Tomamos
conhecimento através de leitura em revistas especializadas, que “a informação
científica tem sido um dos insumos básicos para o desenvolvimento científico e
tecnológico de uma nação. No atual momento vivenciado pela sociedade contemporânea
há um reconhecimento que a ciência, tecnologia e inovação constituem-se fatores
diferenciadores do desenvolvimento social e econômico de países e regiões”
(Rocha & Ferreira, 2004).
Nos dias atuais o
homem já conta, entre outras coisas, com a cirurgia virtual, investigações com
células-mãe, robótica, telefones por internet, televisões de plasma, viagens
espaciais, prevendo-se para o futuro, computador de DNA, base permanente na
Lua, energia limpa, missão tripulada para Marte, cura do câncer, transplante de
cabeça, viagem para o centro da Terra, etc., etc... E tudo isto em pouco mais
de 130 anos, já que no inicio do século passado, o homem ainda precisava da
tração animal para se locomover, a lâmpada elétrica de Edison, apareceu no ano
de 1879, e que a viagem inaugural do “14-Bis” aconteceu em setembro de 1906.
Entretanto, neste
mesmo curto período, o homem já conviveu com duas grandes guerras e outras
regionais, que levaram dor e lágrimas para milhões, o que nos leva a concordar
que o avanço cientifico e tecnológico não foi acompanhado pelo indispensável
avanço moral e espiritual. E é por esta razão que a Espiritualidade Maior vem
nos advertindo (1): “Iluminemos o raciocínio sem descurar o sentimento”.
Sem isto, o homem continuará a monumentalizar cidades importantes e a
estabelecer engenhos para destruí-las; levantar embarcações que se alteiam como
sendo palácios flutuantes e a criar o torpedo que as põe a pique; asas
metálicas poderosas que, em tempo breve, transportam o homem, através de todos
os continentes e aprumar os bombardeiros para destruir suas casas; alçar a
cirurgia às inesperadas culminâncias e aprimorar as técnicas do aborto;
realizar incursões a pleno espaço, examinando do alto os processos mais seguros
para efetuar aniquilamentos em massa pelo foguete balístico.
“A
intelectualidade requintada entretece lauréis à civilização, mas, por si só,
não conseguiu, até hoje, frenar o poder das trevas”. Por insto é que Jesus
colocou como primeiro ensinamento: “Espíritas, amai-vos!”.
(1) Emmanuel –
“Livro da Esperança”.
Editor - O
mensageiro - agosto 2012
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