é. Conhecemos os seus limites e sabemos que a partir daí não há mais ganhos, só perdas.

Se já existem elementos para a importante e decisiva transformação para melhor, compete a cada um de nós saber detalhes de como iniciá-la, urgentemente.



            Claudio Bueno da Silva

Clique aqui para ler mais:
http://www.forumespirita.net/

Hoje me dei um Tempo

Hoje "me dei um tempo" para pensar na vida.
Na minha vida !!!
Decidi então que: A partir do próximo amanhecer, vou mudar alguns detalhes para ser a cada
novo dia, um pouquinho mais feliz.
Para começar, não vou mais olhar para trás. O que passou é passado, se errei, agora não vou
conseguir corrigir.
Então, para que remoer o que passou?
Refletir sobre aqueles erros sim e então fazer deles um aprendizado para o "meu hoje"....
Nem todas as pessoas que amo, retribuem meus carinhos como "eu" gostaria....E daí?
A partir do próximo amanhecer vou continuar a amá-las, mas não vou tentar mudá-las.
Pode ser até que ficassem como eu gostaria que fossem e deixassem de ser as pessoas que eu amo.
Isso eu não quero.
Mudo eu...
Mudo meu modo de vê-los.
Respeito seu modo de ser.
Mas não pense que vou desistir de meus sonhos !!!!
Imagine !!!
A partir do próximo amanhecer, vou lutar com mais garra para que eles aconteçam.
Mas vai ser diferente.
Não vou mais responsabilizar a ninguém a minha felicidade.
Eu vou ser feliz !!!
Não vou parar a minha vida porque o que desejo não acontece, porque uma mensagem não chega,
porque não ouço o que gostaria de ouvir.
Vou fazer o meu momento...
Vou ser feliz agora...
Terei outros dias pela frente !!!
Nunca mais darei muita importância aos problemas que não tenho conseguido resolver
A partir do próximo amanhecer, vou agradecer a DEUS, todos os dias por me dar forças para viver,
Apesar dos meus problemas.
Chega de sofrer pelo que não consigo ter, pelo que não ouço ou não leio.
Pelo tempo que não tenho e até de sofrer por antecipação, pensando sempre, apenas no pior.
A partir do próximo amanhecer só vou pensar no que tenho de bom.
Meus amigos, nunca mais precisarão me dar o ombro para chorar.
Vou aproveitar a presença deles para sorrir, cantar, para dividir felicidade.
A partir do próximo amanhecer vou ser eu mesmo.Nunca mais vou tentar ser modelo de perfeição.
Nunca mais vou sorrir sem vontade ou falar palavras amorosas por que acho que sei o que os outros
querem ouvir.
A partir do próximo amanhecer vou viver minha vida. SEM MEDO DE SER FELIZ.
Vou continuar esperando.
Não, não vou esquecer ninguém.
Mas...
A partir do próximo amanhecer, quando a gente se encontrar, com certeza, vou te dar "aquele" abraço
bem apertado, e com muita sinceridade dizer...
GOSTO MUITO DE VOCÊ E TENHO MUITO AMOR PARA LHE DAR.

Autoria de Rosalva Rela
http://doutrinafilosofica.blogspot.com.br/

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Tempo de correr. Tempo de parar.

 Eu curto muito os artigos do pessoal do Mulher 7 X 7 e sempre que acho um interessante publico nesse espaço para compartilhar com a meia duzia de leitores. Esse é simplesmente ótimo. Olha e eu estou quase chegando lá... ou seja, como o final do poema de Quintana.


"Quando se vê, já são seis horas
Quando de vê, já é sexta-feira
Quando se vê, já é natal…
Quando se vê, já terminou o ano…
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
(Mário Quintana – Poema “O tempo”)
 Ligue para alguém ou chegue numa mesa e pergunte:
- Como ‘cê está? Tudo tranquilo?
Nove entre dez pessoas responderão:
- Tranquilo, nada. Estou é correndo de um lado para outro que nem doido. Nem vejo o tempo passar…
As palavras usadas podem variar, mas o primeiro sentido das frases é: nas 24 horas do dia não cabe nem metade dos meus compromissos! A afirmação é feita por alguns com certo orgulho; subliminarmente há uma convicção de importância, de status especial familiar ou profissional. Outros falam como se reconhecessem uma realidade terrível, da qual estão prestes a desistir, se jogando da primeira ponte. Há os nervosos-amargos, os serenos-conformados, os doidos-de-sempre… Todos correndo, sabe Deus pra onde.
Correr tem lá seus ganhos, é inegável. Quem faz muita coisa bem depressa (ou faz muito de algumas coisas, igualmente rápido) pode receber mais reconhecimento profissional, ter convivência próxima com dezenas de amigos, ganhar bastante dinheiro, estar bem perto da família, obter um corpo saradão, conhecer dezenas de lugares no mundo, comprar bens variados e mais. Muito mais. Torna-se um mantra “Tudo ao mesmo tempo agora”, sempre em correria desenfreada.
A maioria nunca para, não se questiona para onde está indo, nem por que. A vida vai levando, feito na música de Zeca Pagodinho, e a criatura lá, no esforço para manter os pratos escolhidos girando enquanto dança, chupa cana, fala ao telefone, confere o facebook e coça o cachorro com o pé. Boa parte não percebe a vida escoando entre os dedos e sequer experimenta momentos de felicidade, o que torna mais estranho o conjunto da obra.
Se não é raro refletir sobre esse jeito esquisito de levar os dias, poucos somos os que conseguimos interromper o fluxo, diminuir o ritmo e fazer escolhas que permitam realmente estar na própria vida, com relativa calma. Desconfio que a dificuldade em botar o pé no freio não é por inconsciência apenas, mas fundamentalmente por rejeição à perda. Sim. Escolher implica perder. Se você quer ascensão profissional imediata e comprar um apartamento nos próximos dois anos, não é boa hora para providenciar gêmeos. Melhor abrir mão do que não couber e ir mais devagar. Vale curtir os filhotes num apartamento pequeno, com carga de trabalho razoável de 6/8 horas; em outros casos, pode ser o caso de investir logo no trabalho e moradia, deixando o projeto de família para depois, sem ignorar eventuais riscos. Se quer acompanhar o tratamento oncológico de alguém da família, não dá para trabalhar do outro lado do mundo, nem viajar por seis meses consecutivos. Ou perde a possibilidade de apoiar o seu querido, ou perde o trabalho em país estrangeiro e/ou semestre sabático. E sim. Perder é ruim, sabemos.
Desconfio que, no mundo atual, experimenta-se a ilusão de não ser necessário escolher, nem passar pelos dilemas e frustrações inerentes ao processo de optar, abdicar e preferir. É como se cada um acreditasse caber na própria vida, simultânea e aceleradamente, a presidência de uma multinacional e a maternidade de quíntuplos recém-nascidos. Para não abrir mão de nada lá, nem cá, enfrentam-se maratonas diárias. Esquece-se que é possível perder quase tudo, principalmente a saúde, mental, física e/ou espiritual.
O mais intrigante é que, quando alguém começa a peneirar as suas escolhas, é comum surgirem pressões em sentido contrário de diversos lugares. Gente que sequer está feliz com o próprio ritmo começa espernear contra meia dúzia de exclusões razoáveis.
Sobre o grau de insanidade generalizada a respeito desse assunto, recentemente passei por experiência desconfortável e esclarecedora. Tudo começou numa quarta-feira à noite, quando andava normalmente no estacionamento coberto de um shopping. Apesar do chão seco, com a perna direita pisei numa poça em que se misturavam água e óleo, quase um lodo no chão, sem qualquer sinalização no local. Queda feia, urros de dor, joelho como uma bola, atendimento pela brigada dos bombeiros civis, hospital, cadeira de rodas, imobilização da virilha ao pé por sete dias, até novos exames para conclusão do diagnóstico. Não é difícil imaginar os transtornos das mais diversas ordens. No meio do caos de desmarcar compromissos em outras cidades, avisar ao chefe, arrumar substitutos para as funções familiares e etc, constrangida pelos transtornos causados, ouvi unânime nos oito primeiros telefonemas de amigos:
- Que bom, Quel! Assim você descansa. Praticamente férias, né?!
Não. Não são férias. Férias implica poder assistir à  TV terça à tarde, mas por escolha e com planejamento. Férias não vêm acompanhadas de dor, e sim de possibilidade de viagem sem culpa.
Cá entre nós, em que mundo esse povo vive? Que maluquice é essa de considerar doença uma merecida folga? E o pior foi escutar no nono telefonema:
-  Menina que inveja! Onde é que essa poça está? Eu vou lá ho-je. Aliás, acho que precisava mesmo é de uma fratura externa! (suspiro de exaustão, sem risadas, nem tom de piada)
Minha vontade foi responder, com suave ironia:
- Oi?
Felizmente, para a preservação da amizade, resisti. Preferi falar meia dúzia de palavras reconfortantes e enviar, por email, um tiquinho de Quintana, mais especificamente o poema da epígrafe, que termina assim:
 “Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas…
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo…
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.”

 Fiquei sabendo de um surpreendente pedido de demissão. Não fui eu. Juro. Foi o Quintana, gente. Devargazinho, sempre o Quintana."

* Raquel Carvalho, mineira, é advogada. Leia seus outros textos aqui.

O Concerto Universal

Uma orquestra é o exemplo vivo de como deveria ser a vida em sociedade, se todos nós estivéssemos conscientes de quem somos, quais os nossos dons e o que aqui viemos fazer.
Numa orquestra, existe uma variedade de instrumentos diferentes, tocados por pessoas de diversas idades, muitas vezes de nacionalidades diferentes, unidos pela partitura e pelo desejo de executar uma música bela e harmoniosa.
A beleza é resultado do trabalho de todos e de cada um. Para que surja uma bela sonoridade é necessário que cada um daqueles instrumentos esteja muito bem afinado e que cada músico saiba o que está fazendo, consciente da parte que lhe cabe na execução da sinfonia! Se um deles desafinar, diminui a beleza do todo.
O maestro rege, buscando atingir a perfeição, o mais próximo disto e se dirige, com seus movimentos, a todos e a cada um em particular.
Que genial é a capacidade de alguém criar movimentos sonoros diversos para cada instrumento, que juntos se encaixam e resultam num som que até parece executado por uma só pessoa, por um só músico, tamanha é a integração entre todos.
Se cada um de nós fizesse o melhor que pode, no local onde está, com a certeza de que tudo que fizer é abençoado pela divino, pois faz parte de um todo necessário, seria maravilhoso viver.
A inveja, o ciúme, não existiriam, pois saberíamos que, embora o outro faça algo melhor que nós, o que realizamos -da forma que podemos fazer- só cada um de nós seria capaz de executar.
E a realidade seria outra, pois respeitaríamos o próximo, fosse ele quem fosse, considerado importante, ou não. Jesus, o espírito mais sábio que já passou pelo nosso planeta, escolheu a profissão de carpinteiro e sabemos que poderia ter sido o que quisesse. Certamente, naquela época, a corte e todos a ela ligados eram muito respeitados. Nada disto interessou a Ele, nosso irmão maior.
Cada função desempenhada por nós é um aprendizado, é uma forma de serviço para o Todo. Se hoje somos conhecidos, homenageados pelo que fazemos, nem sempre foi assim - em outras vivências - nem o será, necessariamente, nas próximas.
O desempenho do que fomos chamados a fazer é o que mais importa. Não devemos trabalhar apenas visando o ganho material, pois este deve ser apenas a consequência de um trabalho bem feito e se estivermos obedecendo aos anseios de nosso coração, em primeiro lugar, com certeza realizaremos nossa missão de uma forma que nos dará a grata sensação de paz, de uma vida bem vivida.
Estamos na matéria, mas não podemos viver apenas para ela, pois somos espíritos eternos estagiando numa escola planetária onde temos muito que aprender e sempre estamos ensinando alguma coisa.
Tudo acaba se reportando ao conhecimento de si mesmo, porta de abertura para uma vida mais honesta, mas íntegra! Não interessa se o que fazemos parece sem valor aos olhos da maioria, pois se o fizermos com o coração e da melhor maneira possível, será uma nota de beleza e sonoridade, na sinfonia da Vida.
Primeiro, procuremos saber o que viemos aqui realizar. Só cada um pode se responder. Ninguém mais. O divino em nós, quando consultado, vai nos apontando o caminho, através de sinais que vão nos conduzindo. Uma "coincidência" aqui, outra ali e nossos passos se dirigem numa dada direção.
Depois, afinemos nossos instrumentos, aprendendo o mais possível, para que o que fizermos seja de qualidade, claro que dentro das nossas reais possibilidades.
Com comprometimento, alegria, entrega, dedicação e confiança no maestro divino, sem dúvida, tocaremos o que nos cabe na Sinfonia da Vida, de tal forma que não teremos dúvidas quanto ao nosso valor!


por Maria Cristina Tanajura - tinatanajura@terra.com.br
Fonte: Somos Todos Um

sábado, 20 de abril de 2013

Se Eu Não Te Amasse Tanto Assim



 Composição de Herbert Viana

Meu coração, sem direção
Voando só por voar
Sem saber onde chegar
Sonhando em te encontrar
E as estrelas
Que hoje eu descobri
No seu olhar
As estrelas vão me guiar
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração
Hoje eu sei, eu te amei
No vento de um temporal
Mas fui mais, muito além
Do tempo do vendaval
Nos desejos
Num beijo
Que eu jamais provei igual
E as estrelas dão um sinal
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez perdesse os sonhos
Dentro de mim
E vivesse na escuridão
Se eu não te amasse tanto assim
Talvez não visse flores
Por onde eu vim
Dentro do meu coração

Essa é uma das canções mais lindas que ja ouvi e que dedico a Cristóvam Aguiar para marcar nossos 33 anos de namoro. Mesmo depois de três décadas, de algumas crises comuns aos relacionamentos longos, continuamos namorados e nos amando intensamente.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Espiritualidade–Ódio e Amor


Depois da morte, o que tem mais força, o ódio ou o amor?
 
O amor é o sentimento maior, mais poderoso, em qualquer dimensão. De origem divina, está em germe em todos nós e nossa missão é desenvolvê-lo em sua plenitude. Por mais ignorante ou cruel que possa ser um homem, possui ele a essência do amor em seu coração, aguardando o inevitável desabrochar. Aprender a amar, pois, é a razão da nossa vida.
O ódio é a revolta daqueles que ainda não conseguem amar. Como a sombra, que é simplesmente a ausência da luz, o ódio é a ausência do amor. Sua origem é puramente humana, fruto do orgulho e do egoísmo, próprios da animalidade que ainda nos domina. Não tem o ódio bases sólidas verdadeiras. É como a construção de um prédio na areia: à medida que se levanta o próprio peso acarreta a sua queda. Carrega, ele, em si mesmo, a espoleta auto-destrutiva.
No mundo físico, o ódio parece ter mais força, porque é violento, agressivo, destruidor. O amor, conduto, é mais resistente; consegue suportar os golpes do ódio, conservando-se intacto. Enquanto a eliminação do ódio implica em perda de energia para seu agente, na defesa passiva o amor mais se engrandece. Jesus entregou-se pacificamente aos seus algozes , e o seu amor envolveu a humanidade e perdura no tempo. Gandhi pregou obstinadamente a não violência, e o seu amor converteu-se em libertação e paz para os indianos e exemplo para todos nós.
O ódio é apressado e sua ação é imediata, impulsiva, irreflexiva, sem medir as consequências do ato. Um segundo de ódio é capaz de destruir a vida, relacionamentos afetivos ou patrimônios materiais construídos com grande esforço. O amor é paciente; aguarda serenamente que o tempo se encarregue de revelar a verdade, mantendo-se confiante em Deus.
Obviamente que tudo isso não pode ser considerado nos restritos limites do presente e da vida material, mas tendo-se em conta que somos espíritos imortais.
Ódio e amor são sentimentos da alma. Portanto, acompanham-nos no além túmulo, pois na espiritualidade continuaremos a manter a nossa individualidade. Ao contato com a nova realidade (a espiritual), muitos espíritos conseguem avaliar infantilidade dos sentimentos mesquinhos que nutriam aqui na Terra, e se transformam. Outros, porém, notadamente quando deixaram a vida vitimados por desafetos, mais exarcebam o seu ódio e a sua revolta, passando a fazer a infelicidade alheia.
A ação desses espíritos inferiores é exercida apenas contra outros de igual natureza e de menor inteligência; ou contra almas de consciência culpada, por isso enfraquecidas. Não conseguem, porém, se impor aos que amam verdadeiramente, àqueles que mantêm em seus corações a fé em Deus e dedicam-se ao amor ao próximo e à conquista da sabedoria.
Lá como aqui, as armas mais eficazes contra o ódio são a prece e o perdão. Ambos são luzes que iluminam a nossa alma, e não há sombra, por mais intensa que seja, capaz de resistir ao menor ponto de luz. O verdadeiro amor, porém, não se contenta em resistir ao mal, mas empreende todos os esforços para convertê-lo ao bem, pois, como disse o Apóstolo Paulo “quem faz o mal é porque não tem visto a Deus”.
Autor: Donizete Pinheiro
Livro: Respostas Espíritas – Edições Sonia Maria – 1ª Edição – Capítulo: 14 – São Paulo – 1997

Há 33 anos iniciava-se nossa história. Eu e Cristóvam assumimos nosso namoro. Essa é uma das músicas que marcam o nosso relacionamento.