Cada pessoa é instrumento vivo dessa ou daquela realização, segundo o tipo de luta a que se subordina.
“Acharás o que buscas” – ensina o Evangelho, e podemos acrescentar – “farás o que desejas”.
Assim
sendo, se te relegas à maledicência, em breve te constituirás em
veículo dos gênios infelizes que se dedicam à injúria e à crueldade.
Se
te deténs na caça ao prazer dos sentidos, cedo te converterás no
intérprete das inteligências magnetizadas pelos vícios de variada
expressão.
Se te confias à pretensa superioridade, sob a embriaguez
dos valores intelectuais mal aplicados, em pouco tempo te farás canal de
insensatez e loucura.
Todavia, se te empenhas na boa vontade para
com os semelhantes, imperceptivelmente terás o coração impelido pelos
mensageiros do Eterno Bem ao serviço que possas desempenhar na
construção da felicidade comum.
Observa o próprio e encontrarás a extensa multidão daqueles que te acompanham com propósitos escuros na retaguarda.
Eleva-te
no aperfeiçoamento próprio e caminharás de espírito bafejado pelo
concurso daqueles pioneiros da evolução que te precederam na jornada de
luz, guiando-te as aspirações para as vitórias da alma.
Examina os
teus desejos e vigia os próprios pensamentos, porque onde situares o
coração aí a vida te aguardará com as asas do bem ou com as algemas do
mal.
Autor: Emmanuel
Psicografia de Chico Xavier

O blog Espaço Livre foi criado com o propósito de compartilhar textos que venham acrescentar algo à vida das pessoas. Alguns escritos por mim, outros copiados, mas sempre identificando a fonte e os autores. Se alguma vez deixar de faze-lo, ou se algum autor se sentir prejudicado, peço que se manifeste para que possa fazer o devido reparo. Meu único propósito é partilhar conhecimento com os irmãos.
quinta-feira, 28 de maio de 2015
sexta-feira, 22 de maio de 2015
O poder dos abraços: benefícios para a saúde
“Precisamos de 4
abraços por dia para sobreviver. Precisamos de 8 abraços por dia para nos
manter. Precisamos de 12 abraços por dia para crescer”. Esta frase famosa
da psicoterapeuta norte-americana Virginia Satir resume o quanto os abraços são
importantes no nosso dia-a-dia.
Quando damos um
abraço e somos abraçados em troca, temos uma sensação de bem-estar e satisfação
imediata,
mas poucos sabem que, além deste sentimento de felicidade repentina, os abraços
oferecem vários outros benefícios para a saúde física e mental.
Os benefícios do
abraço
1. Faz bem à
saúde
Estudos mostram que os abraços têm o poder
de reduzir os batimentos cardíacos e a pressão sanguínea, além de
diminuir o risco de doenças cardíacas. Isso ocorre, pois a pele possui
uma rede de centros de pressão que ficam em contato com o cérebro por meio de
nervos conectados a vários órgãos, inclusive o coração.
Um abraço também é capaz de fortalecer o sistema
imunológico. A leve pressão no esterno e a descarga emocional ativam o
chakra do plexo solar, que por sua vez estimula a glândula timo. Esta glândula
regula e equilibra a produção de glóbulos brancos, contribuindo para a
manutenção de altos níveis de imunidade.
Por último, os abraços ainda
diminuem os níveis de cortisol, conhecido como o hormônio do estresse.
Altos níveis deste hormônio podem prejudicar a saúde, por isso esta queda na
produção dele é importante.
2. Torna a gente
mais feliz
Dar ou receber um abraço é a forma mais
simples de fazer o corpo liberar oxitocina,
conhecida como o hormônio do amor e da felicidade. Ela aumenta os
sentimentos de apego, conexão, confiança e intimidade e ajuda a curar a
solidão, o isolamento e até a raiva.
O abraço é processado pelo sistema nervoso
como uma recompensa, e por isso tem um impacto importante na mente humana,
fazendo com que tenhamos uma sensação de felicidade e alegria. Não
importa se estamos abraçando ou sendo abraçados, a simples conexão física com o
outro já nos torna mais felizes.
Os abraços ainda ajudam a cultivar a
paciência e demonstrar apreço, além de estimular a liberação de dopamina, o
hormônio do prazer, e serotonina, o hormônio do bem-estar, amplamente associado
ao bom humor.
Por todos estes motivos, os abraços podem inclusive
ser importantes no tratamento da depressão.
3. Reduz o
estresse
Estudos encontraram evidências de que
pessoas que foram mais abraçadas na infância demonstram menos sintomas de estresse na
vida adulta. A afeição física também ajuda a atenuar nossas reações a
situações estressantes e contribui para reduzir a ansiedade.
Outro benefício é o fato de que abraçar
alguém relaxa os músculos, ajudando a liberar e diminuir a tensão no corpo,
deixando-nos mais calmos e relaxados.
Os abraços foram incluídos na mesma
categoria do riso e da meditação. Os três são considerados atividades
que relaxam e nos ajudam a estar completamente presente no momento,
esquecendo temporariamente dos problemas que enfrentamos no dia-a-dia.
4. Oferece
proteção
O toque carinhoso de um abraço ajuda a
criar uma sensação de segurança, já que nos sentimos totalmente protegidos
quando abraçamos alguém que amamos. Além disso, cientistas encontraram
evidências de que os abraços ajudam a reduzir nossas preocupações e medos
existenciais.
Estudos também mostram que as sensações
táteis dos abraços protetores que recebemos de nossos familiares na infância se
mantêm no sistema nervoso quando nos tornamos adultos, e ajudam a aumentar
nossos sentimentos de confiança, autoestima
e amor próprio.
5. Desenvolve
relacionamentos
Os relacionamentos são parte fundamental
das nossas vidas. Amar e ser amado é algo que todos buscamos, e os abraços
podem ser parte importante deste objetivo.
A troca de energia que ocorre durante um
abraço é um investimento no relacionamento, e ajuda a criar empatia e
compreensão. Dessa forma, as relações se fortalecem e adquirem níveis
mais profundos, fato importante pois relacionamentos positivos são
fundamentais para trazer felicidade a todas as
áreas de nossas vidas.
Um abraço ainda pode oferecer conforto a alguém que
esteja passando por um momento ou situação difícil na vida. Às vezes não
temos ideia do quanto uma pessoa pode estar precisando de um abraço, e de como
um contato próximo, mesmo que rápido, pode trazer um sorriso e um pouco de luz
a um dia triste. (Melhor com saúde)
quarta-feira, 20 de maio de 2015
Experimente Hoje
Agradecer a Deus os benefícios da vida e valorizar os recursos do próprio corpo.
Trabalhar e servir além do próprio dever, quanto lhe seja possível.
Observar, ainda mesmo por instantes, a beleza da paisagem que lhe emoldura a presença.
Nada reclamar.
Comentar unicamente os assuntos edificantes.
Refletir nas qualidades nobres de alguma pessoa com a qual os seus sentimentos ainda não se afinem.
Falar sem azedume e sem agressividade na voz.
Ler algum trecho construtivo.
Praticar, pelo menos, uma boa ação, sem contar isso a pessoa alguma.
Cultivar tolerância para com a liberdade dos outros sem atrapalhar a ninguém.
Atendamos diariamente a semelhante receita de atitude e, em breve tempo, realizaremos a conquista da paz.
*****
Francisco Cândido XavierPelo Espírito ANDRÉ LUIZ
sábado, 16 de maio de 2015
Um Minuto Apenas
A natureza do tempo tem sido um dos maiores problemas
filosóficos desde a antiguidade: a passagem do tempo, a forma como ele
flui, a linearidade do tempo, etc.
Santo Agostinho, filósofo cristão e um dos maiores
colaboradores na codificação espírita, elabora um pensamento divertido e
interessante sobre o TEMPO.
Para Agostinho, o tempo existe na mente do homem, porque é na mente do homem que se mantém presentes tanto o passado como o presente e o futuro. E de qualquer forma, é na nossa mente que se encontram esses três tempos, que não são vistos em outra parte: o presente do passado, que é a memória; o presente do presente, isto é, a intuição; o presente do futuro, ou seja, a espera.
*****
E pra nós, o que é o tempo? Será que UM MINUTO (sessenta segundos), faz diferença, é importante?
Vejamos na linda mensagem abaixo o que este pequeno espaço de tempo pode representar em nossa vida.
Fonte: Redação do Momento Espírita, com base no cap. 24 do livro O semeador de estrelas, de Suely Caldas Schubert, ed. Leal. Disponível no CD Momento Espírita, v. 1, ed. Fep. Em 15.07.2011.
terça-feira, 12 de maio de 2015
Afinidade
Afinidade é um dos poucos sentimentos que resistem ao tempo e ao depois.
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
por Artur da Távola
A afinidade não é o mais brilhante, mas o mais sutil, delicado e penetrante dos sentimentos. É o mais independente.
Não importa o tempo, a ausência, os adiamentos, as distâncias, as impossibilidades.Quando há afinidade, qualquer reencontro retoma a relação, o diálogo, a conversa, o afeto no exato ponto em que foi interrompido.
Afinidade é não haver tempo mediando a vida. É uma vitória do adivinhado sobre o real. Do subjetivo para o objetivo. Do permanente sobre o passageiro. Do básico sobre o superficial.
Ter afinidade é muito raro. Mas quando existe não precisa de códigos verbais para se manifestar. Existia antes do conhecimento, irradia durante e permanece depois que as pessoas deixaram de estar juntas. O que você tem dificuldade de expressar a um não afim, sai simples e claro diante de alguém com quem você tem afinidade.
Afinidade é ficar longe pensando parecido a respeito dos mesmos fatos que impressionam, comovem ou mobilizam. É ficar conversando sem trocar palavras. É receber o que vem do outro com aceitação anterior ao entendimento.
Afinidade é sentir com. Nem sentir contra, nem sentir para, nem sentir por, nem sentir pelo. Quanta gente ama loucamente, mas sente contra o ser amado. Quantos amam e sentem para o ser amado, não para eles próprios.
Sentir com é não ter necessidade de explicar o que está sentindo. É olhar e perceber. É mais calar do que falar, ou, quando é falar, jamais explicar: apenas afirmar.
Afinidade é jamais sentir por. Quem sente por, confunde afinidade com masoquismo. Mas quem sente com, avalia sem se contaminar. Compreende sem ocupar o lugar do outro. Aceita para poder questionar. Quem não tem afinidade, questiona por não aceitar.
Afinidade é ter perdas semelhantes e iguais esperanças. É conversar no silêncio, tanto nas possibilidades exercidas quanto das impossibilidade vividas.
Afinidade é retomar a relação no ponto em que parou sem lamentar o tempo de separação. Porque tempo e separação nunca existiram. Foram apenas oportunidades dadas (tiradas) pela vida, para que a maturação comum pudesse se dar. E para que cada pessoa pudesse e possa ser, cada vez mais a expressão do outro sob a forma ampliada do eu individual aprimorado.
por Artur da Távola
sábado, 9 de maio de 2015
Quando Deus Criou as Mães
![]() |
Graciana Sérgia e suas seis filhas. |
Em quê, afinal de contas, ela era tão especial?
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
O bondoso e paciente Pai de todos nós lhe explicou que aquela mulher teria o papel de mãe, pelo que merecia especial cuidado.
Ela deveria ter um beijo que tivesse o dom de curar qualquer coisa, desde leves machucados até namoro terminado.
Deveria ser dotada de mãos hábeis e ligeiras que agissem depressa preparando o lanche do filho, enquanto mexesse nas panelas para que o almoço não queimasse.
Que tivesse noções básicas de enfermagem e fosse catedrática em medicina da alma. Que aplicasse curativos nos ferimentos do corpo e colocasse bálsamo nas chagas da alma ferida e magoada.
Mãos que soubessem acarinhar, mas que fossem firmes para transmitir segurança ao filho de passos vacilantes. Mãos que soubessem transformar um pedaço de tecido, quase insignificante, numa roupa especial para a festinha da escola.
Por ser mãe deveria ser dotada de muitos pares de olhos. Um par para ver através de portas fechadas, para aqueles momentos em que se perguntasse o que é que as crianças estão tramando no quarto fechado.
Outro para ver o que não deveria, mas precisa saber e, naturalmente, olhos normais para fitar com doçura uma criança em apuros e lhe dizer: Eu te compreendo. Não tenhas medo. Eu te amo, mesmo sem dizer nenhuma palavra.
O modelo de mãe deveria ser dotado ainda da capacidade de convencer uma criança de nove anos a tomar banho, uma de cinco a escovar os dentes e dormir, quando está na hora.
Um modelo delicado, com certeza, mas resistente, capaz de resistir ao vendaval da adversidade e proteger os filhos.
De superar a própria enfermidade em benefício dos seus amados e de alimentar uma família com o pão do amor.
Uma mulher com capacidade de pensar e fazer acordos com as mais diversas faixas de idade.
Uma mulher com capacidade de derramar lágrimas de saudade e de dor mas, ainda assim, insistir para que o filho parta em busca do que lhe constitua a felicidade ou signifique seu progresso maior.
Uma mulher com lágrimas especiais para os dias da alegria e os da tristeza, para as horas de desapontamento e de solidão.
Uma mulher de lábios ternos, que soubesse cantar canções de ninar para os bebês e tivesse sempre as palavras certas para o filho arrependido pelas tolices feitas.
Lábios que soubessem falar de Deus, do Universo e do amor. Que cantassem poemas de exaltação à beleza da paisagem e aos encantos da vida.
Uma mulher. Uma mãe.
* * *
Ser mãe é missão de graves responsabilidades e de subida honra. É gozar do privilégio de receber nos braços Espíritos do Senhor e conduzi-los ao bem.
Enquanto haja mães na Terra, Deus estará abençoando o homem com a oportunidade de alcançar a meta da perfeição que lhe cabe, porque a mãe é a mão que conduz, o anjo que vela, a mulher que ora, na esperança de que os seus filhos alcancem felicidade e paz. (Momento Espírita)
Obrigada mainha por ter me dado a oportunidade de ser sua filha. Cuidado de mim e me conduzido para o caminho do bem, com simplicidade porém, muita sabedoria.
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