sexta-feira, 6 de julho de 2012

Sua Conduta Comportamental

      Nestes dias de hoje, você ao fazer uma análise do comportamento humano nas áreas sociais, religiosas e até familiar, sem muita dificuldade irá perceber a lacuna que existe entre o fazer e o exigir que outros façam por você. O proceder de algumas personalidades no “Movimento Espírita” ganha um misto de “autoridade” mais imposta pelo “tempo de casa” do que pela ASSIMILAÇÃO correta do Espiritismo em suas bases consoladoras. Você já deve ter percebido que no Evangelho de João encontramos  o seguinte:
      “Se me amais, guardai os meus mandamentos. E eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará outro consolador, para que fique eternamente convosco, o Espírito da Verdade, a quem o mundo não pode receber, porque não o vê, nem o conhece. Mas vós o conhecereis, porque ele ficará convosco e estará em vós. – Mas o Consolador, que é o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em meu nome, vos ensinará todas as coisas, e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito.” (João, XIV: 15 a 17 e 26)  
      Não sei se você notou, mas tenho percebido uma grande confusão no meio espírita com relação ao JULGAMENTO da vida alheia, e isso muitas vezes parte de quem menos se espera, ou seja, de pessoas que apresentam uma vasta gama de conhecimentos, tecerem comentários negativos ou até fazendo campanhas contra “fulano” ou “beltrano”, esquecendo completamente da Indulgência, Benevolência e Perdão. Basta dar uma olhadinha em seu livro dos Espíritos na questão 886, que você irá se deparar com esta proposta em relação à caridade compreendida por Jesus.
      Algumas pessoas têm confundido Consolador com Condenador, fazendo julgamento da vida alheia como se fossem juízes da Divindade. Uma hora é um trabalhador que se separou e ganha a crucificação de ser malhado ou até impedido de fazer algo, mas ninguém quer saber primeiro o motivo da separação... Outra hora, é alguém que está obsediado, simplesmente por não compactuar com as supostas ideias pessoais do Presidente da casa, logo é afastado dos trabalhos...
      Não recordo em nenhum momento de Jesus condenar alguém, sempre apontava “O CAMINHO” e nunca deixava o equivocado para baixo, em várias passagens Ele fechava o Atendimento dessa forma: “Vá e não tornes a pecar”.
      Esse “vá”, não lhe parece ser mais uma oportunidade do que um julgamento? Acredito que sim. Jesus estaria dizendo a mim e a você “Ei! vá lá, faça as pazes consigo mesmo, força viu?”, e ainda apresenta a vacina para não ser pego novamente em ato imprudente quando diz: “Não tornes a pecar”. Aqui você percebe que Jesus estava mostrando a estrada correta para sua evolução, para evitar os dissabores ou as intempéries e consequências de seus resultados ruins.
      Lembre-se que aquilo que faz questão de expor dos outros, pode ser seu grande segredo. Sem fazer nenhuma crítica, mas apenas observações, procure observar sua conduta pessoal se está de acordo com a consolação ou se você está conjugando o verbo errado, condenado àquele que cai em vacilação. Se somos seguidores de Jesus, precisamos exercer mais compreensão e tolerância para com os equívocos alheios, assim como os Benfeitores têm para conosco... O Espiritismo não é o Cristianismo redivivo?
      Diz um adágio popular que a “ocasião faz o ladrão”, mas prefiro acreditar que a ocasião faz o bom cidadão!
      Ao ler esse texto, você se sentiu condenado ou consolado?
*Célio Faria
*Célio Faria da Silva é Psicoterapeuta Holístico, Escritor, Coach, Palestrante Motivacional e pesquisador do comportamento humano.
Orador, escritor e trabalhador espírita da Sociedade Guarapari de Estudos Espíritas
Para Solicitar palestras e outros trabalhos realizados pelo autor, escreva para assessoria.terapeutacelio@gmail.com  ou ligue para (27)3361-3442 ou 3261-0973
Blog: www.terapeutacelio.blogspot.com

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