Existem
razões suficientes para, apesar dos conflitos regionais e locais, das
dificuldades em diversos domínios da vida humana; dos problemas na saúde, no
trabalho, nas famílias; preconceitos, egoísmos, radicalismos, fundamentalismos,
e outras situações incômodas, se acreditar num mundo mais equilibrado, numa
sociedade global mais humanizada e fraterna, principalmente para a grande
maioria dos que têm Fé, daqueles que acreditam numa Justiça Divina, obviamente
mais sábia, mais compreensiva, mais tolerante, porque perfeita,
comparativamente com os sistemas judiciais do homem imperfeito e finito.
O
êxito para a humanidade atingir patamares de bem-estar, neste se incluindo
condições materiais de vida, mas também convicções verificáveis de serenidade
de espírito e Fé, numa vida transcendente e redentora, terá de passar por uma
conduta individual e coletiva, compaginável com o respeito pelos direitos e
deveres que cabem aos cidadãos em concreto e aos Espíritos prudentes,
benevolentes e tranquilos, que em cada indivíduo devem existir.
Exige-se
competência na conduta que a pessoa deve assumir perante a vida e a sociedade.
Conduta como sendo a: «Maneira de agir, atuar, comportar-se em observância a
princípios, valores, orientações e regras. Este fator possui uma característica
interessante: é o único que todas as pessoas podem possuir em igualdade de
condições, independentemente de posição ou formação, pois é fruto apenas da
vontade”. (RESENDE, 2000:45).
A
pessoa de Fé manifesta uma conduta perfeitamente assumida, declarada, exibida
perante os demais seus iguais, e será este seu comportamento que lhe garante um
Poder legítimo, transcendente e que ninguém lho pode usurpar. A sua conduta
ética no exercício da sua Fé ilimitada, garantem-lhe um poder que, sem
violência, sem armas, sem fundamentalismos, se impõe e, de certa forma, subjuga
todos aqueles que, no limite e na dúvida, preferem manter-se, aparentemente,
indiferentes, não hostilizando os detentores deste poder ético da Fé.
A
práxis permanente, coerente e singularmente assumida pelos crentes, no respeito
por aqueles que professam outras ideologias religiosas, aceitando com
tolerância e compreensão os atos litúrgicos que lhes são próprios, credibilizam
a pessoa de Fé e reforçam o seu poder espiritual. A consciência ética da pessoa
de Fé permite-lhe tomar decisões adequadas, face às situações que se lhe
colocam ao longo da vida, porque para ela: «A busca religiosa de valores
principia com a aceitação de Deus como padrão de todas as decisões» (FORELL,
1980:77).
Os
modelos socioeconômicos que ao longo dos séculos têm vigorado em diferentes
pontos do mundo, em contextos culturais diversos e com resultados divergentes,
na maior parte dos casos, estão próximos do esgotamento, dificultando a adoção
de novos processos, outras soluções, porque persistem interesses e objetivos
inconfessáveis em muitos dirigentes políticos, um pouco por todo o
universo.
Continua-se a investir no conflito para ganhar poder estratégico, bélico e hegemônico, destruindo, mutilando e matando homens, mulheres, crianças e idosos inocentes, civis e militares. Muitos dos poderes que os responsáveis pelos diferentes sistemas políticos têm utilizado já se revelaram ineficazes, ou mesmo prejudiciais, por isso cumpre mudar, impõe-se novas políticas, novos processos, condutas compatíveis com a superior condição da dignidade da pessoa humana.
Continua-se a investir no conflito para ganhar poder estratégico, bélico e hegemônico, destruindo, mutilando e matando homens, mulheres, crianças e idosos inocentes, civis e militares. Muitos dos poderes que os responsáveis pelos diferentes sistemas políticos têm utilizado já se revelaram ineficazes, ou mesmo prejudiciais, por isso cumpre mudar, impõe-se novas políticas, novos processos, condutas compatíveis com a superior condição da dignidade da pessoa humana.
As
filosofias e políticas individualistas, nacionalistas e unilateralistas não
conduzem a objetivos verdadeiramente humanos, no contexto de uma sociedade
moderna, democrática, tolerante e solidária. A dilapidação de recursos
materiais nos investimentos bélicos tem-se revelado desastrosa, na medida em
que os principais problemas do mundo não são resolvidos, pelo contrário, alguns
se têm agravado: doença, fome, desemprego e guerras.
O
egocentrismo que caracteriza pessoas e regimes constitui um sentimento cuja
conduta produz mais desigualdade e injustiça. Facilmente se comprova que as
políticas sociais, econômicas e culturais implementadas até ao presente estão
esgotadas na maioria dos países
O
homem só conseguirá reabilitar-se e recuperar a sua dignidade quando se
assumir, na prática, em suas dimensões essenciais, enquanto ser único e
individual, cooperando com o outro seu igual, com o mundo e com Deus, o que se
aplica às organizações, às nações, aos continentes, porque: «O homem só e
autossuficiente é impensável. Se ele quiser realizar-se deve abrir-se livre e
totalmente para Deus que, em seu amor, não se contenta apenas em dar-lhe o ser,
mas deseja unir-se a ele e transformá-lo em si. O homem não está só, está
ligado a todos os outros homens e deve livremente unir-se a eles pelo amor»
(QUOIST, 1985:23).
O
imperativo categórico e o verdadeiro desígnio universal fundam-se, portanto,
numa conduta ética, para com os homens, para com o mundo, para com Deus. O
Poder Ético da Fé, mas também de quaisquer atividades humanas, poderá ser a
chave para a elaboração de soluções de problemas que atormentam e envergonham a
humanidade.
Aquele Poder está acessível a cada pessoa individualmente considerada, desde que o queira utilizar em todas as suas tarefas e em quaisquer situações, porque: «A conduta ética tem a ver com respeito próprio. Sabemos que as pessoas que se sentem bem consigo mesmas possuem o que é necessário para resistir a pressões externas e para fazer o que é certo, e não o que é meramente conveniente, popular ou lucrativo». (BLANCHARD & PEALE, 1988:10.)
Aquele Poder está acessível a cada pessoa individualmente considerada, desde que o queira utilizar em todas as suas tarefas e em quaisquer situações, porque: «A conduta ética tem a ver com respeito próprio. Sabemos que as pessoas que se sentem bem consigo mesmas possuem o que é necessário para resistir a pressões externas e para fazer o que é certo, e não o que é meramente conveniente, popular ou lucrativo». (BLANCHARD & PEALE, 1988:10.)
A
conduta ética revela-se, assim, um poderoso instrumento para solucionar muitos
problemas, alterar situações, melhorar condições de vida pessoais e coletivas,
iniciar um novo e profícuo processo para uma sociedade mais fraterna, para que
cada um alcance, eticamente, o sucesso a que tem direito, porque não ofende a
Deus, nem ao mundo, nem ao outro seu igual, lutar, legítima, legal e
eticamente, por uma vida melhor, individual ou coletiva.
Para
se alcançar tais objetivos, pode-se iniciar o projeto recorrendo aos cinco
princípios fundamentais da tomada de decisões éticas: «Propósito, Pundonor;
Paciência; Persistência e Perspectiva. (…) Os cinco princípios básicos na
conduta ética são também ingredientes de uma realização autêntica e duradoura
na vida» (Ibid.:44).
Clique
aqui para ler mais: http://www.forumespirita.net/fe/accao-do-dia/o-poder-etico-da-fe/#ixzz2tt7hZim8
Nenhum comentário:
Postar um comentário