quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Sou Feliz com a idade que tenho (?)


Até o ano de 2006 o Dia do Idoso era celebrado no Brasil no dia 27 de Setembro (Dia Internacional do Idoso). Porém, em razão da criação do estatuto do idoso em 1º de Outubro, a comemoração foi transferida para esta data, de acordo com a lei número 11.433 de 28 de Dezembro de 2006, sancionada pelo então presidente Lula.
O conceito de envelhecer está sempre vinculado às características negativas como improdutividade e impossibilidades, além de ser carregado de preconceitos e temores daqueles que ainda não atingiram esta faixa etária. Perceber limites e reconhecer as competências geradas pelo envelhecimento é o primeiro passo para viver bem.
Um importante estudioso do comportamento humano, Carl Jung, resume em uma frase uma boa definição para o envelhecer: “Depois de haver esbanjado luz e calor sobre o mundo, o Sol recolhe os seus raios para iluminar-se a si mesmo”. Bonito não?

Porém, o fato é de que poucos estão preparados para conviver com a velhice. Os jovens normalmente não têm paciência com seus pais, avós, ou qualquer outra pessoa que chegou a terceira idade. É fato também que muitos dos que passam dos 60, 70 anos, se entregam a ociosidade e ficam esperando a hora de partir para outro plano.

Eu ainda não cheguei lá, mas, não demora muito. Exatamente no dia 1º de outubro, quando se celebra o Dia do Idoso no Brasil, estarei completando 53 anos. Porém, me sinto jovem. Como disse Dom Helder Câmara "quem não entende a vida e não descobre a razão para viver e não vibra, não se empolga, pode ter vinte anos, mas já envelheceu. É preciso aprender com o vinho a melhorar envelhecendo e, sobretudo, a escapar do perigo terrível de, envelhecendo, virar vinagre. É tão importante saber envelhecer! Saber descobrir o encanto de cada idade. Sem dúvida, há limitações que a velhice traz.

Feliz de quem envelhece por fora, conservando-se em compreensão para com tudo e para com todos, caminhando, sempre mais no amor de Deus e no amor do próximo... Quem conserva acesa a sua chama, quem mantém entusiasmo pelo que faz, quem sente razões para viver pode ter o rosto cheio de rugas e a cabeça toda branca, ainda assim é jovem!

Cada fase em nossa vida é única, e como tal deve ser vivida... O dom da vida que nos foi dado, deve sempre ser valorizado no momento atual, pois não sabemos até quando vai nossa missão nesse pequeno espaço que ocupamos... Saber amadurecer pode ser uma arte, mas com certeza, arte maior é saber desfrutar com todo sabor o doce de se tornar um pouco mais maduro a cada dia..."

Desejo que você, quando idoso, viva uma vida longa, mas que nunca fique velho.
De minha parte, sou muito feliz com a idade que tenho!

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Dia d@ Amante

22 de setembro é o 'Dia do Amante'. A palavra amante significa “aquele que ama”. Contudo, normalmente esta palavra é associada a traição. Numa roda de mulheres casadas, é um assunto que sempre vem a tona. Como você reagiria se soubesse que seu marido tem outra? Essa é uma pergunta frequente. Não costumo conversar sobre essas coisas porque acho que não existe fórmula pronta para lidar com certas situações. É a mesma coisa que perguntar como você reagiria se fosse assaltada ou sequestrada? Fazer suposições é muito fácil. Porém, cada pessoa reage de forma diferente em situações idênticas. Então, é melhor não enfaixar a cabeça antes de quebrar.


Como dizem os estudiosos do assunto, historicamente falando a 'traição' sempre existiu. O Dr. Amaury Mendes Júnior, médico ginecologista com pós-graduação em terapia sexual, afirma que embora considerada moralmente errado em diversas sociedades, ela persistia talvez por causa de uma propensão inata para o comportamento polígamo dos seres humanos. Entre os antigos hebreus uma mulher tinha de ser virgem, na noite de seu casamento e depois permanecer fiel para sempre a seu leito conjugal. Porém, aos homens era permitido o acesso sexual a prostitutas, concubinas, viúvas e criadas domésticas. Só lhes era interditado o relacionamento sexual com mulheres casadas, pois, Deus dizia: Não cobiçarás a mulher do próximo. Certamente foi esta a razão pela qual a proibição divina do adultério foi incluída nos 10 mandamentos, a tendência inata dos homens para a infidelidade.

Também é dito que um (a) bom (a) amante é capaz de salvar um casamento que não tem mais sabor, pois é capaz de anestesiar a crise, melhorando um pouco à tensão no lar. O sexo entre os seres humanos racionais deixou de ser puramente reprodutivo significando hoje em dia domínio, submissão, poder, aceitação, profissão e até mesmo amor, diz ele.

O comportamento poderoso do hormônio testosterona faz com que o homem procure uma mulher para alívio de sua tensão sexual. Os homens tendem a excitar-se sexualmente com mais rapidez do que as mulheres. Esta impulsividade dos homens faz com que haja uma probabilidade maior de adultério por parte destes. Em geral as mulheres buscam amor e apoio, já os homens buscam uma frequência e uma variedade maior de parceiras. Eles dizem que precisam variar o cardápio.

Em todas as épocas a sociedade sempre castigou as mulheres e eximiu os homens de penalidades, sendo inclusive considerado sinal de virilidade possuir muitas mulheres. Steinberg, psicólogo norte americano, explica todo relacionamento entre um par como um triangulo, nomeando os vértices como amor, sexo e objetivos. No início de um relacionamento o que mais rola é sexo, depois entra o amor e por último os objetivos.

Porém sexo é um tipo de relacionamento importante e equilibrado em que as trocas precisam ser exatamente iguais, ou seja, o par precisa sentir-se querido e amado em igual intensidade. O problema é que temos libido diferente uns dos outros, e se as recusas forem constantes, a auto estima do outro vai lá em baixo. É mais fácil trocar de parceiro que terminar com o sonho do amor ideal que existe dentro de todos nós, diz ele.

O médico diz ainda que nas crises, ou quando a paixão diminui, devemos sempre através do dialogo franco rebuscar o amor, pois é a única maneira do casal iniciar um novo ciclo de convivência. Magoas ou fingimentos não levam a nenhum crescimento, podendo mesmo ocorrer o rompimento de uma relação ou a infidelidade, pois a incompreensão mútua diminui a auto estima e o desejo sexual. “Um procedimento muito simples pode ajudar você a superar suas crises conjugais: Nunca vá dormir zangado com seu par, você terá pesadelos”, conclui.


De minha parte, acredito que quando o amor é puro e verdadeiro, se sobrepõe a tudo e a todos e chega o momento em que o parceiro não mais sentirá necessidade de experimentar outros pratos, porque descobre que o melhor mesmo é aquela deliciosa comidinha caseira. Cabe a nós cuidarmos do tempero.

Maura Sérgia
Homens são emotivos


Ainda sobre o assunto, o conselheiro de casamento M. Gary Neuman garante que 92% dos homens afirmaram em estudo realizado por ele, que a traição não teve relação primária com o sexo. "Eles responderam que era muito mais por desconexão emocional, um sentimento de ser depreciado mesmo. Apesar de não parecerem ou não mostrarem, homens são seres emotivos". A psicóloga Mara Lúcia Madureira concorda: "A traição pode, muitas vezes, estar mais associada às questões afetivas, como a necessidade de admiração mútua, do que à busca de satisfação sexual. Basta considerar a frequência de casos de infidelidade entre casais que mantêm ótima qualidade das relações sexuais".
Segundo ela, a ausência de equilíbrio emocional, de companheirismo, de respeito à individualidade, da capacidade de diálogo e compreensão no relacionamento, além de falta de programas de lazer e entretenimento a dois, podem sim favorecer a busca de aventuras extraconjugais, nas quais se pode vivenciar, ainda que por breves momentos, uma experiência afetiva permeada de carinho e ternura.

- Contas pra pagar, crianças e responsabilidades na casa facilmente levam os casais a deixarem a admiração de lado. E a outra, a amante normalmente faz com que o homem se sinta melhor com ele mesmo - elas fazem eles se sentirem diferentes, apreciados, admirados. "Homens parecem fortes, poderosos e capazes. Mas, por dentro, são tão inseguros quanto às mulheres. Eles estão procurando por alguém que os valorizem também", garante Neuman.
Afirmar então que toda traição masculina requer mera satisfação sexual, reflete uma grande inverdade. "Algumas traições são motivadas por interesses pessoais momentâneos, pela sensação de desafios ou autoafirmação de virilidade, na ideia de preservação da liberdade e individualidade", diz a psicóloga.

Mil facetas
Fato é que as mil facetas do adultério e da traição são difíceis de serem descritas, porém vale chamar a atenção para essa vivência que, por inúmeros motivos intrapsíquicos, são fomentadas e quando as pessoas se dão conta estão vivendo num carrossel de emoções. A princípio, pode ser agradável pela descarga de adrenalina, mas com o amadurecimento esperado das relações, essas emoções ou sucumbem ou geram grande dor e sentimento de desvalia. Portanto vale analisar com carinho e sem paixão a motivação que leva as pessoas a se envolverem em relacionamentos que trazem pouca contribuição ao desenvolvimento pessoal. É uma relação pela metade, assim como a esposa também o é na grande maioria dos casamentos. Essa dicotomia aparece em razão da polarização dos papéis de esposa e amante. Do lado da esposa existem as preocupações e obrigações; do lado da amante, o prazer sexual e as conversas interessantes. Isso tudo numa busca incondicional de dois valores fundamentais: a preservação da liberdade e o bom relacionamento sexual. Diferente do que possa parecer, o papel da amante com a possibilidade de ser sujeito, escolher, optar e ser independente fica nula, pois a amante submete-se, na maioria das vezes, a um papel passivo e até humilhante. Fica sempre à espera do parceiro e não é assumida na sua completude, sendo parcialmente companheira com muitas limitações. Mais uma reflexão: os amantes escolhem ou apenas se conformam com esse tipo de relacionamento? Numa época em que não se aceita mais ser metade não valeria a pena rever conceitos e necessidades para que as buscas fossem coerentes? Na maioria dos casos o homem não deixa sua esposa, a não ser que não exista amor verdadeiro. Sei que sou romântica nessa leitura. Mas, como diria o poeta, tudo vale a pena se a alma não é pequena.

Solução?
Não adianta atribuir culpa mesmo a ninguém. Traições são decisões individuais - além de um risco potencial em qualquer relacionamento amoroso. O que se pode fazer é tentar melhorar a qualidade da relação, mantendo amor e desejo e fortalecendo os vínculos afetivos.
A psicóloga Mara Lúcia, que trabalha as relações entre a cognição e o comportamento, sugere uma série de atitudes que podem dar uma mãozinha para a fidelidade. Entre elas está se comportar de maneira carinhosa e gentil, expressar de forma franca e respeitosa os desejos e insatisfações, evitar ofensas e discussões desnecessárias, não permitir a intromissão e o controle de outras pessoas no relacionamento.
Vale ainda cultivar as brincadeiras, manter o cuidado com a saúde e aparência física, buscar continuamente o desenvolvimento intelectual e emocional, alinhar os objetivos e trabalhar para as realizações conjuntas. "Se interessar pelas necessidades do outro, respeitar a individualidade e preferências do parceiro, abordar situações críticas sem acusações e propor soluções razoáveis, desenvolver e exercitar a tolerância são também fundamentais. Deve, enfim, manter-se atraente e interessante em todos os sentidos", sugere. Mas saiba que, mesmo com tudo isso, achar que garantias existem é mera ilusão. "Decididamente não há formulas efetivas para eliminar os riscos da triangularidade nas relações amorosas".

Adaptação de textos escritos por Sabrina Passos (MBPress)
Dra. Márcia Atik - psicológa
Dr. Amaury Mendes Júnior - médico ginecologista com pós-graduação em terapia sexual

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

Amor Verdadeiro




Está chegando a Primavera, a “Estação do Amor”. A natureza se veste em flores e cores como que para saudar os casais que se formam ou que se renovam no amor. Mas, hoje em dia o amor anda meio fora de moda. Fala-se do romantismo como se fosse um tipo menor de amor, mesclado de infantilidades, de falta de bom senso, de fuga da realidade.

Eu, como não tenho nada a ver com modismos, me considero uma pessoa romântica, remanescente de uma época que já passou. Eu não reconheço amor sem muito carinho, muita ternura, confidências ao pé do ouvido, cumplicidade, respeito, troca de olhares sinceros da alma, simbolismos, beleza, delicadeza, muita amizade e tudo isto dentro de uma confidencialidade onde só os dois cabem.
O amor verdadeiro nos conecta com a criança que nos habita e que nos tempos atuais da racionalidade, da busca desarvorada de um supérfluo que nos custa caro demais, está esquecida, chorando e pedindo pra ser ouvida, pelo menos quando estamos mais distanciados de todo este barulho e deste movimento excessivo, que nem cabe no tempo.

O amor que ama faz surpresas, sonha com letras de músicas, reconhece perfumes, busca se expressar em pequenos presentes, em toques cheios de carinho e de muita sensualidade também, nascidos de um desejo profundo que se extravasa, por não caber todo no coração. É tão bom sentir no olhar do outro a verdade de um sentimento que nada pede além da necessidade de ser revelado. É tão delicioso tocar alguém fora do momento de fazer amor, apenas pra lhe lembrar do quanto é amado.

Receber de surpresa um telefonema no meio da noite, que nos acorda apenas para enviar um beijo e desejar uma noite de bons sonhos. Dar presentes sem valor material, mas cheios de pequenos detalhes que relembram momentos gostosos vividos e que assim se perpetuam.
Precisamos saber cultivar com os pequenos detalhes românticos, no dia-a-dia. Chegar em casa trazendo flores, no meio da tarde, quando só deveria chegar à noite. Nas festas em casa de amigos cantar antigas canções e escrever poemas para a pessoa amada. Acordar no meio da noite com carícias e só dormir abraçados. Não nos cansar de dizer “eu te amo, eu te desejo”.

Devo confessar que este texto é permeado de palavras de outro autor. Mas, como disse o poeta: Qualquer maneira de amor vale a pena, qualquer maneira de amor vale amar. Qualquer maneira de amor valerá. Pois é! Como Roberto Carlos, eu também sou um amante à moda antiga, do tipo que ainda manda flores. E apesar do velho tênis e da calça desbotada, ainda chamo de querida a minha eterna namorada.

Um abraço a todos aqueles que amam de verdade!
Cristóvam Aguiar

domingo, 18 de setembro de 2011

terça-feira, 13 de setembro de 2011

O Amor Verdadeiro

Dando uma busca em meus arquivos deparei-me com um texto assinado por Maria Cristina e publicado no site www.rivalcir.com.br, que transmite exatamente o meu pensamento e revela o meu sentimento. Com uma convivência de quase 32 anos, meu relacionamento com o meu marido é exatamente assim. É claro que, como todo relacionamento longo, houve momentos de discórdias. Mas, nada que logo o amor não superasse e passasse a ser parte de um passado que, boa parte, já foi esquecido. 

Um episódio ocorrido há sete meses fez crescer ainda mais este amor sem limites e voltamos a viver como há 31 anos, quando iniciamos o namoro. Ele chega em casa trazendo flores. Volta no meio da tarde, quando as vezes só o estou esperando à noite. Nas serestas ou festas de amigos canta músicas como "A cúmplice" de Juca Chaves" e escreve poesias. Como trabalhamos em casa, estamos sempre interrompendo o trabalho para trocarmos um afago. Sou surpreendida na cozinha com um abraço, um beijo e declarações de amor. Acordo no meio da noite com carícias e só dormimos abraçados. Não nos cansamos de dizer eu te amo, eu te desejo. E, muito raramente, um é visto sem o outro. Em fim, faço minhas as palavras do texto, que assino em baixo.
"Fala-se hoje em dia, de forma um tanto crítica, naquilo que chamam de "amor romântico", como se fosse um tipo menor de amor, mesclado de infantilidades, de falta de bom senso, de fuga da realidade. Estive pensando muito sobre isto, pois me considero uma pessoa romântica, uma daquelas remanescentes, talvez, de uma época que já passou, dos chamados "anos dourados". O que ficou claro pra mim é que eu não reconheço amor sem muito carinho, muita ternura, confidências ao pé do ouvido, cumplicidade, respeito, troca de olhares sinceros da alma, simbolismos, beleza, delicadeza, muita amizade e tudo isto dentro de uma confidencialidade onde só os dois cabem!

Enfim, acho que o amor verdadeiro nos conecta com a criança que nos habita e que nos tempos atuais da racionalidade, da busca desarvorada de um supérfluo que nos custa caro demais, está esquecida, chorando e pedindo pra ser ouvida, pelo menos quando estamos mais distanciados de todo este barulho e deste movimento excessivo, que nem cabe no tempo.

Amor que ama faz surpresas, sonha com letras de músicas, reconhece perfumes, busca se expressar em pequenos presentes, em toques cheios de carinho e de muita sensualidade também, nascidos de um desejo profundo que se extravasa, por não caber todo no coração...

Que pena que hoje se está perdendo o costume de fazer serenatas embaixo da janela da pessoa amada! Como é maravilhoso acordar com uma música apaixonada e terna sendo cantada por uma voz que reconhecemos, cheia de ternura e doçura, de ardor e desejo! É tão bom sentir no olhar do outro a verdade de um sentimento que nada pede além da necessidade de ser revelado. É tão delicioso tocar alguém fora do momento de fazer amor, apenas pra lhe lembrar do quanto é amado.

Receber flores em momentos imprevistos, ser surpreendida por um telefonema no meio da noite, que nos acorda apenas para enviar um beijo e desejar uma noite de bons sonhos! Dar presentes sem tanto valor material, mas cheios de pequenos detalhes que relembram momentos gostosos vividos e que assim se perpetuam...

Tudo isto parece que nos faz andar sobre uma passarela de flores, de magia e isto é o verdadeiro amor, que é romântico, sim, mas que não poderia ser vivido de forma diferente. Aquele sentimento puro e ardoroso, que nos preenche, que nos ilumina inteiros, que nos faz príncipes e princesas de um verdadeiro conto de fadas que precisamos saber cultivar com os pequenos detalhes românticos, no dia-a-dia.

Como amar se não for deste jeito? Será o amor um sentimento capaz de sobreviver sem todo este doce mistério, sem esta doação de essências, sem este alimento que vem do fundo de nosso espírito e que se estabelece, simplesmente, sem teorizações, sem explicações, sem porquês, sem nada...
O AMOR VERDADEIRO É! E se expressa usando de todos os recursos de beleza e criatividade, de pureza e doçura, de poesia, de romantismo.
Estou escrevendo e percebo muito azul em torno de mim, uma vibração potente e ao mesmo tempo frágil, que pede para se manifestar em nossas vidas, pra levar, de vez, pra longe, o que houver de violência, de tristeza e de dor.

Viva o amor que pede passagem na vida de cada um, com muito romantismo, muito olho no olho, muitas carícias e muita cumplicidade. Pra que isto aconteça assim, precisamos nos dar um tempo... Abrir um espaço em nossas vidas, acreditar no incomensurável, no sentimento, naquilo que o coração expressa com força, apesar de todo o desequilíbrio e violência de tantos à nossa volta. Precisamos soltar os nossos corações, tantas vezes aprisionados pelo medo."

domingo, 11 de setembro de 2011

"APRENDA A CHORAR PARA QUE ALGUÉM POSSA SORRIR"

A Pessoas imaginam  que são capazes de agir segundo suas vontades, sem considerar a lei de Amor e de Justiça que regula as relações do Universo.
A falta de Deus nos corações empurra as criaturas para os abismos da dor e do sofrimento. Quantas vezes queremos realizar as coisas segundo nossos interesses escusos, relegando a plano secundário os conceitos elevados e os imperativos da fraternidade humana?
Quantos de nós, estribados na ambição, nos permitimos tomar dos outros o que não nos pertence, com a justificativa do lucro?
Quantos se permitem levar o sofrimento aos demais, com a desculpa de que tal se dá em face as lutas da vida?
Quantos se acumpliciam com o mal porque deles vão obter algum proveito financeiro, com a justificativa de que todos fazem isso e que se eu não fizer alguém o fará?
Quantos se justificam em suas aventuras com o argumento da emoção da adrenalina?
Entender as Leis espirituais que dirigem todas as criaturas, nos coloca na rota segura da construção de elevados objetivos, atenuando as arbitrariedades e diminuindo os erros que cometemos.
Nunca estaremos de posse de todos os termos do processo a fim de lançarmos uma sentença  isenta de erros e que represente o mais elevado conceito de justiça.
Para nossa leviandade, o sofrimento tem sido a cela onde temos que quitar os arroubos de nosso voluntarismo capenga. Se aprendermos, no entanto, a respeitar a vontade de Deus que pede que tudo façamos para que nossos semelhantes não sofram, que nos esforcemos para que as lágrimas sejam secadas, e que ajudemos no limite de nossas forças físicas e morais, entenderemos que a vida é mais bela do que o lucro que se consegue, do que o sorriso de nossos lábios sobre o coro dos que soluçam, do que os prazeres fugidios da vida conquistados ao preço da miséria de muitos.
A vida é a esteira luminosa que podemos deixar atrás de nós pelos passos de bondade que efetivemos. Nenhuma vantagem no mundo nos concederá a alegria da consciência tranqüila, se essa não for obtida pelo bem que se realize.
Seremos atingidos pelos nossos atos. Inflexivelmente!
A retidão do bem pode nos causar algum sofrimento. No entanto,  é uma dor com fundamento na bondade, uma dor transitória e nobre.
Buscar a ventura pessoal por nos associarmos com o mal, poderá nos dar alguma satisfação. Mas é um bem-estar com fundamento no egoísmo, na maldade,  que haverá de se tornar uma dor perene e mesquinha, a persistir até o dia em que tenhamos coragem de devolver o que furtamos, de refazer o que destruímos, de reparar o mal que fizemos com o bem que venhamos colocar em seu lugar.
Não sorria hoje à custa da lágrima de alguém.
Aprenda a chorar para que alguém possa sorrir.
Isso é mais duradouro em uma existência porque demonstra que você assimilou a bondade que Deus colocou em seu interior, autorizando-o a ganhar asas e elevar-se acima de um simples ser humano, colocando-se a caminho da angelitude.
Nenhum de nós conseguirá fugir do processo moral que nos espera.
“ANDRÉ LUIZ RUIZ” Pelo Espírito “LÚCIUS”
Da obra:” A FORÇA DA BONDADE”.

Estudo indica que mulheres que bebem moderadamente envelhecem melhor

Mulheres que tomam bebidas alcoólicas de maneira moderada todas as noites tendem a envelhecer com mais saúde, segundo uma pesquisa da Escola de Saúde Pública de Harvard.

O estudo, publicado na revista científica PLoS Medicine, concluiu que aquelas que bebiam com moderação - meio litro de cerveja, uma taça de vinho ou uma dose de destilado por dia - tinham chances bem maiores de chegar com saúde aos 70 anos do que as que bebiam demais ou do que as abstêmias.
A análise dos hábitos de 14 mil mulheres também concluiu que é melhor beber menores quantidades ao longo da semana que concentrar o consumo de álcool nos fins de semana.

Em comparação com abstêmias, mulheres na faixa dos 50 anos que bebiam de 15g a 30g de álcool (uma a duas bebidas) por dia tinham 28% mais chance de atingir o que os cientistas americanos chamaram de "envelhecimento saudável", que significa um bom nível geral de saúde, livre de problemas como câncer, diabetes e doenças cardíacas a partir dos 70 anos.

Os especialistas não sabem, no entanto, se é o álcool que gera o benefício ou se outras coisas que acontecem simultaneamente nas vidas dessas mulheres que as tornam mais saudáveis.

Os pesquisadores dizem que tentaram controlar fatores como fumo, que poderiam afetar os resultados.

'Não é preciso começar agora'

Estudos anteriores já mostraram que o consumo moderado de álcool - não mais do que duas ou três unidades por dia - está ligado a um menor risco de problemas cardíacos e outras doenças.

Além disso, cientistas também mostraram que o álcool pode ter um impacto positivo no corpo, reduzindo a incidência de inflamações, colesterol alto e resistência à insulina.

As bebidas alcoólicas já foram relacionadas, no entanto, a doenças como o câncer de mama.

"Quantidades moderadas de álcool podem oferecer alguma proteção contra doenças cardíacas, especialmente para mulheres que já passaram pela menopausa, mas é importante não exagerar", diz Natasha Stewart, da ONG British Heart Foundation.

"Beber demais não protege o coração e pode inclusive levar a danos nos músculos cardíacos, derrame e pressão alta. Para quem não bebe, certamente não é preciso começar agora."