quinta-feira, 19 de junho de 2014

Bodas de Oliveira (Amor Maduro)



Neste 20/06 completamos 34 anos de união. Comemoramos Bodas de Oliveira. Como a Oliveira, representa paz, tranquilidade e perseverança. São 34 anos somando, não bens materiais, mas, experiência, crescimento espiritual e amor verdadeiro.
A demonstração de amor requer mais do que beijos, sexo e palavras. Sentir-se amado é sentir que a pessoa tem interesse real na sua vida, que zela pela sua felicidade, que se preocupa quando as coisas não estão dando certo, que se coloca a postos para ouvir suas dúvidas, e que dá uma sacudida em você quando for preciso... Posso dizer que nestes 34 anos de vida em comum, dividindo (além das despesas) todos os momentos de alegria, tristeza, dificuldades, farturas, bons e maus momentos, mais bons que maus, graças a Deus, fomos amigos, parceiros, enamorados, amantes, cumplices... estamos hoje vivendo uma das melhores fases, senão a melhor. Mais maduros, confiantes... com dúvidas em relação ao futuro? Quem não as tem? Mas, com a certeza de que temos um ao outro e de que estaremos juntos, enquanto Deus nos permitir, de corpo e alma. De que nosso amor amadureceu.
Mas, o que é amor maduro?
“...O amor maduro é a valorização do melhor do outro e a relação com a parte salva de cada pessoa. Ele vive do que não morreu, mesmo tendo ficado para depois. Vive do que fermentou criando dimensões novas para sentimentos antigos, jardins abandonados cheios de sementes. Ele não pede, tem. Não reivindica, consegue. Não persegue, recebe. Não exige, dá. Não pergunta, adivinha. Existe para fazer feliz. Só teme o que cansa, machuca ou desgasta.
Está relacionado com a vida e sua incompletude, por isso é pleno em cada ninharia por ele transformada em paraíso. É feito de compreensão, renda, música e mistério. É a forma sublime de ser adulto. E, (sem jogo de palavras) a forma adulta de ser sublime e ser criança.
O amor maduro, é uma relação pacificamente com o que dentro de nós não desistiu de crer, querer, sentir e esperar; do que é maior que a experiência, a dor, o cansaço e os apelos para desertar. E o sol de outono: nítido mas doce. Claro mas sem ofuscar. Suave mas definido. Discreto mas certo. Um sol que aquece até queimar. ” (Artur da Távola)

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