O episódio envolvendo os irmãos cantores Zezé de Camargo e Luciano serviu para fazermos algumas constatações e reflexões. O modo como o caso foi conduzido pela família foi um exemplo claro da importância de uma estrutura familiar embasada nos princípios da moral, ética e respeito. O patriarca da família, Senhor Francisco, foi logo chamado a intervir e ele não se fez de rogado, exercendo seu pátrio poder com firmeza e serenidade. Chamou os filhos às falas e acalmou a tempestade antes que ela causasse maiores danos, não só na carreira artística dos dois, mas, principalmente, no seio familiar.
Passada a tempestade, vimos na TV o Senhor Francisco lembrando como os seus filhos foram criados, valorizando o respeito mútuo, o trabalho e os laços de família. “Quando havia briga entre os irmãos eu botava os dois de castigo, ajoelhados e abraçados, para que entendessem que eram irmãos e não podiam brigar”, relatou o senhor Francisco, jogando por terra as teorias dos sociólogos e psicólogos de araque que não querem que crianças sejam castigadas pelos seus malfeitos. Castigar não é espancar ou torturar, e para cada caso existe um castigo adequado. Ademais, como sempre digo pé de galinha não mata pinto.
Nem todo pobre é mal educado e imundo, e nem todo rico é bem educado e limpinho. Tudo é uma questão de como somos criados. Crianças bem nascidas, pobres ou ricas, tendo pais educados e zelosos, serão bons irmãos, bons amigos, bons pais ou mães, bons cidadãos. Mas, do jeito que a sociedade está, totalmente fragmentada e carente de valores morais e éticos, como fazer bons filhos? Quem devia dar exemplos, não os tem pra dar. E aí dá nesse caos em que vivemos, sem lei, sem ordem, sem respeito ao próximo, sem paz.
O governo, em vez de promover o controle da natalidade, a Educação familiar, promove a parição desenfreada por parte de meninas de 13, 14, 15, anos, ávidas por receber auxilio natalidade e bolsa família. E tome a botar menino no mundo sem que tenham condição educacional ou financeira para tal responsabilidade. Esta semana mesmo tivemos aqui em Feira de Santana o caso de uma jovem que foi presa por abandono de incapaz. Ela deixou o filho de dois anos sozinho em casa e foi para um bar.
Nossos jovens hoje em dia desconhecem os valores familiares, perderam a referencia da moral, ética e respeito ao próximo. São desprovidos de valores amorosos e espirituais e acreditam apenas nos valores materiais. Algumas religiões proíbem o controle da natalidade, o governo não se interessa pelo assunto, até porque, para os políticos, quanto pior melhor.
Pouca gente entende a gravidade desse assunto. E essa pouca gente não tem poder para mudar o rumo das coisas. Valha-nos Deus!
Cristóvam Aguiar
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