Neste 20/06 completamos 34 anos de
união. Comemoramos Bodas de Oliveira. Como a Oliveira, representa paz,
tranquilidade e perseverança. São 34 anos somando, não bens materiais, mas,
experiência, crescimento espiritual e amor verdadeiro.
A demonstração de amor requer mais
do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse
real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as
coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas
dúvidas, e que dá uma sacudida em você quando for preciso... Posso dizer que
nestes 34 anos de vida em comum, dividindo (além das despesas) todos os
momentos de alegria, tristeza, dificuldades, farturas, bons e maus momentos,
mais bons que maus, graças a Deus, fomos amigos, parceiros, enamorados,
amantes, cumplices... estamos hoje vivendo uma das melhores fases, senão a
melhor. Mais maduros, confiantes... com dúvidas em relação ao futuro? Quem não
as tem? Mas, com a certeza de que temos um ao outro e de que estaremos juntos,
enquanto Deus nos permitir, de corpo e alma. De que nosso amor amadureceu.
Mas, o que é amor maduro?
“...O amor maduro é a valorização do
melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que
não morreu, mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando
dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de
sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe.
Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz. Só teme o que
cansa, machuca ou desgasta.
Está relacionado com a vida e sua
incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em
paraíso. É feito de compreensão, renda, música e mistério. É a forma sublime de
ser adulto. E, (sem jogo de palavras) a forma adulta de ser sublime e ser
criança.
O amor maduro, é uma relação pacificamente com o que dentro de nós não desistiu de crer, querer, sentir e esperar; do que é maior que a experiência, a dor, o cansaço e os apelos para desertar. E o sol de outono: nítido mas doce. Claro mas sem ofuscar. Suave mas definido. Discreto mas certo. Um sol que aquece até queimar. ” (Artur da Távola)
O amor maduro, é uma relação pacificamente com o que dentro de nós não desistiu de crer, querer, sentir e esperar; do que é maior que a experiência, a dor, o cansaço e os apelos para desertar. E o sol de outono: nítido mas doce. Claro mas sem ofuscar. Suave mas definido. Discreto mas certo. Um sol que aquece até queimar. ” (Artur da Távola)
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