segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Ligar-se a Deus



  “… A forma não é nada, o pensamento é tudo. Orai, cada um, segundo as vossas convicções e o modo que mais vos toca; um bom pensamento vale mais que numerosas palavras estranhas ao coração…” – (Capítulo 28, item 1.)
▬  No passado buscávamos Deus entre os:
  Cultos,
   Cantos,
  Incensos, 
  Oferendas,
  E holocaustos.
Era necessária uma repre­sentação semi material, apropriada ao nosso estado de adiantamento e à nossa capacidade de entendimento espiritual.
  Desde os velhos tempos do monoteísmo do grande Amenhotep 4º ou Akhnaton e o do iluminado Moisés.
▬  Até as numerosas e antigas religiões politeístas, como a dos:
  Hindus,
  Gregos,
  Egípcios,
  Romanos, 
  Germanos,
  E babilônios...
... A criatura humana atravessou uma longa fase de ama­durecimento espiritual. Atualmente, as nossas relações com a Divindade têm caráter introspectivo.
  Se antes a nossa busca se concretizava na exterio­ridade das coisas, hoje, porém, a fazemos em “Espírito e em Verda­de”, (1) ou seja, na essência de nós mesmos.
A introspecção: processo pelo qual prestamos atenção a nos­sos próprios estados e atividades internas, conduz as criaturas a se identificar com a maior de todas as fontes de poder do Universo:
  Deus – manifestação onipresente em todas as suas criações.
Voltar-se para dentro de si mesmo talvez não seja uma atitu­de:
  Constante,
  Espontânea,
  E natural na maioria dos seres humanos...
... Por possuírem o hábito de ocupar mais seus sentidos com as impres­sões externas do que com as realidades interiores das coisas.
▬  Muitos indivíduos vivem dentro de um círculo vicioso, na ân­sia desmedida:
  De estímulos aparentes,
  Com as impressões de fora,
  Mantendo-se constantemente ocupados,
  Nutrindo-se energeticamente só desses estímulos físicos.

Contudo, não podemos ignorar ou des­valorizar as fases evolutivas do homem, pois viver para fora é ainda uma necessidade existencial de muitos na atualidade.
  E é dessa for­ma que farão pontes ou conexões entre o mundo interno e o exter­no, entendendo gradativamente que a vida exterior é um reflexo da vida interior.

▬  A busca às fontes de crescimento e renovação espiritual:

  Ini­cia-se vivendo para fora e aos poucos,
  Tomando consciência da vida em si mesmo,
  Portanto, tudo está perfeito na criação universal.

Viver exteriormente não exclui viver interiormente. São etapas in­terligadas de um longo processo de aprendizagem evolucional.
 Perceber, no entanto, a verdadeira realidade do mundo que nos rodeia é fator imprescindível para vivermos bem na intimidade de nós mesmos.

▬  Nossa vida:
  Mais lúcida,
  Mais Íntegra,
  Mais prazerosa,
  Mais criativa e indissolúvel...

... Se desenvolve dentro de nós mesmos, nas atividades recônditas dos pensamentos, dos sentimentos, da imagi­nação produtiva e da consciência profunda.

  Interiorizar-nos na oração, vivendo cada vez mais a pleni­tude da vida por dentro.

▬  Faculta-nos observar:
  O que somos,
  Quem somos,
  E o que realmente está acontecendo em nossas vidas.

Faci­lita também nossa percepção entre o “real” e o “imaginário”, dimi­nuindo as possibilidades de iludir-nos ou fantasiarmos fatos e ocorrências.

▬  “Não sabeis que sois um templo de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós?” (2)

Tomar contato com “Deus em nós” possibilita trazer à nossa visão atual uma translúcida consciência, que nos permite reavaliá-la convenientemente.
  Faculta igualmente localizar os enganos e reformular percepções, para que possamos identificar a realidade tal qual é, pois viver ignorando o significado de nossos atos e im­pulsos é desvalorizar o nosso processo evolutivo, passando pela vida na inconsciência.

Cultivar o reino espiritual em nós facilita-nos escutar a ver­dade que Deus reservou para cada uma de suas criaturas.

▬  Também no cultivo desse reino aprendemos que a felicidade não é determi­nada por eventos ou forças externas:
  Mas no silêncio da alma,
  Onde a inspiração divina vibra intensamente.

Paulo de Tarso escreve aos Efésios:
“… Que Ele ilumine os olhos dos vossos corações, para saberdes qual é a esperança que o Seu chamado encerra…” (3)

▬  Buscar a Deus com os “olhos do coração”, na expressão paulina é reconhecer que:

  Somente olhando para dentro de nós mesmos,
  Descobrindo o que Deus escreveu em todos os cora­ções,
  É que conseguiremos alcançar a plenitude da vida abundan­te.

E entregarmo-nos a partir daí a Sua Orientação e Sabedoria, sem restringir-nos a “resultados esperados”.
Essa a forma mais consciente de orar.
 O mais alto sistema de intercâmbio com a Vida em nós e fora de nós é a oração, escutar a Deus no âmago da própria alma.


Pelo espírito Hammed.
Da Obra Renovando Atitudes.
Psicografado por Francisco do Espírito Santo Neto.

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