Imaginemos,
por um minuto, que mundo maravilhoso seria a Terra, se todos perdoassem!...
Se todos perdoassem, a ventura celeste
começaria de casa, onde todo companheiro de equipe doméstica perceberia que a
experiência na *vida é diferente para cada um e, por isso mesmo, teria
suficiente disposição para agir em apoio dos associados da edificação em
família, a fim de que venham a encontrar o tipo de felicidade pessoal e correta
a que se dirigem.
Se todos perdoassem, cada grupo na
comunidade terrestre alcançaria o máximo de eficiência na produção do bem
comum, porquanto, em toda parte, existiria entendimento bastante para que a
inveja e o despeito, o azedume e a crítica destrutiva fossem banidos para
sempre do convívio social.
Se todos perdoassem, o espírito de
competição, no progresso das ciências e na efetivação dos negócios, subiria
constantemente de nível moral, suscitando as mais belas empresas de
aprimoramento do mundo, porque o golpe e a vingança desapareceriam do
intercâmbio entre pessoas e instituições, com o respeito mútuo revestindo de
lealdade os menores impulsos à concorrência, que se fixaria exclusivamente no
bem com esquecimento do mal.
Se todos perdoassem, a guerra seria
automaticamente abolida no Planeta, de vez que o ódio seria erradicado das
nações, com a solidariedade traçando aos mais fortes a obrigação do socorro aos
mais fracos, não mais se verificando a corrida de armamentos e sim a emulação
incessante à fraternidade entre os povos.
Se todos perdoassem, a saúde humana
atingiria prodígios de equilíbrio e longevidade, porquanto a compreensão
recíproca extinguiria o ressentimento e o ciúme, que deixariam, por fim
assegurar, entre as criaturas, terreno propício à obsessão e à loucura, à
enfermidade e à morte.
Quando todos aprendermos a perdoar, o
amor entoará hosanas, de polo a polo da Terra, e então o Reino de Deus fulgirá
em nós e junto de nós para sempre.
Emmanuel (Espírito) / Francisco C. Xavier
Nenhum comentário:
Postar um comentário