Imagens de alguns dos nossos bons momentos |
No ano passado eu publiquei este texto e, como estes dias estou um pouco nostálgica,
vou repeti-lo com algumas atualizações.
Desde a infância, enquanto a maioria das
crianças esperavam impacientemente pelo mês de dezembro para comemorar o Natal,
eu ficava ansiosa pela chegada do mês de junho. Férias escolares, fartura na
roça. E os festejos juninos sempre foram os que eu mais apreciei. Forró,
quadrilhas, fogueiras, fogos, sempre me alegraram mais. Pensando nestas coisas,
resolvi pesquisar um pouquinho sobre este mês e encontrei o seguinte:
Junho é o sexto mês do calendário gregoriano. O
seu nome é derivado da deusa romana Juno, rainha do céu, mulher do deus
Júpiter, senhor do universo. Em 21 de junho ou próximo a esse dia, o Sol atinge
o ponto mais ao norte em sua trajetória pelo céu; é o solstício de junho,
começo do verão no Hemisfério Norte e do inverno no Hemisfério Sul. O inverno é
sempre muito esperado por nós sertanejos, época de fartura. Um clima gostoso,
especialmente para os casais enamorados. Não foi à toa que escolheram em junho
o dia dos namorados. Embora se diga que a escolha foi por ser véspera do dia de
Santo Antônio, tido como santo casamenteiro.
E, como não acredito em
coincidências e que nada acontece por acaso, foi justamente neste mês, no dia
20, há 33 anos, que eu e Cristóvam Aguiar, decidimos, como diz a música de Luiz
Gonzaga, "ajuntar os troços". A partir de então, assim como na
música, "o que é meu, o que é teu /é só nosso". Até mesmo os
problemas nunca foram apenas meu ou seu, e juntos, sempre encontramos uma
saída. Estamos certos de que a nossa missão aqui é juntos, unidos, feitos um só...
Tenho a convicção de que ninguém
chega até nós por simples coincidência. E ninguém permanece em nossa vida por
um simples acaso. Pessoas nos encontram ou nós as encontramos sem querer, não
há programação de quando as encontraremos. Assim, pensamos que existe um
destino em que cada um encontra aquilo que é importante para si. As pessoas que
entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, com algum propósito.
Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça
nada, ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar. O
universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo umas
com as outras. Essas pessoas entram em nossa vida, muitas vezes de maneira tão
estranha, que nos intrigam. Mas, cada uma delas é especial, mesmo que o momento
seja breve, mesmo que nos cause dor, mágoa, com certeza elas nos deixarão
alguma coisa para nosso aprendizado e crescimento. Nos darão uma chance para
resgatarmos alguma dívida do passado ou adquirirmos créditos para o futuro.
Nestes 33 anos de convivência, nos
quais tivemos muito mais momentos felizes do que infelizes, aprendi que a
felicidade na nossa vida depende de nós e não de circunstâncias externas, e que
lidar com a vida poderá ser mais leve se relevarmos muitas coisas.
Conviver é também sinônimo de sabedoria, de treino de amor que oferecemos ao outro e a nós mesmos. Porque não há como amar alguém sem se aperceber de oferecer primeiro amor a nós mesmos, e que se agirmos assim com mais autoestima, com certeza, não nos magoaremos com tanta facilidade. Mas, se no caminho da vida surgirem as inevitáveis frustrações, não podemos esquecer que esta existência é um exercício para o nosso espírito que é eterno e muito maior que os nossos altos e baixos.
Conviver é também sinônimo de sabedoria, de treino de amor que oferecemos ao outro e a nós mesmos. Porque não há como amar alguém sem se aperceber de oferecer primeiro amor a nós mesmos, e que se agirmos assim com mais autoestima, com certeza, não nos magoaremos com tanta facilidade. Mas, se no caminho da vida surgirem as inevitáveis frustrações, não podemos esquecer que esta existência é um exercício para o nosso espírito que é eterno e muito maior que os nossos altos e baixos.
Para arrematar, como estamos nos
aproximando do Dia dos Namorados, a letra desta música (bem que poderia ter
sido escrita por mim) de Flávio José “Sem Não Nem Talvez”, que dedico ao meu eterno namorado, Cristóvam Aguiar:
Eu e você somos tão nossos/ Que
às vezes penso que você sou eu/ Eu sem você sou qualquer troço/ Do mesmo jeito
é você sem eu/ Eu sem você sou a metade,
da metade, da metade/ De quase todo nada/Definitivamente, decidamente/ Eu sem
você sou nada/
Mas nada simplesmente nada/ Vai tirar da estrada/ O
que a gente fez/ Pois tudo que plantamos juntos/ Que colhemos juntos é que vai
ter vez/ Adoro ser teu ombro amigo/
E quero estar contigo minha companheira/ Deus queria que a gente se queira/ Pela vida inteira, sem não nem talvez/ Na vida a gente nasce flor/ Pra fecundar o amor/
E então criar raiz/ Pra germinar feito semente/ Mas infelizmente a vida não tem bis/
Então vamos viver o amor/ Vamos colher a flor/ Vamos morrer raiz/ Nascer semente todo dia/ Num chão de alegria/ Pra gente ser feliz/ Eu e você
E quero estar contigo minha companheira/ Deus queria que a gente se queira/ Pela vida inteira, sem não nem talvez/ Na vida a gente nasce flor/ Pra fecundar o amor/
E então criar raiz/ Pra germinar feito semente/ Mas infelizmente a vida não tem bis/
Então vamos viver o amor/ Vamos colher a flor/ Vamos morrer raiz/ Nascer semente todo dia/ Num chão de alegria/ Pra gente ser feliz/ Eu e você
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