Para
o Espírito não existe velhice nem desgaste. É sempre novo, porque nele
tudo se renova. Suas possibilidades se revigoram na experiência,
desdobrando-se em novas capacidades.
Ninguém se faz velho por ter vivido um determinado número de anos (só o corpo). Há envelhecimento, quando há desânimo, quando se volta as costas para os ideais. Os anos enrugam a pele mas o abandono do entusiasmo faz rugas na alma. A dúvida, a falta de confiança em si próprio, o temor e a desesperação, são os largos, larguíssimos anos, que fazem inclinar a cabeça e submergir o Espírito.
Ninguém se faz velho por ter vivido um determinado número de anos (só o corpo). Há envelhecimento, quando há desânimo, quando se volta as costas para os ideais. Os anos enrugam a pele mas o abandono do entusiasmo faz rugas na alma. A dúvida, a falta de confiança em si próprio, o temor e a desesperação, são os largos, larguíssimos anos, que fazem inclinar a cabeça e submergir o Espírito.
És tão jovem como a tua fé, e tão velho como a tua
dúvida; tão jovem como a confiança em ti mesmo, e tão velho como o
temor; tão jovem como tua esperança e tão velho como desesperação.
Hoje somos aquilo que fizemos ontem. Portanto acreditemos, amanhã será aquilo que fizermos hoje. Então façamos o melhor.
Na
vida tudo recomeça! O dia, a noite, as estações, as marés e vazantes.
Mas a natureza é cíclica e repetitiva. Nós, não. Nós podemos recomeçar
sempre em nível melhor, com a experiência passada.
Sempre que uma
pessoa passa por uma forte experiência de perda ou enfermidade, vê-se
defronte um convite de recomeço; uma necessidade urgente de correção ou
de readaptação. E pode recomeçar melhor! Seja um novo lar, uma vida
nova, um novo emprego, uma nova atividade, uma transformação de hábitos,
em prol da saúde — se invoca Deus com fé. Ele lhe infunde poder,
descortino e decisão para reconstruir sua vida.
Considera-se fé a
confiança que se deposita na realização de determinada coisa, a certeza
de atingir um objetivo. Assim, ela confere uma espécie de lucidez, que
faz antever pelo pensamento os fins que se têm em vista e os meios de
atingi-los, de maneira que aquele que a possui avança, por assim dizer,
infalivelmente.
A fé sincera e verdadeira é sempre calma. Confere
a paciência que sabe esperar, porque estando apoiada na inteligência e
na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao fim.
Pela fé o ser humano pode revelar valores desconhecidos dele próprio e canaliza-los de modo muito proveitoso à sua alma.
A fé racional e a esperança nos sustentarão.
Recomece melhor! Descubra os seus dons!
A
nossa vida diária se constrói com tijolos de pensamentos, emoções,
reações, palavras, e experiências! Somos todos construtores! Conforme a
qualidade de nossa vida e de nossos propósitos, assim é a construção e
aprimoramento de nossa consciência ou a sua degeneração...
Nossa consciência é formada e reformulada diariamente com a nossa vida.
Tal
como construímos e mantemos nossos lares; assim como organizamos e
levamos avante nossos negócios — com maior ou menor empenho e zelo —
assim também com nossa consciência, que reflete em nossa alma e em nossa
felicidade.
Pelo conhecimento e prática sincera da verdade
estamos aprendendo a manejar sabiamente a nossa vida. Escolher, manter e
aprimorar pensamentos retos; evitar emoções negativas e cultivar
sentimentos nobres; tomar consciência de nossas palavras e atitudes;
agir sensatamente — por certo assegurará uma rica consciência, que nos
abençoará profusamente com progresso interno e externo. É claro que isto
pressupõe aspiração, que as pessoas de íntimo elevado alimentam. E
também disciplina, que bem mostra nossas convicções. O certo é que,
desse modo, conquistamos o respeito dos homens e as bênçãos de Deus.
Por que haveremos de viver vulgarmente, cedendo às inclinações da personalidade, por negligência, ausência de ideal ou preguiça?
Podemos
dizer que a nossa vida e semelhante a uma caravana que caminhava no
deserto penosamente num terreno árido, poeirento. As pessoas que a
compunham tinham uma fé absoluta no guia e, confiadamente,
entregavam-lhe a ele todas as decisões. Gostavam de o fazer, sobretudo
quando, devido ao intenso calor do sol, ele decidia que viajassem de
noite, reservando o dia para dormir.
Certa noite, após uma jornada particularmente esgotante, o guia, de repente, exclamou:
—
Alto! Deter-nos-emos aqui por alguns momentos. Como vêem, atravessamos,
neste momento, um terreno invulgarmente pedregoso. Quero que se abaixem
e apanhem todas as pedras que consigam alcançar. Talvez consigam encher
as bolsas e levá-las assim cheias para casa. Temos que fazer isso
depressa! — Prosseguiu, batendo as palmas — temos apenas cinco minutos;
depois disso, retomaremos a marcha.
Os viajantes, que apenas desejavam um prolongado descanso e um sono repousante, pensaram que o guia tinha enlouquecido.
— Pedras?! — Disseram eles — Quem pensa ele que somos nós?
Somente alguns fizeram o que o guia sugerira: puseram nas bolsas uns quantos punhados de pedras soltas.
— Bem, agora chega! — Disse o guia — Temos que andar de novo!
Enquanto
continuavam a difícil caminhada, durante o resto da noite, todos se
encontravam demasiado cansados para se darem ao incomodo de falar. Mas
todos continuavam a perguntar a si mesmos o que poderiam significar as
estranhas ordens daquele guia.
Quando o sol se levantou no
horizonte, a caravana deteve-se de novo. Todos armaram as suas tendas.
Os poucos viajantes que tinham apanhado as referidas pedras puderam
vê-las detidamente pela primeira vez. Assombrados, começaram a gritar:
— Santo Deus! Todas elas são de cores diferentes! E como brilham! Realmente são pedras preciosas!
Mas esta sensação de júbilo depressa deu lugar a outra de depressão e abatimento:
—
Por que não tivemos o bom senso de seguir as ordens do guia? Se assim
fosse, teríamos apanhado o maior número de pedras possível!
A
viagem da vida e semelhante a esta história, muitas vezes caminhamos por
terrenos áridos, outras vezes encontramos um oásis, outras caminhamos
por terrenos pedregosos, mas tudo isso é para que consigamos a
perfeição.
As vezes, não compreendemos o motivo dessas
dificuldades, e praguejamos contra Deus e contra tudo, mas mesmo assim,
temos que continuar caminhando, nesse trajeto muitos não se revoltam,
mas procuram tirar bom proveito dessa situação, tem esperanças de um dia
melhor e, aproveitam para aprender com essas dificuldades, começam a
conhecer e, suas mentes clareiam, com isso a fé se robustece, e os
problemas agora não mais os fazem sofrer. Começam a compreender seus
semelhantes, sentem agora necessidade de ajudá-los e, fazem de tudo para
os ensinar e facilitar sua caminhada.
Sempre teremos que andar
com esforço próprio, de vez em quando encontraremos um cirineu que nos
dará uma ajuda, assim como, também nós, ajudaremos outros. Mas o mérito
está em conseguir chegar lá no apogeu com esforço próprio. E todos nós
estamos juntos nessa caminhada. Podemos fazer esta viajem de uma maneira
alegre, nos dando as mãos e apoiando-nos mutuamente.
Temos as
lições e os exemplos de Jesus por nosso guia e as pedras no caminho
serão jóias quando a olharmos detidamente. Assim, não podemos
dispensá-las. Temos que ter fé. Apanhá-las, e guardá-las com carinho.
Porque a vida será o buril que as farão brilhar com todo o vigor tal
qual o diamante.
Podemos pedir a Deus nosso Pai, forças para superar os percalços que encontramos no caminho.
Vamos
abrir a sacola, vamos ver as pedras que colhemos, isto é, se confiamos
no nosso guia e as pegamos, com certeza a caminhada valeu a pena, caso
contrário, não desanimemos, pois o amanhã será mais uma oportunidade que
Deus nos oferece para aproveitarmos e conseguirmos também chegar ao
objetivo... colhendo as pedras preciosas.
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