quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

Amar o Amor

     Amar!...Eis o único meio de sermos felizes.
     Amar com sublimidade, amar com desapego, amar o amor!...
     Direis: que significa amar o amor?
     O amor é o sentimento que traduz todos os ensinamentos de Jesus. Ele é a chave que abre todas as portas. É a luz que ilumina todas as estradas. É a bússola e o cajado do viajor. Por meio dele venceremos todas as provas, superaremos todas as situações.
     Para sentir assim o amor, muito teremos que lutar dentro de nós. Precisamos, como nas sábias lendas infantis, “vencer o dragão”.

          Em nós há um acúmulo de energias latentes. Essas energias são forças geradoras. Em estado potencial elas são cegas. Mal dirigidas, fazem-nos viver num inferno, em vida. Arrastam-nos para o caos das baixas paixões, dos sentimentos inferiores.

     E, como para se descer é muito fácil, não percebemos que estamos afundando. As trevas se nos assemelham à luz, e as consequências dessa descida é dor, desespero e angústia.

     Essas energias, no entanto, são a vida da nossa vida, quando bem dirigidas e controladas, não tendendo nem para a direita nem para a esquerda, conservando-se no fiel da balança, e desse modo equilibradas elas nos conduzem a um céu na Terra.

     Portanto, pelo amor, no seu verdadeiro sentido, pelo amor equilibrado, alcançaremos a felicidade sonhada.

     Todos amam, mas poucos são felizes, apesar de amarem. É que o amor quase sempre é interesseiro e egoísta.
     Não é fácil sentir o amor na sua vibração mais pura. O amor desinteressado, que renuncia e é enérgico, quando precisa ser. Amor que não vê barreiras nem preconceitos, raça nem família: “Minha mãe e meus irmãos são todos aqueles que fazem a vontade do Pai que está nos Céus”. Assim se expressou Jesus.
     Quando conseguirmos fazer da humanidade a nossa família, e do universo a nossa pátria comum, então estaremos vivendo o Amor com A maiúsculo.

          Nesse dia, seremos todos felizes de verdade e não haverá precipícios, barreiras, empecilhos, nem trevas à nossa frente. À nossa aproximação, tudo cederá, tudo se transformará.
     Lutemos, caros irmãos, pela conquista desse sentimento que encerra toda a grandeza de Deus.
     Não percamos as oportunidades que surgirem de nos reformarmos, de transformarmos em nós tudo que seja contrário à nossa evolução. Assim estaremos amando o amor.

(De “Vem!...”, de Cenyra Pinto)

Publciada em Forum Espirita

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