Wilton José Tavares Lima nasceu no dia
18 de dezembro de 1948, em Nazaré das Farinhas. Filho de Hugo Lima (alfaiate) e
Zaira Tavares Lima. Aos 14 anos veio morar em Feira de Santana, onde concluiu
os estudos. Sempre teve o desejo de estudar Medicina. Prestou vestibular na
Escola de Medicina da Universidade Católica do Salvador, e em 03 de dezembro de
1974 se formou médico. Em 1975 foi para o Rio de Janeiro fazer especialização
em Gastrenterologia na Rio Clínica, onde surgiram várias oportunidades de
trabalho, mas, sempre quis se firmar em Feira de Santana, para onde retornou em
1976, e montou consultório no Edifício Zé Domingos.
Neste mesmo ano ingressou nos quadros da
Prefeitura Municipal e começou a trabalhar como médico em um Posto de Saúde, no
bairro Caseb, hoje Unidade Básica de Saúde Nossa Senhora de Fátima. Também em
1976 começou a trabalhar para o Sindicato dos Empregados do Comércio de Feira
de Santana e no Hospital Dom Pedro Alcântara. Já em 1983 iniciou no Hospital
Regional Clériston Andrade.
Casou-se em 1977 com Arlete Andrade
Lima com quem teve quatro filhos (Felipe (falecido), Fernanda, Flávia e
Kamila). Durante toda sua vida mostrou ser um homem caridoso, que teve a
simplicidade como sua marca. Faleceu no dia 29 de maio deste ano de 2013,
deixando muitas lições. Bom filho, bom marido, bom pai e bom amigo. Todos que
conviveram com ele são unânimes em afirmar. Convidadas a falar sobre o pai, as
suas filhas escreveram:
“Nosso Pai
Agradecemos imensamente a Deus por ter
nos presenteado e dado o privilégio de sermos filhas de um homem admirável, de
um caráter sem igual, de um amor incondicional, um ser humano como poucos.
Com o nosso pai aprendemos a respeitar,
ser honestas, aprendemos que o amor pode transformar. Muitos falam do amor de mãe que é diferente,
maior para muitos, mas nunca pensamos assim, pois sempre fomos amadas por todos
lados. Temos uma mãe/pai e tivemos um pai/mãe, nunca soubemos distinguir a
diferença desse amor que dizem existir.
Tivemos um pai que nos colocava no colo
mesmo já adultas, e enxugava nossas lagrimas “como só uma mãe faz”, um amigo
com quem sempre pudemos contar, um herói que nos fazia sentir seguras, um pai
que depositou em sua esposa e filhos todos os seus sonhos, que dedicou todos os
seus dias à nos fazer felizes, um homem que abriu mão de muitas coisas, de
riquezas até, simplesmente por se contentar em estar em casa com esposa,
filhos, netos, genros “debaixo de suas asas” como dizia.
Uma pessoa que encontrou a felicidade em
amar e é muito amado, pois a sua morte não o tirou de dentro dos nossos
corações. Todos os dias, até o ultimo dia de sua vida, dissemos e ouvimos: Eu
te amo!
Durante o processo de tratamento o nosso
pai continuou nos surpreendendo, nos ensinando, nos dando lições de vida. A
saudade nos faz chorar... mas, sorrir ao conversarmos e falarmos dele, pois o
nosso pai foi o nosso orgulho”.
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