segunda-feira, 4 de março de 2013

Como Ser Um Bom Espírita?



          Em qualquer recanto que se esteja o sobressalto, a certeza de que não mais é possível olhar o mundo com a inocência de antes, a consciência de que movimentos e atitudes, modos e tendências devem ser revistos para que o espírito acompanhe, sem desfalecer, as transformações planetárias em curso.
         O Espiritismo avança a largas braçadas, educando corações e mentes, mas, ainda assim, muitos espíritas conscientes  e sinceros se defrontam, inúmeras vezes, com questionamentos dolorosos acerca do melhor modo de agir perante ocorrências nem sempre felizes que o surpreendem cotidianamente, em todos os setores.
         Como o espírita deve ser, como deve agir?
         André Luiz nos alerta que ser um bom espírita não significa benevolência absoluta com tudo e com todos e nem tampouco severidade na mesma medida.
         "É necessário escolher atitude e posição de equilíbrio", diz, entre outros preciosos indicadores comportamentais, na mensagem selecionada para esta semana, não esquecendo de colocar que devemos conhecer a nós mesmos, para que efetuemos essa escolha com mais segurança e verdade...
         Como ser um bom Espírita?
         O espírita deve ser verdadeiro. Mas não agressivo, manejando a verdade a ponto de convertê-la em tacape na pele dos semelhantes.
          Bom. Mas não displicente que chegue a favorecer a força do mal, sob o pretexto de cultivar a ternura.
         Generoso. Mas não perdulário que abrace a prodigalidade excessiva, sufocando as possibilidades de trabalho que despontam nos outros.
          Doce. Mas não tão doce que atinja a dúbia suavidade, incapaz de assumir determinados compromissos na hora da decisão.
         Justo. Mas não implacável, em nome da justiça, impedindo a recuperação dos que caem e sofrem.
          Claro. Mas não desabrido, dando a ideia de eleger-se em fiscal de consciências alheias.
         Franco. Mas não insolente, ferindo os outros.
          Paciente. Mas não irresponsável, adotando negligência em nome da gentileza.
         Tolerante. Mas não indiferente, aplaudindo o erro deliberado em benefício da sombra.
         Calmo. Mas não sossegado que se afogue em preguiça.
          Confiante. Mas não fanático que se abstenha do raciocínio.
          Persistente. Mas não teimoso, viciando-se em rebelar-se.
          Diligente. Mas não precipitado, destruindo a si próprio.
         "Conhece-te a ti mesmo", diz a filosofia, e para conhecer a nós mesmos, é necessário escolher atitude e posição de equilíbrio, seja na emotividade ou no pensamento, na palavra ou na ação, porque, efetivamente, o equilíbrio nunca é demais.

ANDRÉ LUIZ.



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