Comemorado
no dia seis de setembro (6/9), por corresponder à famosa posição sexual 69, o
Dia do Sexo foi criado em 2009, por uma campanha de marketing de uma marca de
preservativos. A data ainda não está no calendário oficial, mas é lembrada e
comemorada por muitos brasileiros.
Conforme
uma mensagem da psicóloga e terapeuta sexual, Regina Navarro Lins, “o Dia do
sexo é uma data fundamental para que os casais reflitam sobre crenças e valores
aprendidos. Se libertem do moralismo e preconceito, só assim será possível
viver com mais satisfação”.
Em
entrevista ao radialista Beto Silva, da rádio Hulha Negra, a sexóloga Sibele
Cristina afirmou: “Sozinhos ou acompanhados, ter prazer é um direito de todos”.
Para aproveitar esta sexta-feira de um jeito diferente, investir na
criatividade, segundo ela, é uma maneira de apimentar a relação.
“Cuidar
da aparência, assistir um filme inspirado, sempre surpreender”, diz. Sibele
enfatiza que tanto os homens como as mulheres devem investir. “Os dois,
principalmente os homens, devem tentar surpreender, as mulheres adoram.
Conversem sobre uma fantasia, faça uma performance”.
Outra
dica, para casais que têm filhos, é a “noite do pijama”. “Que tal organizar uma
noite do pijama na casa de um dos amiguinhos dos filhos? Conversem com a amiga,
levem os filhos para a casa dos pais, tentem se esforçar para ficar sozinhos”.
O quarto também não é o
único lugar para a relação. “Saiam do quarto, vão para a cozinha, para a sala,
banheiro. Tudo que é diferente muda na relação também”, diz.
“Dia do sexo não é todo dia”
Isso
porque ela explica que nem todos os casais têm disposição ou clima para a
prática sexual diária. “É inviável, claro que no início da relação a maioria
dos casais fazem mais sexo. Mas, se torna uma obrigatoriedade, monótono e não é
bom. Sexo é bom com qualidade e não com quantidade”, enfatiza.
Além
da escolha do dia, Sibele afirma que os casais devem perder o tabu de que a
relação deve acontecer somente à noite. “Sexo não tem que ter dia, muito menos
hora. As pessoas têm que saber que é bom em qualquer horário: manhã e tarde,
não só à noite”.
Sexo x diálogo
Para
que um relacionamento seja completo, conforme ela, é necessário ter pelo menos
50% de diálogo e 50% de sexo. “Até porque o sexo um dia vai acabar. Ou por
motivos de doença ou idade. Em certo período paramos de produzir hormônios e
temos que tentar estabelecer a relação por meio do diálogo”.
Homens estão deixando a conquista de lado
Conforme
Sibele, um dos maiores fatos que vem percebendo com seus clientes são que as
mulheres são mais românticas e criativas no ato sexual, e os homens acomodados
estão deixando a conquista diária de lado.
“O
homem tem que saber que a conquista é diária, e não só uma vez. Assim como as
mulheres também devem cuidar de suas aparências, ser criativos, conversarem à
respeito”.
“Sexo é melhor com amor”
Sexo
sem amor, para Sibele, é simplesmente o próprio coito, um ato frio. O
sentimento e o “tesão” são duas coisas essenciais na relação. “Dormir de
conchinha também é amor”, aponta.
Para
finalizar, a sexóloga ainda lembrou: “Faça muito sexo, muito amor, mas nunca
esqueçam: sexo seguro é muito melhor, usem camisinha”.
Textos: Mariana Noronha / reportagem@atribunanet.com
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