segunda-feira, 15 de julho de 2013

A paz que trago hoje em meu peito…

Alimentamos tantas ideias equivocadas sobre o que é, de fato, sentir-se em paz… Normalmente, atribuímos este sentimento ao sucesso das empreitadas que fazemos na vida, aos fatores externos… Mas, na verdade, é um estado da alma que é resultante das muitas lições que nos são ensinadas todos os dias… E principalmente, de como reagimos a elas…
O texto de hoje nos fala sobre esses aprendizados…
Boa leitura!
“A paz que trago hoje em meu peito é diferente da paz que eu sonhei um dia…
Quando se é jovem ou imaturo, imagina-se que ter paz é poder fazer o que se quer, repousar, ficar em silêncio e jamais enfrentar uma contradição ou uma decepção. Todavia, o tempo vai  mostrando que a paz é resultado do entendimento de algumas lições importantes que a vida nos oferece. A paz está no dinamismo da vida, no trabalho, na esperança, na confiança, na fé…
Ter paz é ter a consciência tranquila, é ter certeza de que se fez o melhor ou, pelo menos, tentou…
É assumir responsabilidades e cumpri-las, é ter serenidade nos momentos mais difíceis da vida…
É ter ouvidos que ouvem, olhos que veem e boca que diz palavras que constroem…
É ter um coração que ama…
É não querer que os outros se modifiquem para nos agradar, é respeitar as opiniões contrárias, é esquecer as ofensas…
É aprender com os próprios erros, é dizer não quando é não que se quer dizer…
É ter coragem de chorar ou de sorrir quando se tem vontade…
É ter forças para voltar atrás, pedir perdão, refazer o caminho, agradecer…
É admitir a própria imperfeição e reconhecer os medos, as fraquezas, as carências…
A paz que hoje trago em meu peito é a tranquilidade de aceitar os outros como são e a disposição para mudar as próprias imperfeições.
É a humildade para reconhecer que não sei tudo e aprender até com os insetos…
É admitir que nem sempre tenho razão e, mesmo que tenha, não brigar por ela.
A paz que hoje trago em meu peito é a confiança naquele que criou e governa o mundo…
A certeza da vida futura e a convicção de que receberei, das leis soberanas da vida, o que a ela tiver oferecido…
Às vezes, para manter a paz que hoje mora em meu peito, é preciso usar um poderoso aliado chamado silêncio.
Lembre-se de usar o silêncio quando ouvir palavras infelizes,
quando alguém estiver irritado,
quando a maledicência lhe procurar,
quando a ofensa o atacar,
quando a crítica o ferir,
quando escutar uma calúnia,
quando a ignorância o acusar,
quando o orgulho o humilhar,
quando a vaidade o provocar.
O silêncio é a gentileza do perdão que se cala e espera o tempo, por isso é uma poderosa ferramenta para construir e manter a paz…”

(Redação do Momento Espírita)

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