sexta-feira, 24 de novembro de 2017

O verdadeiro amor não morre. Se morre, não é verdadeiro.


 
Hoje me detive na releitura deste artigo de Letícia Thompson e passei a meditar sobre os meus quase 40 anos de vida a dois. Diante de tudo o que aconteceu comigo e meu marido nestas décadas concordei com o texto que diz:
"O amor não morre. Ele se cansa muitas vezes. Ele se refugia em algum recanto da alma tentando se esconder do tédio que mata os relacionamentos.
Não é preciso confundir fadiga com desamor. O amor ama. Quem ama, ama sempre. O que desaparece é a musicalidade do sentimento. A causa? O cotidiano, o fazer as mesmas coisas, o fato de não haver mais mistérios, de não haver mais como surpreender o outro. São as mesmices: mesmos carinhos, mesmas palavras, mesmas horas... o outro já sabe!
Falta magia. Falta o inesperado. O fato de não se ter mais nada a conquistar mostra o fim do caminho. Nada mais a fazer. Muitas pessoas se acomodam e tentam se concentrar em outras coisas, atividades que muitas vezes não têm nada a ver com relacionamentos.
Outras procuram aventuras. Elas querem, a todo custo, se redescobrir vivas; querem reencontrar o que julgam perdido: o prazer da paixão, o susto do coração batendo apressado diante de alguém, o sono perdido em sonhos intermináveis e desejos infindos". 
Pois é. Muitos dão aquela puladinha de cerca ou até mantêm um outro relacionamento fora do casamento para sair da rotina e acender a chama do amor que nutre por sua companheira. Experimentar algo diferente para se certificar que o que tem é o melhor.
O texto diz que "não é possível uma vida sem amor. Ou com amor adormecido. 
Se você ama alguém, desperte o amor que dorme! Vez ou outra, faça algo extraordinário. Faça loucuras, compre flores, ofereça um jantar, ponha um novo perfume..."

É assim amigas que me perguntam como eu e Cristóvam conseguimos viver como namorados. Sempre juntos, andando de mãos dadas, trocando afagos, beijos e abraços a qualquer hora e em qualquer lugar. Estamos sempre procurando surpreender o outro.
"Não permita que o amor durma enquanto você está acordado sem saber o que fazer da vida. Reconquiste! Acredite: reconquistar é uma tarefa muito mais árdua do que conquistar, pois vai exigir um esforço muito maior. Mas... sabe de uma coisa? Vale a pena! Vale muito a pena!". 

Faço minhas as palavras da autora do texto. Vale muito a pena mesmo. Sou testemunha disso. Garanto que hoje, quase 40 anos depois, nos amamos cada dia mais... especialmente nos últimos oito anos, depois que a vida nos deu uma sacodida. Somos amigos, companheiros, amantes, cúmplices... Vivemos um amor maduro, seguro, verdadeiro. Posso dizer sem medo de errar. Nunca fomos tão felizes como agora e com a certeza de que só a morte (ou a vida) poderá nos separar!

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