Nesta quinta-feira, dia 08, comemora-se o “Dia Internacional da Mulher”. A data foi escolhida para marcar o dia em que um grupo de mulheres trabalhadoras, por terem reivindicado direitos trabalhistas, foram trancadas num galpão de uma fábrica que foi incendiada com elas dentro, num cruel e brutal assassinato coletivo.
A data serve também para comemorar a emancipação política e social da mulher. Sim, porque antigamente as mulheres, às vezes ainda adolescentes, casavam-se e tornavam-se empregadas domésticas dos seus maridos, cuidando da casa, dos filhos, cozinhando, lavando, passando roupa e prestando serviços sexuais ao marido. Sequer tinham direito a voto nas eleições, pois eram consideradas incapazes.
Como sabemos, a mulher foi à luta, aos poucos conquistou seu espaço na sociedade e na política, disputa postos de trabalho de igual para igual com os homens, e embora ainda sejam muito discriminadas, esse quadro parece ser irreversível.
Já vai muito longe aquele fatídico dia do massacre. Vão longe também os dias em que Betty Friedan e suas seguidoras feministas queimaram sutiãs em praça pública, declarando a liberdade sexual das mulheres. Com o advento da pílula anticoncepcional, ter filhos passou a ser uma escolha, e não uma obrigação. Casar também passou a ser uma opção.
Mas, o que a mulher ganhou em direitos, perdeu em essência. O gênero feminino é, de certo modo, frágil. Mesmo que aparentemente. Ela precisa dessa fragilidade para atrair o sexo oposto. O homem pode até aceitar que ela trabalhe, que participe da vida pública, que tenha uma vida independente. Mas não vai querer se deitar com uma mulher masculinizada, da mesma forma que elas não gostariam de se relacionar com homens afeminados. Existem as exceções, é claro. Mas eu estou falando de gente normal, de uma relação entre um macho e uma fêmea.
Uma mulher tem peculiaridades que a maioria dos homens sequer supõe. Ela é sensível ao amor, gosta de se sentir desejada, quer se fazer mais bonita para o homem que ama. Mesmo aquelas que preferem uma vida celibatária, em algum momento vão desejar ter um homem só pra si. E é aí que a mulher manifesta toda a essência do seu ser.
Eu só vejo um problema em tudo isso, que é o mau uso que estão fazendo da liberdade sexual. Quando Mary Quant lançou a minissaia, foi um escândalo, como foi um escândalo também quando foi usado o primeiro biquíni. O corpo de uma mulher é tão lindo que parece ser sagrado. Não deve ser maculado com filhos indesejados, doenças venéreas, promiscuidade, drogas, libertinagem ou qualquer outra coisa que fuja às regras do bem viver. E um lembrete aos covardes: Em mulher não se bate!
Um beijo para todas vocês.
*Cristóvam Aguiar é escritor, radialista e jornalista.
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