segunda-feira, 7 de outubro de 2013

O poder de um gesto

“A criatura que serve pelo prazer de ser útil
progride sempre e encontra mil recursos dentro
de si mesma, na solução de todos os problemas.”
(Emmanuel / Francisco C. Xavier, Livro “Fonte Viva”)


Seguimos pela vida animando, no íntimo, o desejo de viver em paz e no clima da serenidade.

Festejamos alegremente quando somos tratados, pelos outros, na ambiência da cortesia, do respeito e da fraternidade – gestos que nos proporcionam reconhecido bem-estar.

Nossos sonhos e ideais estão repletos de expectativas no desejo de que o mundo se transforme num oásis aprazível, onde possamos desfrutar as delícias de um local confortável.

Apenas não podemos olvidar que a vida nos devolverá tudo aquilo que a ela dermos.

Se realmente queremos colher benesses, favores e conforto, junto daqueles que conosco caminham, não temos outra alternativa senão ofertarmos as mesmas dádivas aos irmãos de jornada.

Cada gesto que desencadeamos trará consigo, de retorno, como reflexo natural, a mesma intensidade e natureza que a ele imprimirmos. Um gesto bom nos devolverá a bondade, um gesto infeliz, por certo, fará retornar a infelicidade. A escolha sempre será nossa.

Com gestos de fraternidade, por onde passarmos será possível construir a atmosfera da compreensão e da tolerância, virtudes imprescindíveis para a consolidação de um mundo de equilíbrio.

Com gestos de educação e respeito pelas opiniões e modos de vida alheios, conseguiremos evitar o preconceito que tanto ódio, mágoas e rancores têm produzido no seio da coletividade em que mourejamos.

Com gestos de bondade e solidariedade, teremos plenas condições de aliviar os padecimentos daqueles que sofrem mais do que nós, em quaisquer setores da vida humana.

Com gestos de paciência e resignação, será plenamente possível carregar as nossas provações e resgates, retirando dessas situações as experiências e lições de que carecemos, isso, obviamente, em busca da perfeição espiritual que estamos desejando.

Com gestos de esforço e perseverança, superaremos as dificuldades e barreiras que tentam impedir a nossa caminhada de prosperidade, rumo ao cumprimento dos deveres sociais que nos são atribuídos.

Com gestos de confiança e fé na proteção divina, que segue conosco, nenhum obstáculo impedirá que alcancemos a plenitude das realizações e metas que delineamos.

Com gestos de sensibilidade e amor, conseguiremos identificar as dores que ferem os corações de tantos irmãos, criando a possibilidade de laborar para, pelo menos em parte, aliviar os padecimentos que os atormentam.

Com gestos de humildade e compreensão, nos calaremos diante de uma discórdia ou manteremos silêncio ante uma acusação indevida e maldosa, tudo isso para preservar a harmonia que deve reinar junto de nós.

Há muito, Francisco de Assis já nos avisou que é “dando que se recebe”. Então, jamais poderemos alegar ignorância diante da quantidade incomensurável de informações que recebemos no quotidiano.

Incontestavelmente, cada gesto que emitimos trará o reflexo de mesma natureza e intensidade. O bem permanecerá com o bem, já o mal ficará com o mal. Cada qual decide que caminho seguir.

Reflitamos...   



por Waldenir Aparecido Cuin
Fonte: O Consolador

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