Segundo a reflexão de Sócrates a
virtude não é uma ciência que possa ser ensinada. Ela é um atributo
natural de alma, daqueles a quem a providência divina, por escolha,
dotou.
Assim, se o ser encarnado nesse mundo de aprendizados e
expiações, não apresenta em suas ações essa prática, deve exercer a sua
missão com o que lhe foi concedido pelo Criador.
Cada qual com o seu cada qual, cada um com a sua sentença!
A
alma e o corpo formam um veículo de experiência. Um instrumento
impactante para instrumentar a realidade divina. Buscando se fizer pleno
em compreensão o lado divino se manifesta por seu intermédio.
As
práticas virtuosas, entretanto, podem e devem ser assimiladas por
aqueles que não apresentam a presença da virtude em seu estado original.
Através de exercícios espirituais, disciplina, observância de um código
doutrinário e de conduta.
Escusado está, quando a busca de tais
propósitos, se turvam pelo chumbo do preconceito religioso ou dogmático,
que costuma se instalar na mente e consciência através da seletividade.
Esses
buscadores, desprovidos do incondicional, terminam por provocar mais
mal a se mesmo, aos que convivem com ele e o observam, como referência.
O
ego, lastro atávico, tem a missão de proporcionar e manter a
sobrevivência do ser encarnado. Para isso, estende e mantem os seus
tentáculos, como um polvo.
Quem se encontra na trilha do espiritual
deve atentar que as coisas espirituais se diferem do que é material. Ser
vigilante em suas conclusões. Consultando sempre o que vem do seu
próprio coração e sentimentos simples.
Quando o ser parte para a vida
espiritual, o ego estende os seus tentáculos como uma cilada. Buscando
voltar o missionário ao lastro original. Em sua missão de preservar, o
ele toma novas configurações ardilosas.
Desestimulando a vontade e confundindo a mente.
O
Apóstolo Paulo em suas missivas adverte que o amor pode tomar ou se
expressar como hipocrisia. O mal toma configurações aceitáveis e
relativas quando justificado. A fraternidade exercida sem honra conduz o
buscador a se tornar instrumento seletivo dos seus próprios propósitos e
de grupos.
A perseverança deve ser encontrada na oração e a
esperança vista com regozijo. As práticas espirituais recebidas devem
ser compartilhadas com outros. O exercício e prática do perdão para que
os que nos ferem não se tornem instrumentos do nosso aprendizado,
somente pela dor.
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