Feridas na alma são aquelas que doem mesmo quando não vemos mais o machucado; quando o que causou a ferida não está mais presente e, portanto, no silêncio da noite voltam e incomodam.
Às vezes impedem o sono. E doem... dói o peito, doem os olhos, dói o coração...
São aquelas causadas na infância por abusos, desamor, indiferenças, incompreensão. Ou causadas pela perda irreparável de alguém que era especial na vida da gente. Ou pela mágoa causada por traições de pessoas nas quais depositávamos toda a nossa confiança.
Todos os anos possíveis gastos em terapia podem até amenizar o sentimento doloroso, mas não apagar. O tempo também não apaga. Mesmo se a memória procura mil facetas de “esquecer”, há sempre aquele dia em que um fato ou qualquer outra coisa pode trazer tudo à tona.
Infelizmente, as centenas de mensagens de auto-ajuda também não conseguem curar esse tipo de doença que consome a alma. Remédios são inúteis, quando não prejudiciais mesmo.
E então? Estamos condenados a viver o resto das nossas vidas carregando essa “bola” acorrentada nos pés, como prisioneiros condenados?
Não necessariamente...
O primeiro grande passo é a vontade de se curar. Sem isso, nada feito. Ninguém pode fazer por nós o que não desejamos nós mesmos.
Sabe-se que mesmo fisicamente uma pessoa não pode curar-se sem que haja uma íntima vontade e desejo de se estar curado. Não são os médicos que fazem milagres, eles fazem a parte deles.
Mas o maior trabalho fica por conta da própria pessoa.
Depois... só há um meio de apagar essas cicatrizes que se abrem com frequência: entregar, inteiramente, nossos males nas mãos dAquele que “verdadeiramente tomou sobre si todas as nossas dores”.
Ainda assim não é fácil, pois para entregarmos é necessário tirar uma parte da gente e se desligar dela. E o ser humano não está preparado para isso. Não que ele não queira, mas porque não é mesmo fácil.
É necessário uma enorme força de vontade e um amor profundo por si mesmo e por aqueles que nos amam e querem que estejamos bem.
É necessário tentar esquecer uma página do livro da própria vida, rasgá-la, queimá-la. E depois, é preciso aprender a viver sem essa parte, viver uma vida nova e diferente.
É realmente difícil... mas possível! E possível somente se a própria pessoa se dispõe a isso. É algo pessoal, muito pessoal... pessoal, entre Deus e nós... (Leticia Thompson)
Às vezes impedem o sono. E doem... dói o peito, doem os olhos, dói o coração...
São aquelas causadas na infância por abusos, desamor, indiferenças, incompreensão. Ou causadas pela perda irreparável de alguém que era especial na vida da gente. Ou pela mágoa causada por traições de pessoas nas quais depositávamos toda a nossa confiança.
Todos os anos possíveis gastos em terapia podem até amenizar o sentimento doloroso, mas não apagar. O tempo também não apaga. Mesmo se a memória procura mil facetas de “esquecer”, há sempre aquele dia em que um fato ou qualquer outra coisa pode trazer tudo à tona.
Infelizmente, as centenas de mensagens de auto-ajuda também não conseguem curar esse tipo de doença que consome a alma. Remédios são inúteis, quando não prejudiciais mesmo.
E então? Estamos condenados a viver o resto das nossas vidas carregando essa “bola” acorrentada nos pés, como prisioneiros condenados?
Não necessariamente...
O primeiro grande passo é a vontade de se curar. Sem isso, nada feito. Ninguém pode fazer por nós o que não desejamos nós mesmos.
Sabe-se que mesmo fisicamente uma pessoa não pode curar-se sem que haja uma íntima vontade e desejo de se estar curado. Não são os médicos que fazem milagres, eles fazem a parte deles.
Mas o maior trabalho fica por conta da própria pessoa.
Depois... só há um meio de apagar essas cicatrizes que se abrem com frequência: entregar, inteiramente, nossos males nas mãos dAquele que “verdadeiramente tomou sobre si todas as nossas dores”.
Ainda assim não é fácil, pois para entregarmos é necessário tirar uma parte da gente e se desligar dela. E o ser humano não está preparado para isso. Não que ele não queira, mas porque não é mesmo fácil.
É necessário uma enorme força de vontade e um amor profundo por si mesmo e por aqueles que nos amam e querem que estejamos bem.
É necessário tentar esquecer uma página do livro da própria vida, rasgá-la, queimá-la. E depois, é preciso aprender a viver sem essa parte, viver uma vida nova e diferente.
É realmente difícil... mas possível! E possível somente se a própria pessoa se dispõe a isso. É algo pessoal, muito pessoal... pessoal, entre Deus e nós... (Leticia Thompson)
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