quinta-feira, 20 de junho de 2013

O casamento perfeito



 “O casamento mais perfeito não é o que une pela lei dos homens, mas o que sela a união pelo reencontro do amor”. (Pelo espírito Leonel)

Para uma mulher, talvez não haja nada que melhore mais a sua autoestima do que ser elogiada pelo marido. Ela se renova como uma menina apaixonada e fica bonita, sua expressão facial se enche de brilho e ela se encanta de novo com a vida. Eu costumo responder a um elogio do tipo “você não envelhece. Qual o seu segredo?” É o amor. E quando digo isso, estou revelando o que vem do meu coração. Amo e me sinto amada pelo meu marido. Não nos cansamos de demonstrar isso quer seja através de palavras ou de atitudes, em casa ou em qualquer outro lugar. Para nós isso é muito natural. Um beijo, um abraço, um afago, um eu te amo! Você continua linda! Sai espontaneamente e é retribuído.
Não é porque estamos juntos há 33 anos, (comemorados neste dia 20 de junho) que devemos nos desleixar e deixar de massagear o ego um do outro com palavras de carinho e gestos de amor. Isso nos renova e revigora nosso relacionamento de tal forma que sinto como se estivéssemos começando agora. Acredito que já passamos por todas as crises que um relacionamento duradouro costuma ter. Agora, mais maduros, filhos criados, sem aquele estresse do dia a dia, da jornada tripla de dona de casa e do pai de família que sai cedinho e só retorna à noite, cansado, depois de enfrentar um transito infernal e coisas do gênero, podemos usufruir melhor da companhia um do outro com tranquilidade. Dialogar, trocar ideias sobre qualquer assunto e não somente falar dos nossos problemas.
Claro que para chegarmos até aqui foi preciso acima de tudo amor, além de companheirismo, cumplicidade, compreensão e fé. Sim, fé. Porque se não acreditássemos que a vida continua em outra dimensão e que nada acontece por acaso, que tudo faz parte do nosso aperfeiçoamento. Que felicidade não é riso o tempo todo, que as lágrimas e o sofrimento também são necessários, certamente não estaria aqui agora falando dessa união de três décadas.
Há quem pense que estou escrevendo essas coisas para “me mostrar”, como dizem. Mas, não me importo com comentários desse tipo. Eu apenas estou expressando meus sentimentos, dividindo a alegria desse momento com aquelas pessoas que, como eu, ficam felizes com a felicidade dos semelhantes. Quem me conhece sabe que eu jamais dividi meus problemas com pessoas que nada podem fazer para resolve-los, especialmente os de relacionamento com o meu marido. Nunca um amigo me pergunta como estou para que eu não responda bem, graças a Deus! As vezes até digo que se melhorar estraga. Sei que por conta disso, já despertei inveja de pessoas que não são felizes e por isso querem atrapalhar a felicidade dos outros. Mas, sempre superamos tudo e agora, mais do que nunca, tenho certeza de que “o que Deus uniu, o homem não separa”.
Como Cristovam costuma dizer: “nosso amor estava escrito nas estrelas”. E eu confirmo: estava sim. Nada, nem ninguém, consegue atrapalhar um amor puro e verdadeiro como o nosso.
Quando se ama as formas perfeitas, a plástica, as linhas harmônicas do corpo e tudo isso se vai, o amor também se esvai. Quando se ama aparências e outra realidade se apresenta, o amor acaba. Quando se ama a transitoriedade, o amor morre quando as situações se alteram.
Mas, quando se ama a essência, nada diminui o sentimento. Esse amor é companheiro, solidário, se esmera para que o outro se sinta bem, seja feliz. A sua preocupação é a de fazer a felicidade do outro. Amor assim se perpetua no tempo, independente da soma dos anos, da multiplicação das rugas ou da diminuição da agilidade.
É o amor que sabe envelhecer junto e quanto mais passa o tempo, mais se solidifica.
É assim o que eu sinto por você Cristóvam Aguiar. Meu namorado, meu amante, meu amigo, meu companheiro, meu cumplice, meu eterno amor!

  
           

Nenhum comentário:

Postar um comentário